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Saúde

Estilo de vida e cuidados nos ambientes podem ajudar a evitar doenças respiratórias

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Inverno colabora para aumento de infecções e episódios agudos de condições crônicas de saúde

No inverno, é comum a convivência com espirros, tosse e coriza. Esses são sintomas respiratórios, que podem derivar de infecções ou episódios agudos de doenças crônicas. Essa ativação de diferentes quadros de saúde faz com que o período mais frio do ano demande ainda mais cuidados para garantir o bem-estar no dia a dia.

A médica Naiane Melissa Dartora Santos, coordenadora da Medicina Preventiva do Círculo Saúde, explica que o frio intenso, a baixa umidade do ar, as alterações bruscas de temperatura e o aumento da poluição atmosférica são fatores que irritam as mucosas respiratórias. Isso favorece o aparecimento dessas doenças. A aglomeração em locais fechados é outro aspecto que implica na incidência maior de infecções respiratórias, já que a disseminação dos vírus ocorre pelo ar.

“Por isso, devemos manter os locais bem ventilados e arejados. Um cuidado essencial na proteção e prevenção é a lavagem frequente das mãos, pois esta é uma via de transmissão importante. Essa higienização deve ser feita preferencialmente com água e sabão. Outras medidas como proteger a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, também são muito importantes”, detalha.

A prevenção também passa pelo estilo de vida: manter uma boa hidratação, ter uma alimentação equilibrada com frutas, verduras e legumes e praticar exercícios físicos são medidas de estímulo ao sistema imunológico. Nos ambientes, a orientação é evitar exposição a ácaros presentes em pelos de animais de estimação, carpetes, tapetes, cortinas, fumaça de cigarro, poeira e mofo.

Além disso, a vacina da gripe é uma aliada contra as formas mais graves de influenza. O uso de máscaras, o que foi amplamente praticado durante o período mais grave da pandemia de covid-19, segue recomendado. O fisioterapeuta Ney Stedile, mestre em Ciências Pneumológicas, adiciona a sugestão de manter o nariz higienizado com a lavagem com soro.

Fisioterapeuta Ney Stedile – Crédito: Círculo Saúde/Divulgação.

Embora a recuperação de doenças respiratórias costume evoluir bem, há casos de piora no quadro. “Geralmente essa condição é mais comum em pessoas com imunidade mais baixa, que tenham uma doença de base além da infecção respiratória adquirida. Também é comum, pelo mesmo motivo de imunidade, em pessoas mais idosas (acima de 60 anos) e crianças (em especial as prematuras)”, pontua Stedile.

Nesses casos especialmente, é preciso ficar atento à evolução do quadro, para não deixar a situação se agravar. “A hora de procurar o médico é quando os sintomas ficarem mais intensos, com febre persistente, dificuldade para respirar ou falta de ar, ronqueira ou chiado no peito, tosse persistente com catarro espesso e quadros arrastados com duração de mais de cinco dias”, descreve Naiane.

• Principais doenças respiratórias no outono/inverno:

Infecções por vírus respiratórios causando frequentemente quadros de gripe, resfriado, laringite, faringite e bronquite. Mas, também é um período em que ocorrem episódios agudos nas doenças crônicas respiratórias como crises de rinite alérgica e de asma, exacerbação da bronquite crônica, da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e do enfisema pulmonar. Além de outras infecções bacterianas como sinusite, otite, amigdalite e pneumonia.

• Como prevenir doenças respiratórias

1. Mantenha-se bem hidratado. Procure ingerir bastante líquido, especialmente água, durante o dia;

2. Mantenha o ambiente que você está sempre bem arejado e limpo;

3. Evite exposição a locais com fumaça e outros poluentes;

4. Evite as exposições prolongadas às baixas temperaturas e use roupas adequadas para proteger-se do frio;

5. Evite permanecer muito tempo em ambientes com ar condicionado ou em locais com ar seco demais; tenha cuidado redobrado com mudanças de temperatura.

6. Fique atento aos sintomas de chiado, febre e tosse persistentes, procure um médico;

7. Evite contato com pessoas resfriadas, gripadas ou com outras doenças transmissíveis por via respiratória; caso tenha contato, opte por fazer uso de máscara e lembre-se de higienizar as mãos após contato com água e sabão e fazer uso de álcool 70%;

8. Lave suas mãos com frequência e evite o contato das mãos sujas com mucosas (olhos, nariz e boca);

9. Procure realizar uma atividade física do seu gosto que mantenha seu corpo sempre em movimento e auxilie na parte cardiorrespiratória.

• Cuidados a serem tomados no processo de recuperação

1. Mantenha boa hidratação e alimentação;

2. Procure a prática de algum exercício físico aeróbico orientado;

3. Evite exposição a baixas temperaturas, ou mudanças bruscas, e busque agasalhar-se de forma adequada.

Fontes: médica Naiane Melissa Dartora Santos e fisioterapeuta Ney Stedile

Flavia Noal | Ricardo Dini

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Saúde

Dia D: Saúde oferta vacinas contra gripe e HPV neste sábado na Praça Dante Alighieri

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Foto por Cristiane Barcelos

Se chover, a ação será transferida para a Casa da Cultura

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) realiza, neste sábado (10/05), o segundo Dia D de vacinação contra a gripe (Influenza) e, na oportunidade, também oferta doses contra HPV para jovens de 15 a 19 anos que nunca tenham recebido esse imunizante. A iniciativa ocorre das 9h às 16h.

A ação será realizada na Praça Dante Alighieri. A vacinação contra HPV será concentrada no Centro de Atenção ao Turista (CAT) da Praça, devido à necessidade de acesso ao sistema para verificação de registro. Os jovens devem apresentar um documento de identificação e a carteira de vacinação (se tiver).

Já a vacina da gripe será realiza em tenda montada na Praça, que será instalada nas proximidades do CAT. Se chover, toda a vacinação será realizada na Casa da Cultura, no mesmo horário programado.

A vacina contra a gripe está liberada para os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde (veja abaixo). Até o momento foram vacinadas pelo menos 30,6 mil pessoas, enquanto o público-alvo é de 193,1 mil.

Serviço: Dia D contra gripe e HPV
10/05 – 9h às 16h
Praça Dante Alighieri (se chover, toda a ação será na Casa da Cultura)
Gripe (grupos prioritários): na tenda
HPV (15 a 19 anos nunca vacinados): no CAT da Praça

Públicos contemplados para vacinação contra a gripe (definidos pelo Ministério da Saúde)
Crianças de 6 meses a 5 anos, 11 meses e 29 dias
Pessoas com 60 anos ou mais
Gestantes
Puérperas (mulheres até 45 dias após parto)
Trabalhadores da saúde
Indígenas
Pessoas em situação de rua
Professores dos ensinos básico e superior
Profissionais das forças de segurança e salvamento
Profissionais das Forças Armadas
Pessoas com deficiência permanente
Caminhoneiros
Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso
Trabalhadores portuários
Trabalhadores dos Correios
Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais

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Saúde

Estado recebe mais de 900 mil doses de vacina contra a gripe para distribuir aos municípios

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Fernando Frazão/Agência Brasil

A quarta remessa de imunizantes já começou a ser distribuída pela Secretaria Estadual da Saúde para as Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS). Ao todo, o Ministério da Saúde disponibilizou para o Estado 964 mil doses do imunizante que combate o vírus da influenza.

As vacinas são levadas do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) para as CRSs, onde os municípios devem fazer a retirada das doses. Considerando as quatro remessas, o Rio Grande do Sul já recebeu mais de 3,2 milhões de doses, o que representa cerca de 60% da população estimada nos grupos prioritários, formados por aproximadamente 5,2 milhões de pessoas.  

Distribuição por CRS (4ª Remessa)

1ª CRS (sede Porto Alegre – 66 municípios, sem considerar Porto Alegre): 235.420

2ª CRS (sede Frederico Westphalen – 26 municípios): 18.060

3ª CRS (sede Pelotas – 21 municípios): 76.560

4ª CRS (sede Santa Maria – 33 municípios):  53.180

5ª CRS (sede Caxias do Sul – 49 municípios): 93.670

6ª CRS (sede Passo Fundo – 62 municípios): 58.890

7ª CRS (sede Bagé – 6 municípios): 16.930

8ª CRS (sede Cachoeira do Sul – 12 municípios): 18.900

9ª CRS (sede Cruz Alta – 12 municípios): 12.310

10ª CRS (sede Alegrete – 11 municípios): 40.970

11ª CRS (sede Erechim – 33 municípios): 20.570

12ª CRS (sede Santo Ângelo – 24 municípios): 27.200

13ª CRS (sede Santa Cruz do Sul – 13 municípios): 30.770

14ª CRS (sede Santa Rosa – 22 municípios): 20.550

15ª CRS (sede Palmeira das Missões – 26 municípios): 14.740

16ª CRS (sede Lajeado – 37 municípios): 28.930

17ª CRS (sede Ijuí – 20 municípios): 20.480

18ª CRS (sede Osório – 23 municípios): 37.260

Porto Alegre: 138.570

Meta de vacinação

A meta é vacinar 90% das gestantes, das crianças e dos idosos. Para os demais grupos que serão vacinados na estratégia especial não é estipulada uma meta, visto que o número de pessoas é apenas estimado.

Apesar de os imunizantes ficarem disponíveis durante todo o ano nas unidades de saúde, a recomendação é que a população alvo busque se vacinar o quanto antes, preferencialmente antes do inverno, época de maior transmissibilidade de vírus respiratórios.

Grupos prioritários para a vacinação

Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;

Gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto)

Idosos (a partir dos 60 anos de idade)

Trabalhadores da saúde

Professores dos ensinos básico e superior

Indígenas

Pessoas em situação de rua

Profissionais das forças de segurança e de salvamento

Profissionais das Forças Armadas

Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais

Pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros

Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso)

Trabalhadores portuários

Trabalhadores dos Correios

Funcionários do sistema de privação de liberdade

População privada de liberdade e adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas

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Saúde

Mais de mil pessoas faltaram a consultas agendadas em UBSs na primeira quinzena deste mês

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UBS/Crédito: Cristiane Barcelos/Arquivo

O número de pessoas que agendou consulta e não compareceu chega a 1260 na primeira quinzena de abril, em Caxias do Sul.

As faltas são referentes a consultas com médico clínico ou de Estratégia Saúde da Família (ESF), ginecologista e pediatra. O número refere-se a todas as UBSs, pois aquelas ainda não inseridas no sistema Agenda+UBS realizam agendamentos semanais nos próprios serviços.

Segundo a prefeitura, as faltas impactam nos serviços de saúde, uma vez que o horário é reservado para o atendimento àquele paciente. Ao marcar e não comparecer, o usuário tira a oportunidade de outra pessoa consultar.

O número de faltas na quinzena corresponde a 114 por dia. A Secretaria Municipal da Saúde orienta aos pacientes que marcarem consultas e não puderem comparecer, que comuniquem a sua UBS com antecedência para que a vaga possa ser repassada a outro usuário.

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