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Cultura

Festival Especial chega à sétima edição incluindo com arte

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Programação de 10 dias promove encontros culturais em espaços que atendem pessoas com deficiência em Caxias do Sul

A arte e sua capacidade de aproximar pessoas, promover experiências sensoriais e incluir as diferenças sejam físicas, emocionais ou intelectuais mobiliza a sétima edição do Festival Especial. A programação começa na segunda-feira, dia 21, e segue por dez dias em espaços que acolhem pessoas com deficiência em Caxias do Sul tais como a APAE, Escola Especial João Prataviera, APADEV – Associação dos Pais e Amigos dos Deficientes Visuais, INAV – Instituto da Audiovisão, CDC – Centro Dias Caxias e ARAMPA – Associação Regional dos Deficientes Físicos. Nesta edição, o SESC de Caxias também será espaço para algumas das atividades programadas.

Em sintonia com a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, o Festival Especial segue com seu caráter inclusivo e de acessibilidade cultural. Com acesso gratuito e aberto à comunidade em geral promove apresentações de artistas com deficiência e de artistas locais de música, teatro, dança, além de oficinas de musicalização, dança, produção de vídeo e artes visuais, desfile cênico inclusivo, passeios culturais e exibições de cinema. Neste ano, o tema passa pela palavra “Super”, ligada a outras tipo Super Amor, Super Amizade, Super Herói e Super Amigo.

Cortejo festivo – Na abertura do Festival Especial, segunda, dia 21, às 8h30min, os alunos e professores da APAE Cinquentenário sairão à rua acompanhados pelos grupos Juremas, com tambores e percussão, Cirandeira da Cultura Popular, com suas danças brasileiras,mais a trupe teatral da Cia Uerê, para mostrar seu jeito próprio de festejar a diferença e a inclusão pela arte. O trajeto sai da unidade da APAE, desce pela Avenida Júlio de Castilhos, até o Parque Cinquentenário. Um ônibus da Fundação Marcopolo levará os que têm dificuldade de locomoção.

Conexão entre artistas e público – Em 2023 o Festival aposta em atividades nas quais artistas com deficiência se apresentam para um público em igualdade de condições. Na terça (22), dia do aniversário da Escola Especial Helen Keller, tem a Baladinha Surda, quando a DJ Lenny Vibe, que é surda, toca vibrações sonoras para seus iguais à tarde e à noite. Quarta (23), a bailarina Roberta Spader leva a Cia Corpos Diversos para dançar na APAE Cinquentenário. O artista Eduardo Matias, que tem deficiência física, apresenta a peça “O Mãozinha” na terça (29) para o público da ARAMPA, composto também por deficientes físicos. O acordeonista cego Alexandre Battisti estará na APADEV, com deficientes visuais, na quinta (24). Depois, se apresenta no INAV, quarta (30), tocandopara outros cegos.

Experiências sensoriais– Dentre as ações programadas para este ano, o público será convidado a uma experiência às cegas para acompanhar uma sessão de cinema com áudio descrição e/ou janela de libras dia 25, pela manhã e à tarde, no SESC de Caxias do Sul. Outra dinâmica que promete é o encontro do grupo da Maturidade Ativa do SESC contando histórias para os alunos da APAE Cinquentenário, dia 21, às 14h. Ainda nesse contexto serão realizadas duas atividades de Turismo Cultural, com visitas ao interior de Forqueta e ao Jardim Botânico. Isso sem contar os já tradicionais e animadíssimos Baile à Fantasia, com o DJ Hood, e o Desfile de Moda Inclusivo com produção de Pepe Pessoa.

Oficinas preparatórias –Antes de chegar às duas semanas de programação, o Festival Especial realizou oficinas preparatórias de Moda e Artes Visuais, Percussão, Dança e Audiovisual com os frequentadores dos espaços que receberão a programação. Os trabalhos foram coordenados por Pepe Pessoa, Angela Pimentel, Vanessa Carraro, Breno Dallas e Saimon Fortuna. Aliás, os que participaram da Oficina de Audiovisual criaram uma trama engenhosa e cheia de suspense, utilizada no material de divulgação nas redes sociais.

Com essa diversidade de ações e propósitos, o Festival Especial busca contribuir para a garantia do direito de deficientes intelectuais e múltiplos de participarem da vida cultural da cidade em base de igualdade com as demais pessoas através da promoção da Acessibilidade Cultural.

O projeto é uma realização da VARSÓVIA Educação e Cultura, com financiamento ProCulturaRS – Governo do Estado do Rio Grande do Sul – FAC Espetáculos, e apoio da Fundação Marcopolo e do SESC Caxias do Sul.

O público também poderá acompanhar a programação pelas redes sociais da Varsóvia Educação e Cultura (@varsoviacultura).

Contato para entrevistas:

Robinson Cabral: (54) 9 9945 8519

FESTIVAL ESPECIAL 2023 – Programação Completa

Dia 21/08 – Segunda-feira

APAE (Sede Cinquentenário)

08h30 – Cortejo c/alunos e professores da APAE e Grupos Juremas (Tambor e Percussão), Cirandeira da Cultura Popular (Danças Brasileiras) e Cia Uerê (Teatro)

14h00 – “Tua Vó me contou uma História” c/Maturidade Ativa do SESC Caxias do Sul

15h30 – Juremas (Tambor e Percussão)

Dia 22/08 – Terça-feira

APAE (Bela Vista)

08h30 – Meditação Musical c/ Casa Solar Centro de Yoga e Terapias

10h00 – Exibição de Cinema Inclusivo: Curtas de “Buster Keaton” c/dispositivos de acessibilidade

4h00 – Meditação Musical c/ Casa Solar Centro de Yoga e Terapias

15h30 – Exibição de Cinema Inclusivo: Curtas de “Buster Keaton” c/dispositivos de acessibilidade

Escola Especial HELEN KELLER

14h00 – Molhados na Chuva (Teatro de Bonecos)

15h30 – Baladinha Surda c/DJ Lenny Vibe (artista surda) e Cia Uerê (Teatro)

20h00 – Baladinha Surda c/DJ Lenny Vibe (artista surda) e Cia Uerê (Teatro)

Dia 23/08 – Quarta Feira

APAE (Sede Cinquentenário)

08h30 – Meditação Musical c/ Casa Solar Centro de Yoga e Terapias

10h00 – “Dança inclusiva” c/ Roberta Spader e Cia Corpos Diversos

14h00 – Meditação Musical c/ Casa Solar Centro de Yoga e Terapias

15h30 – “Dança inclusiva” c/ Roberta Spader e Cia Corpos Diversos

Escola Especial JOÃO PRATAVIERA

08h30 – Cirandeira da Cultura Popular (Danças Brasileiras)

10h00 – Baile a Fantasia c/DJ Hood e Cia Uerê (Teatro)

14h00 – Cirandeira da Cultura Popular (Danças Brasileiras)

15h30 – Baile a Fantasia c/DJ Hood e Cia Uerê (Teatro)

Dia 24/08 – Quinta-feira

Escola Especial JOÃO PRATAVIERA

08h30 – Molhados na Chuva (Teatro de Bonecos)

10h00 – Beto e Suas Máquinas (Multi-Instrumentista)

14h00 – Molhados na Chuva (Teatro de Bonecos)

15h30 – Beto e Suas Máquinas (Multi-Instrumentista)

APAE (2ª Extensão BELA VISTA)

08h30 e 14h00 – Turismo Cultural (Visita ao Jardim ao Botânico)

APADEV (Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Visuais)

08h30 – Exibição de Cinema Inclusivo: “O Menino no Espelho” c/dispositivos de acessibilidade

10h00 – Acordeonista Alexandre Battisti (artista cego)

14h00 – Exibição de Cinema Inclusivo: “A Hora da Estrela” c/dispositivos de acessibilidade

15h30 – Duo Dez (MPB)

Dia 25/08 – Sexta-feira

CDC (Centro Dia Caxias)

14h00 – Cirandeira da Cultura Popular (Danças Brasileiras) e Cia Uerê (Teatro)

Dia 28/08 – Segunda-feira

APAE (Centro Ocupacional)

08h30 e 14h00 – Turismo Cultural (Passeio pelo interior de Forqueta)

ARAMPA (Associação Regional dos Deficientes Físicos)

14h00 – Meditação Musical c/ Casa Solar Centro de Yoga e Terapias

15h30 – Acordeonista Alexandre Battisti (artista cego)

SESC Caxias do Sul – Vivência às cegas:

09h00 e 10h30 – Cinema “O Menino no Espelho” c/áudio descrição e janela de libras

12h00 – Música c/ o “Acordeonista Alexandre Battisti” (artista cego)

14h00 e 15h30 – Cinema “O Menino no Espelho” c/áudio descrição e janela de libras

19h30 – Cinema “A Hora da Estrela” c/ áudio descrição e janela de libras

*Participação Especial: Cia Uerê (Teatro)

Dia 29/08 – Terça-feira

APAE (Centro Ocupacional)

08h30 – Peça Teatral “O Mãozinha” c/Eduardo Matias (artista c/deficiência física)

10h00 – Exibição de Cinema Inclusivo: Curtas de “Buster Keaton” c/dispositivos de acessibilidade

14h00 – Molhados na Chuva (Teatro de Bonecos)

15h30 – Exibição de Cinema Inclusivo: Curtas de “Buster Keaton” c/dispositivos de acessibilidade

ARAMPA (Associação Regional dos Deficientes Físicos)

14h00 – Peça Teatral “O Mãozinha” c/Eduardo Matias (artista c/deficiência física)

15h30 – Beto e Suas Máquinas (Multi-Instrumentista)

Dia 30/08 – Quarta-feira

INAV (Instituto da Audiovisão)

14h00 – Exibição de Cinema Inclusivo: “Menina c/cabelo de Brasil” c/dispositivos de acessibilidade

14h30 – Duo Dez (MPB)

15h30 – Acordeonista Alexandre Battisti (artista cego)

Escola Especial HELEN KELLER

14h00 – Exibição de Cinema Inclusivo: “Minha Vida de Abobrinha” c/dispositivos de acessibilidade

20h00 – Exibição de Cinema Inclusivo: “O Menino no Espelho” c/dispositivos de acessibilidade

Dia 31/08 – Quinta-feira – Encerramento

APAE (Sede Cinquentenário)

08h30 e 14h – Desfile de Moda Inclusivo c/Produção de Pepe Pessoa Participação Especial: “Beto e Suas Máquinas” e “Cia Uerê” – Após o Desfile haverá “Baile a Fantasia c/o DJ Hood”

Segue entrevista no programa Cotidiano

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Cultura

Livro Lavradores de Enxada apresenta novo olhar sob os movimentos migratórios do RS

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Obra de José Bianchi será lançada no dia 3 de maio, no centro de Cultura Ordovás, em Caxias do Sul

Apaixonado por ouvir pessoas e querendo muito descobrir a própria história, o descendente de imigrantes italianos José Bianchi partiu de Caxias do Sul, em 2019, para uma viagem à Itália em busca de suas origens. Ele só não imaginava que a experiência transformaria por completo sua vida e seria o início de uma pesquisa que durou quatro anos e o fez percorrer muitos caminhos.

Foi durante a visita aos lugares de origem dos bisavós Ernesto Bianchi (Veneza) e Maria Centelleghe (San Gregório Nelle Alpi) que teve início o livro Lavradores de Enxada , que será lançado no dia 3 de maio, às 19h, no Centro de Cultura Henrique Ordovás Filho, em Caxias do Sul. Na obra, que marca a estreia de Bianchi como escritor, ele apresenta um novo panorama sobre a vinda dos imigrantes ao Brasil, mais especificamente ao Rio Grande do Sul. O autor não fala apenas dos italianos, mas também conta histórias de espanhois, portugueses, holandeses, alemães, poloneses, suecos, franceses, suíços e indígenas.

A diversidade de etnias englobadas no livro teve em comum, na época da chegada ao Brasil, a mesma dificuldade no cultivo da terra devido aos terrenos extremamente íngremes e rochosos que lhes foram concedidos. Por isso “Lavradores de Enxada”, homens e mulheres que precisaram literalmente quebrar pedras para conseguir começar uma nova vida no país.

O que concluí com minha pesquisa é que a agricultura não sobreviveu nas comunidades onde os terrenos eram íngremes e não mecanizáveis. Os imigrantes que receberam esses espaços acabaram se mantendo apenas até a primeira geração. Depois, eles deixaram suas comunidades ou passaram a trabalhar na indústria. Isso fez com que muito da cultura desses imigrantes se perdesse.

Com uma linguagem simples e acessível, Bianchi, apresenta lugares, relata depoimentos e entrevistas com quase uma centena de personagens que, muitas vezes emocionados, falam sobre seus pais, avós e bisavós vindos da Europa. Relata ainda a realidade dos indígenas no início da colonização e alguns conflitos ocorridos. “Eu não procurei apenas contar o que já está nos livros, mas sim dar voz a quem ainda não havia sido ouvido. Contar o que as pessoas tinham a dizer sobre tudo o que ocorreu. Também registrei fatos descritos em jornais e depoimentos que ainda não estavam em livros” – conta Bianchi.

A obra é fruto de uma intensa pesquisa e uma escuta dedicada. O autor recorreu a diferentes estudos acadêmicos para embasar sua narrativa, mas o protagonismo de sua obra está na riqueza dos depoimentos e em seu olhar sem filtros ou preconceitos. “Algumas pessoas se emocionaram muito com a oportunidade de falar e eu também me emocionei ao ouvi-las. Fomos a lugares distantes, estradas de chão… era raro alguém negar um depoimento. Eles literalmente abriram suas casas e contaram suas histórias e é isso que relato no meu livro” – afirma o autor.

A coleta dos depoimentos começou na Itália, onde em muitos casos, Bianchi utilizou-se dos conhecimentos do ‘talian’ para ser compreendido. Além dos italianos, a pesquisa envolveu personagens residentes nos municípios de Veranópolis, Roca Salles, Coronel Pilar, Garibaldi, Bento Gonçalves, Monte Belo, Pinto Bandeira, Farroupilha, São Marcos, Caxias do Sul, Nova Petrópolis, São José do Hortêncio, Feliz, Vale Real, Alto Feliz, Morro Reuter, Santa Maria do Herval, Sapiranga, Montenegro, São Vendelino, Tupandi, Picada Café, Carlos Barbosa, Barão, Nova Pádua, Nova Roma do Sul, Vila Flores, Santo Antônio do Palma, Flores da Cunha e Antônio Prado.

O livro Lavradores de Enxada não se prende a uma ordem cronológica e, por vezes, aproveita fatos para fazer um contraponto com realidades atuais. É assim quando Bianchi apresenta um pouco da arquitetura deixada pelos imigrantes e faz um paralelo com escolas rurais abandonadas, nas mesmas localidades. Ao discorrer sobre diferentes etnias e suas culturas ele aborda curiosidades atuais como, por exemplo, a paixão das comunidades do interior pelo esporte amador, as festas de colônia, incluindo os “kerbs”, as bandas típicas e até a chegada da música eletrônica e os tradicionais conjuntos de baile.

E não poderia deixar de lançar seu olhar sobre temas atuais envolvendo a imigração recente. Em um trecho do livro, ele entrevistou um grupo de venezuelanos que veio para o Brasil em busca de trabalho e também abordou a vinda de haitianos e senegaleses.

O livro tem o financiamento da Lei Municipal de Incentivo à Cultura e Prefeitura de Caxias do Sul, com apoio cultural de RandonCorp, Guinchos Vanin e Paris Administração e Participações.

O lançamento será em grande estilo, com um “mini filó” no Zarabatana Café, com a presença do Grupo Girotondo para alegrar o momento.

Serviço:

O que: Lançamento do livro Lavradores de Enxada, de José Bianchi

Quando: 3 de maio, sexta-feira, a partir das 19h

Onde: Zarabatana Café – Centro de Cultura Henrique Ordovás Filho (Luiz Antunes, 312 – Panazzolo, Caxias do Sul – RS)

Quanto: entrada franca. O livro estará à venda por R$ 60 (preço promocional de lançamento, exclusivo para o dia)

Sobre o autor:

José Bianchi nasceu em São Valentim da Segunda Légua, interior de Caxias do Sul, e é neto de imigrantes italianos oriundos das regiões do Vêneto ( família paterna) e de Trento (família materna), passou sua infância entre a capela de São Valentim e o interior do município de Feliz-RS. Graduado em Ciências Econômicas e Ciências Contábeis pela UCS, cursou parcialmente a Faculdade de Estudos Sociais. Lavradores de Enxada é seu primeiro livro.

Ele tem pós-graduação em Administração Hospitalar pelo IAHCS (Instituto de Administração Hospitalar e Ciência da Saúde, através da UCS). Foi presidente do IPAM (Instituto de Previdência e Assistência Municipal de Caxias do Sul), Secretário Municipal de Administração do município de Caxias do Sul e Diretor Administrativo da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul. Aposentou-se no cargo de Oficial Legislativo, pertencente ao quadro de carreira da Câmara Municipal.

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Cultura

Ponto de Cultura NAV abre inscrições para oficinas gratuitas de audiovisual

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São 120 vagas para formação básica em cinema e vídeo

O Ponto de Cultura NAV – Núcleo Audiovisual FSG está com inscrições abertas para oficinas gratuitas de formação. Com foco na qualificação básica para cinema e vídeo, o projeto Ciclo de Oficinas Audiovisuais terá seis módulos, contemplando todas as fases que envolvem a realização de um filme: Elaboração de Projeto, Escrita Documental, Produção Audiovisual, Direção Cinematográfica, Direção de Áudio e Prestação de Contas.

Ao todo, são 120 vagas, voltadas especialmente para estudantes, artistas, produtores, agentes culturais e profissionais que já desenvolvem projetos na área ou queiram aprimorar conhecimentos para disputar editais, buscar parcerias ou captar recursos. As inscrições podem ser feitas pelo WhatsApp (54) 99198-1008 ou pelo e-mail ciclodeoficinasaudiovisuais@gmail.com. Metade das vagas são reservadas para mulheres, comunidade LGBTQIAPN+, pessoas negras e pessoas de baixa renda.

A programação abre dia 27 de abril, sábado, com a oficina de Elaboração de Projeto, ministrada pela produtora cultural Bete Souza. “O objetivo é que os participantes passem pelas principais etapas da realização de um projeto audiovisual, do planejamento à prestação de contas. A ideia é que eles entendam o processo de produção, seja de um filme, de um curta, de um clipe musical ou de um vídeo para o YouTube. Ao final das oficinas, eles terão em mãos o ferramental para produzir um filme que chegue ao público, concorra em festivais e até mesmo recupere o investimento financeiro feito na produção”, antecipa a oficineira.

Em maio, serão oferecidos os módulos de Escrita Documental (11/05), com Daniel Vargas, e Produção Audiovisual (25/05), com Nika Ferronato. Na sequência, em junho, os participantes terão as formações de Direção Cinematográfica (08/06), com Marcelo Rosa Costa, e Direção de Áudio (22/06), com Vitor Lemes. O projeto encerra com a oficina de Prestação de Contas (06/07), com Robinson Cabral. Todas as atividades serão realizadas aos sábados, de forma presencial, com duração de 8 horas.

“Quando a gente sabe onde quer chegar e tem o máximo de informações possíveis para a elaboração de um projeto, como objetivos, justificativa, personagens, planilha de custos, equipe e elenco, fica muito mais fácil vender nosso peixe. Seja para produtoras, investidores, patrocinadores ou mesmo para concorrer em editais. Um projeto bem estruturado é imprescindível para a realização audiovisual”, resume Bete.

O projeto Ciclo de Oficinas Audiovisuais conta com recursos do edital 2023 do Financiarte – Financiamento da Arte e Cultura Caxiense, com realização da produtora cultural Bete Souza, em parceria com o Ponto de Cultura NAV – Núcleo Audiovisual FSG.

Serviço

:: O que: inscrições para formações gratuitas do projeto Ciclo de Oficinas Audiovisuais.

:: Inscrições: WhatsApp (54) 99198-1008, com Bete Souza, ou pelo e-mail ciclodeoficinasaudiovisuais@gmail.com.

:: Vagas: 20 vagas por oficina, com 50% de reserva para mulheres, comunidade LGBTQIAPN+, pessoas negras e pessoas de baixa renda

:: Prazo: até preenchimento das vagas.

:: Quanto: inscrições gratuitas; necessário preencher formulário online.

:: Onde: oficinas presenciais no Ponto de Cultura NAV – Núcleo Audiovisual FSG (Rua Os Dezoito do Forte, nº 2366, prédio A, Sala 124). 

Programação de oficinas

Elaboração de Projeto Audiovisual, com Bete Souza

:: Quando: 27 de abril, das 9h às 12h e das 13h às 18h

:: Será desenvolvido um projeto audiovisual, desde a etapa da ideia e do planejamento até a organização da proposta num roteiro básico pronto para ser formatado, seja em proposta para edital, na busca de parcerias para a realização, ou na tão esperada hora da “Ação!”

Escrita Documental, com Daniel Vargas

:: Quando: 11 de maio, das 9h às 12h e das 13h às 18h

:: Contextualização do gênero documentário, dos primórdios aos tempos atuais. O documentário contemporâneo, de ensaio e de autor; roteiro para documentário autoral. A abordagem será teórica e prática, com exemplos de filmes e principais representantes. Ao final, terá espaço de perguntas e troca de ideias sobre projetos dos participantes, em forma de orientação.

Produção Audiovisual, com Nika Ferronato

:: Quando: 25 de maio, das 9h às 12h e das 13h às 18h

:: Conceitos básicos de produção de imagens, possibilitando o conhecimento das etapas necessárias para a realização audiovisual. Projeto e roteiro; decupagem e necessidades; cronograma de trabalho; planilhas e checklist; artefatos e profissionais. Pré-produção, produção, execução, finalização e entrega.  

Direção Cinematográfica, com Marcelo Rosa Costa

:: Quando: 8 de junho, das 9h às 12h e das 13h às 18h

:: O percurso da realização cinematográfica, desde a ideia original até a concretização do projeto. Debater os aspectos técnicos de cada etapa, ressaltando a importância de uma elaboração orgânica com os diferentes profissionais envolvidos. Discutir as necessidades de produção e as possibilidades oferecidas pela tecnologia, da captação à difusão, seja em festivais ou em plataformas específicas.

Direção de Áudio, com Vitor Lemes

:: Quando: 22 de junho, das 9h às 12 e das 13h às 18h

:: Definições, informações e técnicas iniciais para o domínio da direção de áudio. Na oficina serão trabalhados 40 tópicos, divididos nos módulos: fundamentos do som, fenômenos sonoros e audição humana, equipamentos de áudio, eletricidade e eletrônica em áudio, mesa de som e prática operacional.

Prestação de Contas, com Robinson Cabral

:: Quando: 6 de julho, das 9h às 12 e das 13h às 18h

:: Informar, de maneira clara e objetiva, os principais aspectos da prestação de contas, seu dever constitucional, a relação da execução e da prestação, aspectos físicos e financeiros, vedações, sanções e limitações, e a prática no preenchimento de formulários e relatórios. A oficina pretende trazer ferramentas e dicas para auxiliar produtores, gestores e profissionais que trabalham com projetos incentivados.

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Cultura

Quinta edição do Forqueta Cultural começa dia 7 de abril

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Filós comunitários mobilizam comunidades e capelas do interior

Reafirmando a tradição cultural dos filós comunitários, a quinta edição do projeto Forqueta Cultural começa no próximo dia 7 de abril, às 15h, na Capela São Vigílio. Com música, teatro e dança, além da tradicional fartura à mesa, a proposta é reunir as comunidades de diversas capelas do interior do bairro caxiense, sempre aos domingos, mensalmente, até o mês de agosto. Em todos os encontros, a animação fica por conta do Grupo de Filó Felice Personne, com participação especial do Grupo Nani, que também cultiva as tradições da cultura italiana. Além da Capela de São Vigílio, o Forqueta Cultural também será realizado nas capelas de São Antônio do Cerro da Glória, Nossa Senhora de Loreto, São José da Linha Feijó e São João Batista. Tudo embalado pelo slogan “A Magia dos Filós”. A realização é do Ponto de Cultura Costurando Sonhos e Varsóvia Educação e Cultura.

A realização do Forqueta Cultural focada nos filós comunitários busca contribuir com o resgate histórico-cultural de um dos bairros mais importantes de Caxias do Sul, com a democratização e descentralização de acesso à cultura e com a ocupação de espaços da comunidade para a prática da convivência social através da arte e da valorização do patrimônio cultural. Desde a sua primeira edição, o Forqueta Cultural conta com a adesão entusiasmada das comunidades, que fazem destes encontros um momento de confraternização e alegria relembrando a memória de antepassados e as tradições culturais do legado italiano.

O projeto conta com financiamento da Lei de Incentivo à Cultura de Caxias do Sul, com apoio cultural da Fundação Marcopolo, Randon Corp/Racon Consórcios e parceria da Voestalpine, Máquinas San Martin, Reflorestadores Unidos e Plásticos Pisani.

Contato para entrevistas:

Robinson Cabral (54) 9 9945 8519 – varsoviacultura@gmail.com

FORQUETA CULTURAL – 5ª EDIÇÃO – PROGRAMAÇÃO COMPLETA

DIA 07/04 – 15h – Salão da Capela de São Vigílio

DIA 05/05 – 15h – Salão da Capela de Santo Antônio do Cerro da Glória

DIA 02/06 – 15h – Salão da Igreja de Nossa Senhora de Loreto

DIA 07/07 – 15h – Salão de São José da Linha Feijó

DIA 04/08 – 15h – Salão da Capela de São João Batista

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