Conecte-se conosco

Política

Eduardo Leite renuncia, e vice assume como governador do Rio Grande do Sul

Publicado em

em

A partir desta sexta-feira (1º), o estado do Rio Grande do Sul tem um novo governador. Em sessão solene realizada no final da tarde de quinta-feira (31), na Assembleia Legislativa, Ranolfo Vieira Júnior (PSDB) tomou posse como novo chefe do executivo gaúcho.

“Serão nove meses pela frente. O tempo de gestar uma vida. E a vida deste estado é uma obra em contínua gestação e construção”, disse Ranolfo, que tomou posse em função da renúncia de Eduardo Leite, oficializada à Casa Legislativa na tarde de ontem.

Leia mais: Em coletiva de imprensa, Eduardo Leite comunica sua renúncia ao governo do RS 

No discurso de posse, ele destacou os três anos de atuação junto a Leite. “Durante 39 meses, convivi, compartilhei, compadeci, concelebrei e contribuí com a digna e bem sucedida gestão do governador Eduardo Leite. Neste momento, tão significativo, devo confessar que não me inquietam os desafios. Assumo serenamente, como é o meu feitio, o peso do dever e a honra de poder servir ao povo gaúcho”, afirmou.

Delegado de polícia desde 1998, Ranolfo dirigiu o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) por seis anos e, entre 2011 e 2014, foi chefe de polícia do RS. Posteriormente, comandou a Secretaria da Segurança Pública e Cidadania de Canoas. Vice-governador eleito em 2018, acumulou também o cargo de secretário estadual da Segurança Pública.

Continuidade

O governador empossado afirmou que dará continuidade ao trabalho e projetos do governo. “Pego o timão de um barco em bom rumo”, avaliou. Já o ex-governador Eduardo Leite destacou a trajetória dos seus três anos de mandato junto ao Ranolfo. “É motivo de muito orgulho a caminhada que nos trouxe até aqui sem rupturas, das primeiras reformas aprovadas por uma Assembleia Legislativa sensível ao desejo da população que nos elegeu até os históricos investimentos do programa Avançar”, disse.

Leia também: RS: movimentos do campo se mobilizam para reivindicar do governo apoio no combate à seca

O presidente da Assembleia legislativa, Valdeci Oliveira (PT), pediu ao novo governador que, dentre as suas prioridades de ação, tenha um olhar muito especial à situação dos trabalhadores e trabalhadoras do campo, que seguem sendo castigados pelos reflexos da maior estiagem dos últimos tempos no Rio Grande do Sul. “O apoio dedicado ao setor primário pode e deve ser ampliado tanto em nível federal quanto estadual. Isso é urgente, isso é para ontem”, enfatizou.

Continue lendo
Clique para comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Bolsonaro e mais sete acusados irão responder à ação penal na Corte Suprema

Publicado em

em

Foto: Lula Marques

Com a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quarta-feira (26), o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete passaram a ser réus pelos crimes de golpe de Estado e tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito.

Com a aceitação da denúncia, Bolsonaro e mais sete acusados passam à condição de réus, ou seja, irão responder a uma ação penal na Corte Suprema pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Conforme entendimento do próprio Supremo, o réu só pode ser preso após a decisão final do julgamento, depois do trânsito em julgado da ação penal. Isto é, quando não for mais possível apresentar nenhum recurso contra eventual condenação.

Continue lendo

Política

Após encerrar primeiro dia do julgamento de Bolsonaro, STF retoma sessão nesta quarta-feira

Publicado em

em

Antonio Augusto/STF

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) encerrou hoje (25) o primeiro dia do julgamento que vai decidir se o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete denunciados pela trama golpista se tornarão réus.

O julgamento será retomado nesta quarta-feira (26), às 9h30, quando os ministros passarão para a parte que trata das questões de mérito, ou seja, avaliar se os acusados vão ser processados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. As penas somadas passam de 30 anos de prisão.

A sessão vai começar com o voto do relator, Alexandre de Moraes. Em seguida, os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin vão proferir seus votos.

Se a maioria dos magistrados votar pela aceitação da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), Bolsonaro e mais sete acusados passaram à condição de réus e vão responder a uma ação penal no STF.

Acusados

A denúncia julgada pela turma trata do chamado núcleo crucial, composto pelos seguintes acusados:

  • Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
  • Walter Braga Netto, general de Exército, ex-ministro e vice de Bolsonaro na chapa das eleições de 2022;
  • General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
  • Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência – Abin;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;
  • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
  • Paulo Sérgio Nogueira, general do Exército e ex-ministro da Defesa;
  • Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Continue lendo

Política

Orçamento de 2025 é aprovado pelo Congresso Nacional

Publicado em

em

Lula Marques

Senadores e deputados federais aprovaram, em votação simbólica, na tarde desta quinta-feira (20), o relatório final do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2025. O texto já havia passado, mais cedo, pela Comissão Mista do Orçamento (CMO).

A aprovação do Orçamento encerra um impasse que durou cerca de três meses, já que a medida deveria ter sido aprovada no fim do ano passado, mas foi postergada em meio a crise sobre a liberação de emendas parlamentares e a votação do pacote fiscal que havia dominado a agenda legislativa em dezembro.

Agora, o texto da Lei Orçamentária Anual segue para sanção presidencial. A norma prevê superávit primário de R$ 15 bilhões nas contas públicas para este ano. Além disso, estão previstos R$ 50,4 bilhões para emendas parlamentares.

Esse resultado, se confirmado, cumpre a regra de meta fiscal primária zero, conforme determina o arcabouço fiscal em vigor que limita as despesas da União. Os gastos primários são aqueles que excluem o valor gasto com a dívida pública.

Continue lendo