Cultura
Uma semana para celebrar 133 anos de diversidade cultural
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Caxias do Sul comemora aniversário com farta variedade de atrações no calendário e de origens no povo
133 anos após a emancipação política, Caxias do Sul comemora a semana de 14 a 20 de junho com farta programação (disponível neste link). E um inédito bolo gigante sabor baunilha recheado com doce de leite e chocolate, elaborado por alunos e professores do curso de Gastronomia do SENAC, com apoios de Roseflor Alimentos, MultiMercados e Big Festa, que promete abalar as estruturas dos compromissos de baixa caloria da população na Praça Dante Alighieri, dia 20, às 15h.
Mais do que pelo próprio significado, a data merece lembrança quando, com certa frequência, muitos dos próprios caxienses tendem a esquecer de que matéria é feita Caxias do Sul. Um bom indício pode estar em uma escola, como tantas outras, de um bairro industrial do município.
Dos 642 estudantes matriculados na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Marianinha de Queiroz, 52 são estrangeiros – ou têm origem estrangeira. Quase 10% do total. Quase duas salas de aulas cheias. Não é uma exceção na rede municipal de ensino, onde há aproximadamente mil crianças e adolescentes que não falam português (o número não para de crescer). Alguns estão aprendendo. Outros estão ensinando professores a arranharem os rudimentos do espanhol, do francês, do wolof ou do creolle. Inglês quebra o galho para os dois lados.
Não é sequer o caso mais expressivo entre as escolas mantidas pela Secretaria Municipal de Educação (SMED). A vizinha EMEF Abramo Pezzi, por exemplo, ostenta número ainda maior de venezuelanos. Mas é na variedade das bandeiras internacionais que o Marianinha se destaca. Reunidos para um bate-papo sobre as experiências e vivências em solo caxiense, alunos e familiares de diversas origens fazem a biblioteca da escola do Bairro São Cristóvão adquirir dimensões globais.
“A vida do imigrante é dor e sofrimento”, proclama o haitiano Teófilo Milissete, o mais extrovertido e porta-voz não oficial do grupo.
Mas nada nem perto da filha, estudante do 2º ano – esta sim, um fenômeno. Não só da capacidade pessoal de comunicação. A espertíssima Maria Luisa Padilha Milissete se constitui em um exemplar cada vez mais raro de caxiense: é nascida em Caxias do Sul. E representa o futuro do município que se orgulha de possuir e exibir, em um de seus principais acessos, um monumento nacional dedicado ao imigrante.
(Para quem está preocupado com o quão estranho possa ser este futuro, eis a imagem: uma jovem com o cérebro funcionando a 200 quilômetros por hora e um pai fazendo o que pode para alcançar. Soa familiar?)
“Trabalho existe, mas é difícil. Muito difícil. Tem que persistir, porque você sabe que a sua mãe, seus irmãos, todo mundo que ficou para trás está contando com você”, afirma.
Ao contrário do que alguém possa imaginar, portanto, o imigrante não renuncia a uma imensa fatia da própria vida para se livrar de bagagem indesejada. Mas para carregar mais.
“Ninguém deixa sua casa, seu país e sua família para trás porque quer. Quando você sai, você assume a responsabilidade sobre todos os que ficam. Até para decidir o dia em que enterram quem morre, porque depende do seu dinheiro. E você sabe que não vai conseguir voltar para se despedir”, descreve Teófilo.
Barriga cheia, criança feliz
Sempre pode haver um nível adicional de complicação para quem toma a (mais dura do que parece) decisão de tentar a vida em um país desconhecido. Segundo Yordany Moises Ramires Bonalde, marido de Luisanny Del Valle Ramires Morero e pai de Angel David e Moises David, é um pouco mais fácil de se encaminhar a documentação necessária para a regularização e busca de trabalho no Brasil para os emigrados do Haiti. Quando se é venezuelano é que a coisa complica.
“Há casos muito urgentes e a dificuldade para se conseguir a legalização é enorme. Chega a demorar seis meses para quem vem da Venezuela. E enquanto isso, não se consegue trabalho. O refugiado é uma pessoa sem documentos”, explica.
Residente nacional há cerca de três anos, apenas há poucos meses Ramírez conseguiu regularizar a papelada. E entrar para um segmento de trabalhador que está gravado a fogo no código genético de Caxias do Sul: o dos metalúrgicos. Até conquistar a vaga, porém, foram tempos de luta pela sobrevivência em borracharias, postos de combustíveis e lavagens de carro.
“Foi um pouco mais difícil para quem chegou no meio da pandemia”, revela.
E um pouco mais difícil para quem cruzou a linha da Venezuela com o Brasil por Pacaraima, em Roraima. Aí, o relato se assemelha ao de um cenário de guerra – que muitos brasileiros, nativos ou não, se acostumaram (e isso, talvez, seja um problema) a ver em fartas doses nas imagens de noticiários, nos últimos três anos. Luisny Kariny Benavente Rojas passou três noites dormindo nas ruas da cidade fronteiriça antes de ser acolhida. Não foi exatamente um alívio.
“Vi horrores acontecendo no abrigo”.
Horrores no modo turbo: sozinha, Luisny trouxe sob sua vigília os filhos Luisangely, 13 anos, Yosneiker, 10, Yosneiber, oito, Yosneider, cinco, e Yosnir. quatro. O pai das crianças ficou para trás.
“É uma decisão muito difícil para uma mãe”.
Que foi tomada, para Luisny, quando o caçula foi diagnosticado com desnutrição (cujos sintomas exibe no corpo franzino) e o segundo mais novo da fila desmaiou de fome pela segunda vez. Outras duas crianças padecem de uma hérnia e complicações glandulares jamais tratados adequadamente.
Ela está realizada com o que encontrou em Caxias do Sul.
“A educação é muito melhor aqui. Na escola eles têm comida. Todos os dias. A escola liga para ver o que passou se um deles falta à aula. E nos ajudaram com roupas e cestas básicas. Até uma pessoa nos acolheu na moradia dela sem pedir nada em troca”, revela.
No que depender de Luisny, entretanto, o improviso tem data de validade para terminar.
“Somos muito gratos. Muito gratos. Mas não queremos viver de favor. Sou trabalhadora. Quero trabalhar”.
Em uma cadeira a poucos metros de distância, na biblioteca da EMEF Marianinha de Queiroz, no Bairro São Cristóvão, Jorge Alejandro Zapata Garcia acena positivamente com a cabeça para as palavras da compatriota. Ao mencionar o filho de 14 anos, comenta:
“Santiago, o meu mais velho, até já esqueceu como é passar fome”.
A caçula Alejandra Raquel, estudante do 1º ano, ainda chora. Mas o motivo agora é outro:
“Ela acorda a casa toda para vir para a escola”, ri o pai.
Não é caso isolado.
Yordani Moises Ramires Bonalde traz informações similares sobre os filhos Angel e Moises.
“Eles querem vir para a escola até no sábado e no domingo”.
O riso se espalha pelo recinto, pois a situação é idêntica em todas as casas.
Zapata, que perdeu 40 quilos para a fome na Venezuela, cala o grupo ao externar o sentimento que une cada uma das famílias na sala:
“Para o migrante, pátria é o povo que te dá pão”.
‘Todo mundo ganha alguma coisa’
Para professores e equipe diretiva da EMEF Marianinha de Queiroz, a súbita chegada de tantos sotaques diferentes tem sido um desafio constante. A maioria das crianças em idade de alfabetização traz – naturalmente – a língua materna como primordial. Vários apresentam algum nível de comprometimento – físico ou mental. E aí já surge um primeiro choque de realidade.
AEE, as três letrinhas, que quase qualquer família com crianças em idade escolar sabe que remetem à Atendimento Educacional Especializado, são uma novidade completa para vários dos recém-chegados. Alguns jamais passaram pelo serviço nos países de origem. Muitas vezes, porque ele sequer existe. E ao desembarcarem em Caxias do Sul, para muitos deles, o mundo se abriu.
“Temos o caso de um estudante com autismo que foi rejeitado em todas as escolas por onde passou na Venezuela. Ele não tinha sequer o diagnóstico quando chegou. Agora está totalmente vinculado com os professores. Temos outra que achavam que tinha deficiência, porque falava rápido demais, e, na verdade, agora ela está sendo investigada para superdotação e altas habilidades. Há outro, também com autismo, que sofria muito quando se desorganizava, e agora se maravilha lendo em português. A mãe chegou a chorar quando viu”, relata a professora Vivian Antunes da Silva, encarregada do atendimento de muitos dos alunos estrangeiros.
Não é fácil. Para lado nenhum. Vivian não esconde o receio de não dar conta da missão. O abismo que separa a novidade da zona de conforto. Mas revela que as recompensas são proporcionais.
“Há um espanto com a parte amarga, mas uma alegria muito grande com a parte boa. Uma mãe deixou de se desesperar pela primeira vez quando chegou aqui e viu que havia estrutura e protocolo para lidar com alunos especiais. Temos a Marie, que chegou nos anos iniciais falando creolle, francês, espanhol. E arranhando o inglês. Em quatro meses de trabalho, ela já estava lendo em português”.
A diretora Arlete Maria Pasquali aponta um traço característico dos emigrados.
“A disponibilidade e o interesse das famílias. Eles valorizam muito a escola. Os pais são muito presentes”.
Do outro lado, os estudantes brasileiros há mais tempo retribuem com curiosidade e satisfação em descobrir as diferenças na vida e nos lugares de origem dos novos colegas.
“As trocas são extremamente positivas para o aprendizado. Todo mundo ganha alguma coisa”, ensina Arlete.
O que há em comum
133 anos após a emancipação política e 148 anos após o início da colonização italiana, mãos de muitos matizes e de todos os tipos de calos sabem o que fazer com as cartas – sejam as de uma partida de escova, bríscola, ou aquelas que a vida dá. E não é só no dialeto típico das famílias que chegaram depois dos primeiros habitantes da região que se pode lamentar pelo lance de má fortuna. Na Caxias do Sul de 2023, a mesma farinha de milho que é matéria-prima da polenta também se transforma em arepa.
“É claro que todos sentem saudade. É claro que todos pensam em voltar para seus países um dia. Mas agora estamos aqui. Nossa vida é aqui”, afirma o haitiano Teófilo Milissete.
Às vezes, quem chega de longe apenas com a roupa do corpo, uma malinha modesta, a certidão de nascimento e a ânsia por conseguir um emprego pode até se tornar prefeito.
A vontade de conquistar o próprio sustento e ver o filho dormindo feliz de barriga cheia parece unir quilômetros e hemisférios de distância.
Fotos: Lucas Munaretti
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Cultura
Sesc Caxias do Sul promove edição especial do Café Literário durante a Semana do Rock
Publicado em
2 meses atrásem
30/06/2025
Com Rafa Iotti
O Sesc Caxias do Sul convida o público para uma experiência única que une literatura e música em celebração à Semana do Rock.
No dia 19 de julho de 2025 (sábado), das 10h às 11h, acontece mais uma edição do Café Literário, com o tema:
Poemas Amplificados: Quando a Canção Vira Palavra, com Rafa Iotti
Nesta vivência poético-musical, Rafa Iotti propõe um olhar sensível e literário sobre letras de músicas de rock. A proposta é desconstruir a canção — tirando o som — para revelar a poesia que existe nas palavras. E depois, reconectar com a música, percebendo como melodia e ritmo amplificam o sentido do texto. Uma experiência que mistura leitura, escuta e criação.
O evento será realizado na Cafeteria do Sesc Caxias do Sul, com entrada franca e classificação livre, proporcionando um espaço acolhedor para reflexão, sensibilidade e expressão artística.
Café Literário – Semana do Rock
Poemas Amplificados: Quando a Canção Vira Palavra
Com Rafa Iotti
Cafeteria do Sesc Caxias do Sul – Rua Moreira César, 2462, Bairro Pio X
19 de julho de 2025 (sábado)
Das 10h às 11h
Entrada franca | Classificação livre
Sobre o convidado:
Rafa Iotti é professor, escritor e autor de dois livros de poemas publicados pela editora 7Letras. Com sensibilidade e paixão pela palavra, ele transforma letras em poesia viva, promovendo encontros entre literatura e música de forma acessível e envolvente.
Foto GZH: https://images.app.goo.gl/1MpLm6joPD9sX6mM6
Mais informações podem ser obtidas diretamente no Sesc Caxias do Sul ou pelo WhatsApp: (54) 97400-6374
Cultura
Canta Caxias chega à 26ª edição com diversidade de repertórios e grupos de várias regiões
Publicado em
2 meses atrásem
13/06/2025
Festival de coros tem apresentações gratuitas na Casa da Cultura e contará com participação diária do Coro Municipal.
O tradicional Canta Caxias, promovido pela Secretaria Municipal da Cultura, chega à sua 26ª edição celebrando a diversidade do canto coral com apresentações gratuitas na Casa da Cultura Percy Vargas de Abreu e Lima, de 18 a 22 de junho, no Teatro Pedro Parenti. Os espetáculos iniciam às 19h30 nos dias 18, 19 e 20, e às 18h nos dias 21 e 22. A entrada é franca, com sugestão de doação de 1kg de alimento não perecível. Os ingressos devem ser retirados antecipadamente na bilheteria da Casa da Cultura, das 9h às 17h, sem fechar ao meio-dia. Também haverá distribuição de ingressos na hora, com início duas horas antes dos espetáculos, conforme disponibilidade.
O evento reúne 24 grupos vocais, incluindo coros infantojuvenis, adultos e seniores, vindos de diferentes regiões, e conta com a participação diária do Coro Municipal de Caxias do Sul. Na abertura do festival, o Coro Municipal interpreta o Hino de Caxias do Sul, peça que se tornou uma marca do evento ao longo dos anos. Nos demais dias, o grupo apresenta um repertório variado, construído entre 2023 e 2025, com obras populares, eruditas, sacras e seculares, em uma amostra das diferentes frentes de atuação do coro.
Este ano, o festival não segue um tema específico, oferecendo liberdade para que cada grupo traga ao palco as propostas que desejar. Segundo o regente do Coro Municipal, Artur Stockmans Teixeira, essa abertura amplia a representatividade musical do encontro:
“Mesmo sem um tema, cada edição é única. Os grupos mudam, os repertórios se renovam e o público também traz um olhar novo. É essa constante transformação que mantém o Canta Caxias vivo e relevante”.
A preparação do evento começou no início do ano, com reserva antecipada do teatro e envio de convites a coros específicos, além da abertura de inscrições para grupos de outras regiões. Neste ano, a organização optou por reduzir o número total de grupos em relação a edições anteriores, permitindo que cada um tenha mais tempo de apresentação. O público poderá assistir a seis coros juvenis ou infantojuvenis, quatro coros seniores e 14 grupos adultos.
Um dos momentos especiais desta edição será o encerramento do festival, no domingo, 22 de junho, quando o Coro Municipal se une ao Coro Sênior Municipal em uma apresentação conjunta inédita, reunindo mais de 60 vozes no palco.
Para o regente, o Canta Caxias é uma vitrine essencial para a produção coral da cidade e da região: “É uma mostra potente da pluralidade vocal. Grupos locais e visitantes dividem o palco com repertórios que dialogam com diferentes culturas e histórias. O público tem a chance de conhecer trabalhos de ascendência italiana, alemã, judaica, árabe… É um convite à escuta, à empatia e à descoberta”.
Além de integrar as comemorações do aniversário de Caxias do Sul, o festival se firma como um espaço democrático e formativo para o canto coral. A cada edição, reafirma o seu papel de valorização da arte coletiva e da convivência por meio da música. Em 2024, mais de 1,6 mil pessoas prestigiaram o festival.
Programação do 26º Canta Caxias:
18 de junho (terça-feira), 19h30
- Grupo de Canto Vozes do Sul
- Coral Anima & Cuore
- Coro Expressões da Serra
- Coro Vozes da Casa
- Coro Juvenil Unimed
- Vocal Ponto Tom
19 de junho (quarta-feira), 19h30
- Coro Municipal de Caxias do Sul
- Coro Vozes de Feliz
- Coro Infantojuvenil do Moinho/UCS
- Coro Juvenil do Moinho/UCS
- Coro Municipal de Flores da Cunha
- Coral São Braz
20 de junho (quinta-feira), 19h30
- Coro Municipal de Caxias do Sul
- Grupo Vocal Fermata em Canto
- Coro Nova Trento
- Coral Radize D’Itália
21 de junho (sexta-feira), 18h
- Coro Municipal de Caxias do Sul
- Coral Porto em Canto
- Grupo Coral Vozes de Montenegro
- Coro Canarinhos de São Valentim
- Vocal Nota Livre
22 de junho (sábado), 18h
- Coro Cênico Encanta
- Coro Tramontina
- Coral Infantojuvenil Canarinhos de Farroupilha
- Instituto Musical Canarinhos de Bento Gonçalves
- Coro Sênior Municipal de Caxias do Sul
- Coro Municipal de Caxias do Sul
Cultura
Sesc Caxias do Sul promove intensa programação para o Dia do Desafio 2025
Publicado em
3 meses atrásem
23/05/2025
Evento acontece no dia 28/05 com atividades abertas à comunidade em diversos pontos da cidade
Em Caxias do Sul, o Dia do Desafio (DDD) 2025 promete movimentar a cidade com uma série de atividades voltadas ao estímulo de hábitos saudáveis e à prática de exercícios físicos. Realizado sempre na última quarta-feira de maio com promoção do Sesc, o evento tem como proposta incentivar a população a se movimentar por, pelo menos, quinze minutos ao longo do dia. Em Caxias, o apoio é do SEST/SENAT, SESI, Guarda Municipal, 5º Batalhão de Bombeiro Militar de Caxias do Sul, Brigada Militar, Vízia Ótica, Distribuidora de Combustíveis RodOil e Colégio Murialdo e da Prefeitura Municipal, através das secretarias municipais de Esporte e Lazer, Trânsito, Segurança, Urbanismo e Cultura.
A largada simbólica será dada logo à 00h01, do dia 27 para 28/05, com um treinão de corrida que marca o início das ações. Ao longo da quarta-feira, a Praça Dante Alighieri será um dos pontos centrais da programação, com atividades das 8h às 15h. Entre os destaques estão o Desafio de Aventura com tirolesa de 70 metros, circuitos funcionais, desafios de arremesso e chute a gol, orientações de saúde, aferição de pressão arterial, simulações de direção com óculos que simulam embriaguez e muito mais. Também haverá aulões de ginástica, mobilidade e alongamento. A cerimônia oficial de abertura acontece às 10h, com a presença de autoridades, e incluirá homenagem a atletas locais e o lançamento do projeto de revitalização da pista de skate do Caxias Plaza, além de apresentação do coral do Projeto Maturidade Ativa e da Banda Marcial do Colégio Murialdo.
Diversas escolas de Caxias do Sul participarão do evento com atividades esportivas e lúdicas. O Senac Caxias do Sul, por sua vez, realizará uma gincana com os alunos do Ensino Médio, desafiando-os a se movimentar pelos espaços da escola. A comunidade também pode participar através da doação de sangue, em parceria com o hemocentro da cidade.
Na Unidade do Sesc Caxias do Sul, a programação começa cedo, às 7h, com desafios abertos à comunidade na academia. O local receberá ainda o Desafio das Esteiras, onde os participantes competem pela maior quilometragem, além de aulões temáticos ao longo do dia. Às 14h, o Projeto Maturidade Ativa promove um bate-papo especial com a atleta Leda Moretti, de 86 anos, seguida de atividade de alongamento e mobilidade.
O comércio local também será envolvido com o Desafio no Comércio, que levará aulas de ginástica laboral a estabelecimentos entre 8h e 17h. Durante o almoço, entre 11h e 14h, o Desafio Circuito Restaurante propõe um minicircuito com escada de agilidade para os clientes que quiserem se desafiar antes da refeição. No ginásio da unidade, duas ações movimentam o espaço: o Festival de Caçador, com crianças de entidades sociais e do projeto Criar Sesc, às 08h30 e às 14h, e o 13º Torneio de Vôlei Misto, aberto à comunidade e com início às 19h. A programação completa pode ser conferida a seguir.
Sobre o DDD – O Dia do Desafio foi criado nos anos 80, no Canadá, com a proposta de despertar o interesse das pessoas pela prática de esportes e hábitos saudáveis. Coordenado no Brasil pelo Sesc, desde 1995, o Dia do Desafio é uma iniciativa da TAFISA (The Association For International Sport for All) e conta com o apoio da ISCA (International Sport and Culture Association) e da UNESCO. Em sua essência, ele é um movimento comunitário que acontece nas últimas quartas-feiras de maio, envolve poderes públicos, instituições privadas e cidadãos trabalhando em parceria para mobilizar o maior percentual de participantes a praticarem ao menos 15 minutos de atividade física no dia. Em 2025, centenas de atividades especiais estão sendo preparadas em todo o Rio Grande do Sul para o dia 28 de maio. Mais informações podem ser obtidas no site www.sesc-rs.com.br/diadodesafio.
Dia do Desafio – Sesc Caxias do Sul
Praça Dante Alighieri
Horário: 8h às 15h
– Desafio de Aventura com uma tirolesa de 70 metros de comprimento
– Desafios de Arremesso
– Desafio de chute a gol
– Circuito Funcional
– Aulão de Ginástica da Vitalidade, com Sandra Kuwer
– Aulão de alongamento e mobilidade
– Atividade de mecânica para mulheres, com Secretaria de Trânsito
– Orientação Nutricional
– Orientação de higiene bucal
– Educação no trânsito – óculos simulador de embriaguez
– Aferição de Pressão; Teste de acuidade visual.
10h – Cerimônia oficial de abertura do Dia do Desafio com autoridades e homenagem de Honra ao Desporto com atletas da cidade, e lançamento do Projeto de Revitalização da Pista de Skate Caxias Plaza
Unidade do Sesc Caxias do Sul
7h às 21h – Desafios abertos à comunidade
7h às 18h – Desafio das esteiras
7h30 – Aulão temático de funcional no Jardim de Inverno
8h às 17h – Academia liberada para clientes e amigos
8h às 17h – Desafio no Comércio: aulas de ginástica laboral no comércio local
8h às 18h – Desafio Clientes SAC – Tabela de basquete
8h às 18h – Painel Entrada Sesc – Painel “Eu me movimentei!”: mural para registrar atividades do dia
11h às 14h – Desafio Circuito Restaurante
12h15 – Funcional e Jump – aulas simultâneas
14h – Bate-papo Maturidade Ativa: “Nunca é tarde para se desafiar”, com a atleta Leda Moretti
14h – Ginástica sênior – Yoga
15h – Alongamento
19h – Funcional e Jump – aulas simultâneas
19h – 13º Torneio de Vôlei Misto no Ginásio
08h30 e 14h – Desafio Esportivo no Ginásio: Festival de caçador com crianças de Entidades Sociais e Criar Sesc

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