A cerimônia será realizada em sessão solene, às 19h, do dia 9 de março
A homenagem aos 90 anos do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul e Região foi aprovada por todos os vereadores. O requerimento, de autoria coletiva, foi idealizado pelo vereador Renato Oliveira/PCdoB.
Na sessão que aprovou a homenagem, os vereadores destacaram que desde a fundação do Sindicato, no dia 6 de março de 1933, a entidade conquistou a confiança da categoria pela sua combatividade e resistência.
“Primeiro é um reconhecimento do Legislativo à contribuição do Sindicato para a sociedade caxiense nestas 9 décadas. Muitos dos que passaram pela história do Sindicato também foram vereadores, foram secretários do municipío. Cumpriram seu papel na sociedade como um todo,” destaca Assis Melo, Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos. “Também é um reconhecimento para quem está a frente da entidade nesse momento, já que a Câmara de Veradores expressa a pluralidade de ideias da nossa comunidade,” finaliza Assis.
No requerimento lido pelo vereador Renato Oliveira, são enumerada algumas finalidades do sindicato. Entre estas finalidade “unir todos, trabalhadoras e trabalhadores, representados na luta em defesa de seus interesses imediatos e futuros; defender atividades na busca de soluções para os problemas da categoria tendo em vista a melhoria das condições de vida e trabalho, agindo sempre no interesse mais geral do povo brasileiro; promover ampla e ativa solidariedade com as demais categorias de trabalhadores e trabalhadoras, procurando elevar sua unidade em nível nacional e internacional, apoiando os povos do mundo inteiro na luta pelo fim da exploração do homem e pelo homem.”
O sindicato representa os integrantes da categoria profissional dos trabalhadores nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico na base territorial, assim considerados os que prestam trabalho de modo subordinado às empresas desse ramo de produção.
A sugestão do Vice-presidente do TRT 4, Ricardo Martins Costa, foi de 6% de reajuste a partir de julho sem retroativo e aumento do piso para R$ 1.900,00 a partir de outubro. Inclui também a compensação das horas de paralisação, metade abonada, metade compensada, ajustada com cada empresa e o compromisso de negociar a extensão do auxílio-creche, em março de 2024, por criança e/ou trabalhadora ou trabalhador além da redução do percentual de transporte.
A proposta será levada para a categoria debater e votar em assembleia a ser realizada no dia 5 de agosto.
Uma nova audiência para analisar essa proposta, aprovada ou não pelos sindicatos, está marcada para o dia 7 de agosto, às 14h, no TRT 4 em Porto Alegre.
Uma assembleia mobilizou trabalhadores e trabalhadoras da Marcopolo na manhã desta terça-feira, 25 de julho. Após a audiência de mediação no TRT 4, na segunda-feira, ter encerrado sem avanço, sem nova proposta da patronal, o Sindicato iniciou as negociações empresa por empresa.
A pauta original, aprovada em assembleia no dia 3 de junho, reivindica 10% de reajuste salarial e tem ao todo 93 itens, entre eles:
Elevação do Piso Salaria da categoria para R$ 3.500,00 Pagamento do Auxílio-creche para a criança Transporte gratuito Adicional de insalubridade em, no mínimo, grau médio Salário iguais para funções iguais para homens e mulheres Limitação de 30 minutos para tempo de deslocamento Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais Pagamento de cesta-básica no valor de R$ 250,00 para trabalhadores e trabalhadoras Transporte seguro para as mulheres com medida protetiva Liberdade para atuação sindical Atestados médicos e odontológicos. Aumento para dez dias o prazo de entrega
Esgotadas as tentativas de acordo com o SIMECS
Na terça-feira, dia 18 de julho, a direção do Sindicato voltou do TRT 4 em Porto Alegre com uma proposta sugerida pelo Desembargador. Proposta esta para ser votada pelos sindicatos dos trabalhadores e o patronal. Na tarde de quinta-feira, 20 de julho, o presidente Assis Melo recebeu a noticia de que o SIMECS recusou a proposta apresentada na mediação. Desta forma, a assembleia convocada pelo Sindicato dos Metalúrgicos para o sábado, 22 de julho, que iria debater e votar essa sugestão, foi cancelada. Uma consulta pública que estava sendo realizada pelas nossas redes sociais sobre a proposta também foi encerrada em função da recusa da patronal. Na segunda-feira, 24 de julho, mais uma audiência de mediação foi realizada sem nova proposta da patronal.
Esgotadas as tentativas de negociação com o SIMECS, o Sindicato dos Metalúrgicos está conversando com a categoria para realizar as negociações de Dissídio direto com as empresas, sem intermediação da entidade patronal.
Mesmo diante da intransigência da patronal, nossa Campanha Salarial tem sido de unidade e muita luta. Desde o dia 3 de junho, quando por unanimidade, foi aprovada pela categoria a pauta com 93 itens, nossas reinvindicações sempre se mostraram justas e necessárias. Comprovamos através de números que o índice e as cláusulas reinvidicadas sempre estiveram dentro da possibilidade das empresas que lucraram muito no período.
O Sindicato dos Metalúrgicos tem mobilizado e levado informação para trabalhadores e trabalhadoras. E vamos continuar, sempre com o objetivo de lutar pela categoria e acabar com o arrocho salarial que faz com que nossos salários sejam os mesmos de 10 anos atrás.
Metalúrgicos e metalúrgicas caminharam de diversas fábricas até a Sede central do Sindicato para participar de assembleia que rejeitou proposta do SIMECS
A assembleia foi realizada em frente à sede do Sindicato dos Metalúrgicos, na Rua Bento Gonçalves, na manhã desta sexta-feira (7). A quadra entre as ruas Alfredo Chaves e Borges de Medeiros, foi tomada por trabalhadores e trabalhadoras para que fosse debatida a proposta do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias e Região (Simecs), que ofereceu 4,74% de reajuste. A proposta foi rejeitada por unanimidade.
A categoria também votou a sugestão do juiz titular da 4ª Vara do Trabalho, Rafael da Silva Marques, que sugeriu às entidades, na quarta (5), um acordo em 8,5%. O atual piso salarial no setor é R$ 1,7 mil, com esse reajuste passaria a R$ 2,3 mil e a redução de 2% no valor do transporte público. Essa proposta da Justiça do Trabalho foi aprovada por unanimidade. Os metalúrgicos também aprovaram o estado de greve.