Projeto Escolas beneficiou, em 2022, mais de 25 mil estudantes de 20 instituições públicas
“Uma de nossas missões é preparar estradas feitas de educação, cultura, esporte e cidadania, por onde passará a garotada com destino ao futuro”. A frase do diretor da Fundação Marcopolo, Maurício Castilhos, resume o potencial pedagógico do Projeto Escolas que, ao contabilizar as atividades realizadas neste ano, revela números surpreendentes: mais de 25 mil estudantes em 20 escolas públicas beneficiadas.
O Projeto Escolas iniciou em 2003 e, desde então, possibilita ações pedagógicas, culturais, esportivas, apoio à comunidade escolar, formações docentes e melhorias arquitetônicas em escolas de Caxias do Sul e região. Neste ano, a Fundação Marcopolo investiu R$ 800 mil em programas de educação, em diferentes escolas municipais e nas duas contempladas Presidente Tancredo de Almeida Neves e Senador Teotônio Vilela. A Escola Tancredo Neves teve sua cozinha totalmente revitalizada, com móveis e utensílios, recebeu livros, equipamentos esportivos e três novos ambientes: sala mágica, área de convivência e espaço de leitura, em parceria com a FSG, o Mutirão de Arquitetura Social e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo. Cada escola recebeu 200 cadeiras e foi beneficiada com diversas atividades culturais e passeios didáticos. Em dezembro, os estudantes das duas contempladas terão uma cerimônia de formatura com camisetas e coquetel de comemoração.
Conforme a responsável pelo Projeto Escolas, Profa. Dra. Deisi Noro, “o objetivo é sempre ir além de ações pontuais, com a oferta de atividades sociopedagógicas. Neste sentido, este ano, através do programa Sequências Pedagógicas, mais de 2,6 mil estudantes, de 16 escolas ainda estão participando. São várias ações que trabalham a identificação dos sentimentos. O objetivo é promover atividades pedagógicas que falem sobre as emoções e possibilitem o aprimoramento das relações interpessoais, por meio do autoconhecimento e do autocuidado”.
Para 2023, o Projeto Escolas estuda novidades importantes em sua estrutura. Atenderá por três anos consecutivos não apenas escolas, mas os bairros onde estão localizadas, abrangendo benefícios às suas comunidades (as escolas e bairros ainda não foram definidos).
Outras ações do Projeto Escolas em 2022
– Reforma da cerca da Escola Municipal Afonso Secco, em Ana Rech, em parceria com a Prefeitura Caxias do Sul;
– A Escola Municipal Nova Esperança recebeu auxílio para a reforma da biblioteca;
– A Escola Municipal Aristides Rech, no distrito de Criúva, ganhou uma casa de bonecas nova;
– A Escola Municipal Érico Veríssimo recebeu um kit de brinquedos educativos;
– 140 professores, de 19 escolas municipais, participaram de formações com Prof. Dr. Cipriano Luckesi e Profa. Dra. Elisa Possebom;
– Recentemente, cerca de 5 mil estudantes participaram do “Dia no Circo”, atividade alusiva ao Dia da Criança realizada na sede da Fundação Marcopolo;
– Outros 20 mil estudantes são atendidos através de ações paralelas como o projeto Cultura Hip Hop nas Escolas e com a Orquestra Jovem da Fundação Marcopolo, em parcerias com outras empresas engajadas na questão educacional: Pisani Plásticos, Focco Sistemas, Metadados, White Martins e Sanmartin.
Fundação Marcopolo investe R$ 800 mil em Educação
Projeto Escolas beneficiou, em 2022, mais de 25 mil estudantes de 20 instituições públicas
A Educação requer transformação, e é emocionante ver tantas pessoas aqui dispostas a compartilhar saberes e a pensar a Educação com liberdade e respeito às diferenças”. A fala da pró-reitora de Graduação da Universidade de Caxias do Sul, Terciane Ângela Luchese, foi direcionada ao público presente no UCS Teatro na noite desta segunda-feira, 10 de março, para a abertura do I Congresso Internacional de Educação Básica – evento que segue até o dia 13, ainda com inscrições abertas.
As boas-vindas à plateia, formada em sua maioria por professores de Caxias e região e alunos de Licenciatura, seguiram com o diretor da área de conhecimento de Humanidades da UCS, Vanderlei Carbonara, que contextualizou o tema do congresso, Artesanias no Educar: “uma licença que une o saber filosófico com o ofício do artesão, esse profissional que coloca a si mesmo naquilo que cria e faz, assim como o educador”, e com o reitor da UCS, Gelson Leonardo Rech. Antes de anunciar o palestrante da noite que percorria o tema, Rech agradeceu ao público e às autoridades presentes citando o historiador e professor estadunidense Henry Adams (1838-1918) e o educador brasileiro Paulo Freire (1921-1987). “Ambos situam a importância do educador no conceito de eternidade. Por isso também estamos aqui hoje como educadores, para pensar que lá na frente estarão nossos filhos e, neles, a nossa eternidade”, sugeriu o reitor.
Em visita a Caxias do Sul, a reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Márcia Barbosa, falou com empresários e representantes de diversos setores da cidade sobre a implantação do campus da UFRGS na Serra, nesta quarta-feira (26).
Segundo ela, em uma perspectiva otimista, as atividades poderão iniciar em março e 2026. No entanto, é possível que a oferta de pós-graduação ou cursos de extensão aconteça antes.
Para isso, é necessário resolver as contratações de servidores e, ainda, o local da UFRGS na Serra. As negociações para a compra do Campus 8 da Universidade de Caxias do Sul (UCS) estão em andamento e, segundo ela, a questão do transporte coletivo até a localidade precisa ser garantida.
Os cursos que serão oferecidos ainda não estão definidos.
As regras sobre a restrição do uso celulares por estudantes em escolas públicas e privadas da educação básica foram estabelecidas nesta quarta-feira (19). A regulamentação foi estabelecida por um decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicado no Diário Oficial da União. O documento observa a gestão democrática do ensino e garante a participação da comunidade escolar na adequação das regras ao contexto local.
O detalhamento sobre as exceções para uso dos eletrônicos traz a necessidade de atestado, laudo médico ou outro documento assinado por profissional de saúde para casos em que o estudante necessite do celular para tecnologia assistiva no processo de ensino. Também nos casos de monitoramento e cuidado de condições de saúde.
O documento reforça a obrigação dos estabelecimentos públicos e privados de promoverem ações de conscientização sobre os riscos de uso excessivo de celulares e outros eletrônicos portáteis pessoais.