Geral
Cida Gonçalves: ‘Mulheres foram para a vida pública, mas homens não vieram para a vida privada’
Publicado em
2 anos atrásem

Em conversa no BDF Entrevista, ministra fala sobre dificuldades do acesso das mulheres ao mercado de trabalho
Nós queremos empoderar as mulheres, queremos que a mulher tenha o cartão, que a mulher vá no banco
No 8 de Março, o governo federal encaminhou ao Congresso Nacional uma lei que estabelece igualdade salarial entre homens e mulheres que exerçam a mesma função no mercado de trabalho. Apesar de a determinação já estar prevista em diversos dispositivos, o Projeto de Lei estabelece novos parâmetros, principalmente de fiscalização, que podem ser decisivos para a implementação, de fato, desta medida.
A nova lei determina que o Ministério do Trabalho e o Ministério Público serão responsáveis por investigar e punir empresas que não cumprirem a legislação. No entanto, as dificuldades de implementação do projeto passam por um enfrentamento estrutural da sociedade patriarcal brasileira.
Para a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, “só uma legislação não dá conta do que é a questão da igualdade”. “Ela não passa por um decreto, ela passa também pela questão da ascensão das mulheres no mercado de trabalho. Passa também pela responsabilidade, única e exclusiva delas, hoje, com a questão do cuidado”, explica a ministra.
Convidada desta semana no BDF Entrevista, Cida Gonçalves, militante histórica do movimento feminista brasileiro, lembra que ainda é responsabilidade das mulheres, temas como o cuidado com as crianças, com os mais velhos e com a saúde dos demais parentes.
“É ela que ainda é responsável pelo cuidado com a pessoa doente. É ela que fica no hospital, ela que tem que levar. E a responsabilidade do cuidado, termina não permitindo que essa mulher também tenha ascensão no mundo do trabalho. São os homens que têm essa facilidade. Esse é um debate que nós vamos fazer”, explica.
Gonçalves explica que o grupo de trabalho interministerial será criado para enfrentar estes desafios. A ideia é debater quais “políticas públicas podem ser implementadas pelo governo federal, pelo governo estadual, pelos governos municipais, para dar conta de que a mulher tenha mais tempo dela, para cuidar dela, para ter a tranquilidade dela, repensar a vida”.
“Ao mesmo tempo, saber como e quando nós podemos estabelecer no país um processo de construção do debate sobre a divisão sexual de trabalho dentro de casa. É porque nós, as mulheres, fomos para a vida pública, mas os homens não vieram para a vida privada”.
Na conversa, a ministra das Mulheres ainda fala sobre outros temas, como o aborto. Segundo Gonçalves, não cabe ao governo federal propor novas legislações sobre o tema. Hoje, no Brasil, a medida é permitida em apenas três ocasiões: casos de estupro, risco de vida às mulheres e fetos diagnosticados com anencefalia.
“O papel do governo é executar o que já existe na legislação. Nós temos uma legislação de 1940. Eu gosto de lembrar isso porque as pessoas colocam como se fosse uma coisa que inventaram agora. A nós cabe: aprovou a legislação, vamos executar. Esse tem sido o nosso papel”.
“Nós temos uma sociedade conservadora. Eu acho muito difícil que o Brasil, nesse período de quatro anos – pode ser que daqui a quatro anos seja diferente – que nós tenhamos uma onda como teve na Argentina, é difícil”, completa a ministra.
Confira a entrevista na íntegra:
Brasil de Fato: No 8 de março, o governo lançou um pacote de programas voltados à mulher. E logo no lançamento foi destacado o caráter transversal desses programas, ou seja, todos os ministérios participarão da implementação dessas políticas, de alguma forma. Como será a coordenação dessas políticas e qual o papel do seu ministério nestas implementações?
Cida Gonçalves: Na verdade, a coordenação é do Ministério das Mulheres, e para cada área nós teremos uma equipe técnica que vai estar acompanhando, efetivamente, o andamento, monitorando as ações. Mas eu mesmo estarei acompanhando diretamente, conversando com os ministros.
A nossa proposta é ter várias agendas conjuntas, eu e o ministro da pasta, seja o ministro da Educação, a ministra da Saúde, o das Cidades, o da Pesca, para que nós possamos, de fato, chegar nos territórios brasileiros com as ações.
No caso da violência contra as mulheres – e inclusive nestes programas, há também alguns determinados para tratar dessa questão – há políticas, ações importantes que vêm se desenvolvendo ao longo do tempo, mas os casos seguem em alta. Uma pesquisa revelou que mais de 50 mil mulheres sofreram algum tipo de violência, diariamente, no ano passado. Como ter ações efetivas para barrar essas violências, ministra?
Na verdade, a violência é um desafio e eu vou te dizer porquê. Primeiro, que quanto mais serviços nós fizermos, mais denúncias nós teremos. Então será muito difícil nós termos 47 Casas da Mulher Brasileira no país e diminuir o número de denúncias. Até a gente chegar no pico do atendimento, da capilaridade dos serviços de atendimento, a tendência é o aumento.
Não porque está aumentando única e exclusivamente, a violência contra as mulheres, porque isso também está, mas principalmente porque as mulheres estão fazendo a denúncia. Eu acho que isso é um primeiro olhar que nós temos que fazer.
O segundo é, de fato, o desafio de diminuir, de fazer com que a gente termine – o presidente Lula fala em erradicar o feminicídio e a violência contra as mulheres – mas a gente precisa começar a diminuir para que, de fato, nós possamos erradicar. Porque erradicar é só com a mudança de comportamento da sociedade brasileira e isso, nós sabemos, que é a longo prazo.
Mas, efetivamente, as ações de atendimento, de prevenção, que é fazer um debate com a sociedade brasileira sobre a questão da violência contra as mulheres, as relações, a questão do ódio que está colocada, porque a violência contra as mulheres é uma questão do ódio contra as mulheres, e também discutir a questão da impunidade são essenciais.
Porque nós só vamos dar conta, efetivamente, de diminuir quando tiver punição, quando a sociedade, a justiça, a segurança pública e todos os servidores públicos, entenderam que violência contra as mulheres no Brasil é crime e tem lei.
E a gente vive numa estrutura patriarcal, machista mesmo. Como enfrentar esse ódio dos homens contra as mulheres? Porque não me parece uma tarefa nem um pouco fácil essa conscientização, não é?
Não, não é, mas eu acredito que, aos poucos, nós vamos reestruturando, porque é uma questão, na minha avaliação, de reeducação. É reeducar a população brasileira para as novas relações sociais estabelecidas, que para nós é simplesmente a questão do respeito, que é a campanha do governo, que nós estamos no mês de março: esse é um governo que respeita as mulheres.
Nós queremos que esse seja um país que respeita as mulheres e nós vamos trabalhar para isso. Precisamos reeducar homens e mulheres, fazer um debate nas escolas, nas igrejas, nas comunidades, nas associações, em todos os espaços.
Falar sobre papéis, formas de relações, para que nós possamos erradicar o ódio que nós vivemos hoje, que está impregnado na sociedade e isso vai para dentro de casa. A intolerância vai para dentro de casa.
Esse é um desafio que está colocado e que eu não acho e nós, no Ministério, não acreditamos, que vai ser com campanha publicitária. É aquela campanha do dia a dia, dentro de casa, no ônibus, em todos os lugares, você insistir que, primeiro: violência contra as mulheres é crime e segundo; que respeito é bom e toda a população gosta.
E o governo federal também pode ser exemplo, não é? Com uma formatação onde há mulheres ministras, 11 no total, com ministérios importantes, com protagonismo, levam essa mensagem para a sociedade?
Sim, eu acredito. São 11 mulheres, em ministérios importantes e nós temos mais duas presidentes de bancos, a presidente do Banco do Brasil (Tarciana Medeiros) e a presidente da Caixa (Rita Serrano). Eu acho que isso é uma demonstração de que o governo, de fato, respeita e coloca as mulheres em posições estratégicas fundamentais para o Brasil.
E segundo, é também a forma que nós estabelecemos de relação interna do governo. A gente sempre diz que nós somos uma tropa de 13. Unidas, articuladas, uma apoiando a outra. Isso é a gente criar um ambiente de solidariedade entre as mulheres, para que elas possam exercer os cargos de poder com tranquilidade.
E com isso, é poder dizer para a sociedade que nós podemos vencer o ódio, nós podemos estar nos lugares que nós queremos e que nós temos capacidade e competência para isso. O governo vai demonstrando para a sociedade que é possível sim, você ter a construção das políticas, das relações diferenciadas, efetivamente.
E eu acho que, para mim, José Eduardo, o maior exemplo é o presidente Lula, a forma com que o presidente Lula respeita as mulheres brasileiras, como ele respeita esse Ministério, como ele fortalece esse Ministério. Ele diz o tempo todo: “Olha, é para ajudar o Ministério das Mulheres, gente ajuda a Cida, é para construir, para mudar. A prioridade das nossas políticas têm que ser as mulheres”. Porque ele sabe, efetivamente, do que está acontecendo. Ele está inquieto com a questão do número de feminicídio. Então, nós estamos com esse desafio.
O próprio presidente Lula falou durante a campanha sobre igualdade salarial entre homens e mulheres. Hoje, essa diferença passa dos 20%. É possível implementar essa política ainda nessa gestão? O que que falta para um projeto desse tipo avançar?
No 8 de março, o Lula assinou a mensagem. O Projeto de Lei que estabelece a igualdade salarial entre homens e mulheres para trabalho igual, está no Congresso Nacional. Só que a grande questão é a diferença desse projeto para os demais. Um: a fiscalização. Ele determina quem fiscaliza, que é o Ministério do Trabalho, o Ministério Público; Dois: ele cria multa para a empresa que não cumprir a legislação. Portanto, ele é muito mais consistente, da perspectiva da igualdade salarial do que a Constituição e a CLT hoje.
Ele traz esses elementos que são importantes para tratar a questão da igualdade. Mas nós sabemos, o governo sabe, a sociedade sabe, que só uma legislação não dá conta do que é a questão. Porque ela não passa por um decreto, ela passa também pela questão da ascensão das mulheres no mercado de trabalho.
Vai passar também pela responsabilidade, única e exclusiva delas, hoje, com a questão do cuidado. É ela que ainda é responsável pela questão da creche, pegar a criança na creche, na escola, é responsável pelo cuidado com a pessoa doente. É ela que fica no hospital, ela que tem que levar. E a responsabilidade do cuidado, termina não permitindo que essa mulher também tenha ascensão no mundo do trabalho. São os homens que têm essa facilidade. Esse é um debate que nós vamos fazer.
Nós já estamos criando um grupo de trabalho que é composto por diversos ministérios, coordenado pelo Ministério das Mulheres e o Ministério do Trabalho, para que nós possamos definir de um lado, quais são as políticas públicas que podem ser implementadas pelo governo federal, pelo governo estadual, pelos governos municipais, para dar conta de que a mulher tenha mais tempo dela, para cuidar dela, para ter a tranquilidade dela, repensar a vida.
E, ao mesmo tempo, como e quando nós podemos estabelecer no país um processo de construção do debate sobre a divisão sexual de trabalho dentro de casa. É porque nós, as mulheres, fomos para a vida pública, mas os homens não vieram para a vida privada.
Mas é importante dizer, para a questão do mercado de trabalho, que as mulheres hoje são aquelas que têm o maior índice de faculdade. São elas que têm a graduação, pós graduação, doutorado, porque na maioria das vezes, isso também é muito mais exigido das mulheres do que dos homens.
Por outro lado, nós temos um programa para pensar o que a gente chama de qualificação, porque muito mais do que ensinar e fazer a qualificação, nós primeiro precisamos incluir a mulher, dar inclusão digital. A maioria das mulheres não têm acesso à internet, mas também ela não sabe, ela precisa que alguém veja para ela como é que estão algumas situações, se precisa preencher um documento, se precisa fazer um currículo, ela não tem condições de fazer.
Nós precisamos fazer uma grande tarefa, que é incluir a mulher digitalmente. Porque estamos em um período em que a tecnologia está cada vez mais avançada e até para trabalhar em qualquer área, seja no trabalho doméstico, na loja, em qualquer área, a tecnologia é importante. Hoje você tem o microondas, vocês tem a Smart TV, você tem uma série de coisas que são digitais. São questões que estão postas na vida, no dia a dia da população brasileira.
O segundo é, de fato, preparar o mercado para receber essas mulheres, porque não é que elas não são qualificadas, é porque o critério do mercado é injusto com as mulheres. A primeira pergunta que eles fazem na hora da entrevista é: “Você é casada? Você tem filhos?”. Se você é casada, mas não tem filhos e está na idade reprodutiva, aí eles perguntam: “quando você quer ter filhos?”. Isso é injusto, é cruel, é isso que transforma a desigualdade. Essa pergunta não é feita para os homens.
Então nós precisamos rever a organização e a forma com que o mercado e o mundo do trabalho pensa as mulheres, e a forma com que elas se incluem. É nessa perspectiva que eu acho que nós vamos ter que trabalhar. Claro que nós vamos fazer a questão da qualificação, nós vamos trabalhar nessa área. Por isso, nós fizemos uma parceria com o Ministério da Educação, o “Mulheres 1000” está voltando para a gente trabalhar a qualificação.
Nós discutimos com o Ministério do Trabalho para ter acesso aos recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), o Sesc, o Senac, de que forma vão estar voltados para as mulheres no mundo do trabalho, mas já pensando que ela não vai aprender só a fazer de manicure, pedicure e cabeleireiro. Nós precisamos oferecer todos os tipos de cursos. Nós precisamos colocar as mulheres no mundo do trabalho, no mundo digital e com a inclusão que deve ser feita.
O tema do aborto rondou parte da campanha presidencial, mas foi logo barrado pelo conservadorismo dos nossos tempos mesmo e pelo que rondava também aquela campanha presidencial. É. possível pautar a questão do aborto nessa gestão, haja visto que o nosso Congresso é extremamente conservador – e, obviamente, um reflexo da sociedade brasileira – e por lá passariam projetos e legislações como essa?
O papel do governo é executar o que já existe na legislação. Nós temos uma legislação de 1940. Eu gosto de lembrar isso porque as pessoas colocam como se fosse uma coisa que inventaram agora. Não, é de 1940, que foram duas tipificações do aborto legal, no caso de estupro e risco de vida das das mulheres. E agora, nesses últimos tempos, que o STF trouxe a questão da anencefalia.
Não é papel do governo fazer um debate com o Congresso ou com a sociedade sobre o avanço ou não do debate sobre o aborto. A nós cabe: aprovou a legislação, nós vamos executar. Esse tem sido o nosso papel. Nós temos discutido, eu e a ministra Nísia [Trindade], no sentido de que precisamos garantir que as mulheres que são vítimas de estupro e que estão em risco de vida, ou em caso de anencefalia, tenham acesso ao serviço de aborto legal, tenham condições de serem atendidas.
Nós temos a objeção dos médicos e eles têm lá seus direitos individuais. Nós não vamos entrar nesse mérito, nós vamos respeitar. Agora, vamos cumprir a legislação e não vamos fazer o debate ampliar sobre esses processos, porque a nós cabe ampliar aquilo que já está na legislação Brasileira.
Sim, mas a América Latina, por exemplo, foi tomada por uma onda verde, de legalização do aborto, como no caso da Colômbia e da Argentina, que foram extremamente importantes e lutas que foram longuíssimas. A senhora não vê isso sendo pautado pela nossa sociedade?
Acho que o movimento de mulheres até pode demandar, agora, eu acho que, além do Congresso, nós temos uma sociedade conservadora. Acho muito difícil que o Brasil, nesse período de quatro anos – pode ser que daqui a quatro anos seja diferente – que nós tenhamos uma onda como teve na Argentina, é difícil. Você há de avaliar comigo que é difícil. Você não vai ter uma multidão de pessoas na rua com essa pauta.
Agora, nós temos pautas mais importantes, que vão levar uma multidão para as ruas – não que essa não seja. Mas, por exemplo, o feminicídio vai levar milhões de pessoas para as ruas, as mulheres não querem morrer. As pessoas não sabem, mas as mulheres não querem morrer. Nós vamos ter a questão dos estupros, olha o tanto que aumentou a violência sexual, principalmente com criança e adolescente nesse país.
E o pior é que quem está violentando é o pai, o irmão, o tio, o avô. A violência está dentro de casa, então nós temos essas pautas que vão mobilizar. O feminicídio está aí para nos mostrar. Nós temos levante feminista no Brasil inteiro, que todo dia quando uma mulher é morta, elas gritam, elas batem tambor. Então, assim, nós temos esse processo já colocado no Brasil sobre o que são as pautas que são estratégicas nesse momento.
Sobre a escolha pelo pagamento de benefícios sociais diretamente às mulheres, como o Bolsa Família. Essa não é uma novidade, já que os governos petistas, muitos anos atrás, já haviam determinado essa medida. Como isso influenciou, ao longo do tempo, como política pública na Independência financeira das mulheres? E qual é o seu papel hoje em dia?
É, essa discussão nós tivemos no governo anterior do presidente Lula e ela volta com força agora. Primeiro, é uma forma de empoderamento das mulheres, queria começar dizendo isso. Porque se criou aquela lenda de que é porque a mulher sabe gastar o dinheiro e o homem não. Não, nós queremos empoderar as mulheres, nós queremos que a mulher tenha o cartão, que a mulher vá no banco. São coisas que parecem pequenas, mas são fundamentais e estratégicas para você colocar a mulher no mundo, incluir efetivamente.
A segunda é a questão da habitação. A habitação é no nome das mulheres, então, se você vai numa inauguração do Minha Casa, Minha Vida, a maioria das pessoas que estão lá para receber a chave são as mulheres. Dentro de uma perspectiva de que, de fato, elas têm um empoderamento, inclusive para enfrentar a violência.
Nós moramos em um país em que 37% da população é mãe solo. Elas que são responsáveis pelos filhos. Nós temos um grande número de crianças que não tem o nome do pai registrado na certidão de nascimento, que está escrito pai desconhecido. Essa é a realidade do Brasil. É com essa realidade que nós precisamos trabalhar e o governo tem trabalhado nessa perspectiva.
Então, uma: empoderar as mulheres, garantir a elas esse direito; segundo, as mães solos terem garantia de que elas também terão acesso a todos os benefícios do governo; e terceiro, que vem dentro de uma perspectiva de que, de fato, você inclui as mulheres na economia local, tanto na economia estadual, quanto na economia nacional.
Acho que são fatores importantes e o nosso papel tem sido de ajudar a pensar, a discutir, a trabalhar algumas questões para que não seja apenas a entrega de um benefício, mas de que forma que, de fato, você faz com que essas mulheres tenham um processo de construção, de avanço.
Edição: Rodrigo Durão Coelho
MAIS DESTAQUES
Geral
Caxias do Sul sedia em agosto a 76ª Geração e Distribuição da Chama Crioula
Publicado em
5 horas atrásem
14/07/2025
Lançamento do evento ocorreu na noite desta sexta (12), na Casa do Gaúcho
O evento de lançamento da 76ª Geração e Distribuição da Chama Crioula da Semana Farroupilha ocorreu na noite desta sexta (12), na Casa do Gaúcho. Será a primeira vez que Caxias do Sul sediará o evento, que será realizado dias 15 e 16 de agosto nos Pavilhões da festa da Uva, com a participação de representantes de todas as 30 regiões tradicionalistas do Estado.
O ato ocorre anualmente em uma região diferente do Estado, seguindo um revezamento entre as 30 Regiões Tradicionalistas que compõem o RS. O retorno da cerimônia à 25ª Região Tradicionalista (RT), anfitriã deste ano, deverá ocorrer somente daqui a 30 anos, o que torna esta edição ainda mais especial para toda a região.
“O acendimento da chama é um gesto carregado de simbolismo, que honra nossas raízes e fortalece a identidade do nosso povo. É um orgulho para Caxias viver esse momento, sediar este evento. Tenho certeza q todos vierem vão ser muito bem recebidos”, afirmou o prefeito Adiló Didomenico, em seu pronunciamento.
Para o presidente da 25ª RT, Rodrigo Ramos, o apoio dos executivos estadual e municipal, tanto financeiro quanto operacional, foi fundamental para esta realização.
O secretário estadual de Turismo, Ronaldo Santini, assegurou que este será o maior evento de geração da Chama Crioula já realizado.
Após o acendimento, a Chama é levada para todos os Centro de Tradições Gaúchas (CTGs) das 30 Regiões Tradicionalistas do Rio Grande do Sul. A centelha da Chama se mantém acesa durante toda a Semana Farroupilha, simbolizando a união e o orgulho gaúcho.
Programação 76ª Geração e Distribuição da Chama Crioula
- Local: Parque de Eventos Mário Bernardino Ramos – Festa da Uva
Dia 14 de agosto – quinta-feira
- 13h – Recepção das Delegações e Instalação da Inspetoria Veterinária
Dia 15 de agosto – sexta-feira
- 9h – Reunião com Diretores de Cavalgada Regional
- Passeio Turístico
- 18h – Concentração das Delegações a Cavalo
- 18h30 – Acolhida e Bênção Ecumênica
- Desfile e Apresentação das Regiões Tradicionalistas
- Cerimônia de Abertura
- Espetáculo Artístico e Geração da Chama Crioula
- Show com Grupo Girotondo (músicas italianas)
- Show com Grupo Os Bertussi
Dia 16 de agosto – sábado
- 8h – Concentração dos Cavaleiros
- 8h30 – Sessão Solene de Abertura
- 9h – Distribuição da Chama Crioula e Desfile pelas ruas de Caxias do Sul
Geral
Conheça os integrantes da Comissão Comunitária da Festa Nacional da Uva 2026
Publicado em
3 dias atrásem
11/07/2025
O presidente da Comissão Comunitária da Festa Nacional da Uva 2026, Fernando Bertotto, anunciou na manhã desta quinta, 10, em coletiva de imprensa no Hotel Blue Tree Towers, em Caxias do Sul, os 39 nomes que estão ao seu lado neste importante grupo de trabalho. Os integrantes atuam em diversas áreas que, juntas, constroem a 35ª edição do maior evento comunitário do Sul do Brasil.
“Em relação à Festa da Uva 2024, ampliamos o número de pessoas que estão conosco em cada diretoria. Isso ocorre por entendermos que a diversidade de ideias enriquece ainda mais o evento. Unidos, esses talentos vão trabalhar incansavelmente pelo sucesso da Festa, que completa 95 anos de história em 2026”, destaca.
Bertotto também salienta que diferentes trajetórias, experiências e saberes são peças-chave para a inovação. “A união de profissionais de áreas distintas, que estão na Comissão Comunitária voluntariamente, nos permite inovar, mas sem esquecer das tradições que guiaram a Festa Nacional da Uva até aqui. Não vamos medir esforços para desenvolver uma programação verdadeiramente conectada com os caxienses e os turistas”, enfatiza.
A 35ª Festa Nacional da Uva ocorre entre os dias 19 de fevereiro e 8 de março de 2026, em Caxias do Sul (RS), com o patrocínio de Global Prime Wood e Biglia Advocacia. Ainda neste ano, a comunidade vai conhecer a Rainha e as princesas do evento. A escolha do trio está marcada para 23 de agosto, a partir das 19h, no Ginásio do Sesi (rua Ciro de Lavra Pinto, 818, bairro Fátima).
O pré-concurso, que iniciou em abril, tem 12 candidatas aos títulos de Rainha e princesas. Elas se tornaram oficialmente embaixatrizes da Festa no último sábado, 5. O patrocínio deste importante ciclo do evento é de Saltur Viagens e Turismo.
Conheça os 40 integrantes da Comissão Comunitária da Festa Nacional da Uva 2026:
Presidente
Fernando Bertotto
Administrador de empresas, atuou voluntariamente em todas as edições da Festa da Uva realizadas entre 2006 e 2016, em áreas como Desfiles, Infraestrutura e Logística. Em 2016, liderou a Diretoria de Feiras e Eventos. Assumiu a presidência da Comissão Comunitária em 2021. Desde então, foi responsável por duas edições do evento (2022 e 2024) e liderou os trabalhos da Festa das Colheitas em 2023 e 2025.
Vice-presidente
Lucas Caregnato – Câmara de Vereadores de Caxias do Sul
Formado em Licenciatura em História e com mestrado na área, é doutor em Educação. Iniciou sua atuação comunitária na Pastoral Afro e na Igreja Católica, por meio das Comunidades Eclesiais de Base e do Conselho Comunitário da Comunidade Cristo Operário. Foi vice-presidente da União Caxiense de Estudantes Secundaristas (UCES) e lecionou em escolas de ensino fundamental e médio, além de cursos pré-vestibulares e instituições de ensino superior. Coordenou o setor de Relações Universitárias e o Núcleo de Acolhimento à Diversidade da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Eleito vereador em 2020, mesmo ano em que presidiu o Conselho Municipal de Educação, foi reeleito em 2024. É o atual presidente da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul.
Tiago de Azevedo – Serviços e Microempreendedores
Empresário, preside a Associação das Empresas de Pequeno Porte do Rio Grande do Sul (Microempa). Também integra a direção da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), o Conselho de Administração da Associação Garantidora de Crédito (RSGaranti), o Comitê de Presidentes dos Sindicatos da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias) e o Conselho das Associações Comerciais (ACEs) da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB). Em 2023, recebeu o Prêmio Jovem Talento Empreendedor (categoria Indústria) da prefeitura de Caxias do Sul. Em 2024, foi agraciado com o Prêmio Jovem Empreendedor Industrial pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul e Região (Simecs).
Ubiratã Rezler – Indústria
Presidente do Simecs para a gestão 2023/2025 e vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) para a gestão 2024/2027, participa ativamente de movimentos associativos, contribuindo em grupos como o Arranjo Produtivo Local Metalmecânico e Automotivo da Serra Gaúcha (APLMMeA), do qual foi presidente por quatro anos. Empresário no setor metalmecânico, é, ainda, graduado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), com especialização e mestrado pela mesma instituição. Foi professor na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), na UCS e no Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG). Também possui especialização pelo Executive Programe UCS. Voltou à indústria em 2010, cursando logo depois o MBA em Gestão Comercial pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Integra o Conselho de Administração do APLMMeA e o Conselho Consultivo Sesi/Senai, além dos conselhos de Desenvolvimento de Lideranças (Conlider) e de Articulação Política (Coap) da Fiergs.
Valter Minuscoli – Comércio
Graduado em Administração de Empresas, é empresário no segmento de sistemas de alarmes contra incêndio. Presidiu a Câmara de Dirigentes Lojistas de Caxias do Sul (CDL Caxias) de 1986 a 1988, o Sindicato do Comércio Varejista de Caxias do Sul (Sindilojas Caxias) de 1991 a 1994 e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio-RS) de 1999 a 2000. Atuou em seis edições do evento e foi presidente da Comissão Comunitária da Festa da Uva 2002. Atualmente, integra o Conselho Fiscal da CDL Caxias.
Diretora-executiva
Carla Pezzi
Publicitária com mais de 25 anos de atuação na área comercial de veículos de comunicação, tanto em Porto Alegre quanto em Caxias e região, é pós-graduada em Marketing, com MBA em Gestão Empresarial. É, também, empresária no ramo da gastronomia. Ocupou a diretoria executiva da Festa da Uva 2024.
Diretora Social
Paula Viezzer
Advogada, é especialista em Direito Processual do Trabalho e pós-graduanda em Direito de Família e Sucessões e em Direito Imobiliário. Integrou as comissões de Direito Imobiliário e de Cartórios Judiciais junto à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e é assessora jurídica do 2º Registro de Imóveis de Caxias do Sul. Integra o Conselho da Associação Amiga. Em 2024, compôs a Comissão Social da 34ª Festa da Uva.
Tesoureiro
Paulo Buratto
Formado em Ciências Contábeis, com pós-graduação em Marketing, integra a Comissão Comunitária do evento desde 2020. Com mais de 20 anos de experiência em gestão, já atuou em duas edições da Festa da Uva e em duas edições da Festa das Colheitas.
Diretoras de Cultura e Desfiles
Tatiane Frizzo
Fisioterapeuta, foi rainha da Festa do Vinho Novo de Forqueta, em 2008, e rainha da Festa da Uva 2010. Foi suplente na Câmara Municipal e assumiu como vereadora em 2019, sendo eleita no ano seguinte. Em 2025, assumiu a titularidade da Secretaria Municipal da Cultura (SMC) em Caxias.
Cristina Nora Calcagnotto
Advogada e produtora cultural, possui mestrado em Turismo e Hospitalidade, é especialista em Direito Público e tem MBA em Gestão Cultural – Políticas e Estratégias Culturais. Atualmente, é secretária-adjunta da Cultura em Caxias do Sul. Antes, foi titular da pasta. Já atuou em seis edições da Festa da Uva como diretora-geral, coordenadora de movimentação cênica e ensaiadora.
Diretores de Trânsito e Acessos
Elisandro Fiuza
Bacharel em Teologia e graduado em Gestão Pública, é pastor e foi vereador por dois mandatos. Ocupou a Secretaria Municipal da Habitação (SMH) e, atualmente, é secretário de Trânsito, Transportes e Mobilidade em Caxias.
Alfonso Willenbring Jr.
Atual secretário-adjunto de Trânsito, Transportes e Mobilidade em Caxias, antes foi titular da pasta. É formado em Gestão de Segurança Pública, com especialização em Gerência da Polícia Rodoviária e pós-graduação em Cidades Inteligentes, Tecnologia e Inovação. Foi policial rodoviário federal de 1994 a 2019, atuando como superintendente regional da PRF no Estado entre 2012 e 2014. Na corporação, ainda foi inspetor-chefe das 3 maiores delegacias no RS (Caxias do Sul, Porto Alegre e Eldorado do Sul) e também coordenou a Operação Copa do Mundo em território gaúcho.
Diretores de Agricultura
Rudimar Menegotto
Titular da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Smapa). Presidiu o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Caxias do Sul (STR) entre 2013 e 2017 e, na Festa da Uva 2024, foi diretor de Agricultura.
Velocino Uez
Agricultor, fundou a Associação de Moradores da 4ª Légua e foi vereador por dois mandatos. Presidiu a Câmara Municipal em 2021. Antes, foi subprefeito de Galópolis (2013 a 2016). Atualmente, é secretário-adjunto da Smapa.
Diretores de Infraestrutura
João Uez
Graduado em Direito, iniciou sua trajetória aos 11 anos, como voluntário no Legislativo caxiense. De 2013 a 2016, atuou na Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Emprego (Sdete), assumindo a pasta por diversas vezes, tornando-se o secretário mais jovem da história de Caxias do Sul, na época com 22 anos. De volta à Câmara Municipal, foi assessor político. Foi secretário municipal de Agricultura, Cultura, Desenvolvimento Econômico, Receita, Governo, Gestão e Finanças, Urbanismo e chefe de Gabinete em 2020. Também foi secretário do Urbanismo e do Meio Ambiente. Eleito vereador no ano passado, assumiu em 2025 como diretor-presidente do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae).
Rodrigo Weber
É formado em Administração de Empresas, com MBA em Marketing e Planejamento Estratégico. De 2020 a 2022, atuou como assessor de governo na Secretaria Municipal do Urbanismo (SMU). Antes, foi diretor-geral da Câmara de Vereadores de Caxias. Presidente da Associação de Moradores do bairro (Amob) Planalto, elegeu-se vereador em 2024. Em 2025, assumiu como titular da Secretaria Municipal de Gestão Urbana (SMGU).
Milton Balbinot
Economista, com especialização em Gestão Financeira, preside atualmente a Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca). Na autarquia, também foi diretor financeiro entre 2012 e 2016. De 2021 a 2023, ocupou esse mesmo cargo na Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Entre abril de 2024 e maio de 2025, foi secretário de Gestão e Finanças em Caxias.
Lucas Suzin
Foi vice-presidente da Festa do Agricultor de Fazenda Souza nas duas últimas edições e subprefeito do distrito entre janeiro e julho de 2024. Empresário e estudante de Engenharia Mecânica, foi eleito vereador em 2024, assumindo a Secretaria de Obras (SMO) de Caxias em janeiro deste ano.
Empresa Festa da Uva S.A
Milton Corlatti
Empresário, foi diretor social de três edições da Festa da Uva. Presidiu o Conselho Municipal de Turismo em 1995 e foi presidente da CDL Caxias de 2005 a 2007. Como presidente da CIC Caxias, permaneceu de 2008 a 2011. Nesse mesmo período, integrou o Conselho da Fundação Universidade Caxias do Sul (Fucs). Também presidiu a Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Visuais (Apadev) em Caxias e hoje integra o Conselho da entidade. Atualmente, é vice-presidente do Conselho Superior da CIC, integrante do Conselho Superior da CDL e presidente da Festa Nacional da Uva Turismo e Empreendimentos S.A.
Diretores de Esportes
Olmir Cadore
Dentista, foi vice-prefeito de Maximiliano de Almeida, no Norte Gaúcho, entre 1988 e 1992, e suplente de vereador no Legislativo caxiense, em 2016. Em 2020, elegeu-se vereador. É, também, atleta de futebol amador e assumiu a Secretaria Municipal do Esporte e Lazer (Smel) em 2025.
Michel Pillonetto
Bacharel em Direito e estudante de Administração, é empresário nos segmentos do comércio e do entretenimento. É o atual secretário-adjunto do Esporte e Lazer em Caxias do Sul.
Diretora de Marketing
Lisandra De Bona
Formada em Jornalismo e Relações Públicas, com especializações em Pedagogia Empresarial, Administração, Docência no Ensino Superior e Gestão Estratégica de Pessoas, atua como gerente executiva e coordenadora de comunicação do Sindilojas Caxias, onde está desde 2004. Empresária na área de comunicação e eventos, é também vice-presidente da Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE) Caxias do Sul para a gestão 2024/2025.
Diretores de Comunicação
Fabiana de Lucena
Jornalista, foi apresentadora e repórter da Tua Rádio São Francisco por uma década. No poder público, foi assessora de imprensa da prefeitura de Caxias do Sul entre 2005 e 2016 e coordenadora de Comunicação em 2020. De 2021 a 2023, foi gerente de Relações com a Comunidade da Codeca. Em 2024, voltou a chefiar a Comunicação do Executivo, função que desempenha até o momento. Ao longo de sua trajetória, também passou pelo Legislativo caxiense, onde foi assessora política (2017 a 2018) e chefe da Assessoria de Comunicação Social (2019).
Ricardo Dini
Graduado em Comunicação Social – Jornalismo, com MBA em Marketing. CEO da Dinâmica Conteúdo Inteligente, é especialista nas áreas de Marketing de Conteúdo, Assessoria de Imprensa, Comunicação Corporativa e Reputação de Marcas. Atua na diretoria de Marketing da CIC Caxias e do Trino Polo, é diretor de Relações Institucionais da Associação Riograndense de Imprensa – Serra Gaúcha e Head do evento Let’s Marketing. Já liderou a divulgação de mais de mil projetos culturais e artísticos. Ao longo de sua carreira, o jornalista também passou por Correio do Povo, UCS FM e UCS TV.
Diretores de Feiras e Exposições
Eduardo J. Sachet
Empresário e técnico em eletrônica, é empresário nos segmentos de automação e robótica. Já foi vice-presidente de Esportes do Recreio da Juventude. Em 2022, foi diretor de Eventos da Festa da Uva e, no ano passado, liderou a diretoria de Feiras e Exposições durante a Festa.
Marçal Salatino dos Reis
Advogado, é sócio de um escritório em Caxias. Possui especializações em Direito Civil, Direito do Consumidor, Direito Empresarial e Contratos.
Diretor de Bilheterias
José Carlos Brustolin
Formado em Educação Física e com sólida experiência como consultor de vendas, atuou em outras duas edições da Festa da Uva (2024 e 2022). Já presidiu o Conselho Municipal de Desportos de Caxias do Sul e atuou por mais de 25 anos em diversas áreas de gestão no Recreio da Juventude.
Diretor de Segurança
Coronel PM Ricardo Moreira de Vargas
Graduado em Direito e pós-graduado em Segurança Pública, com especialização pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), está na Brigada Militar há 30 anos. Iniciou a carreira como tenente no 12º Batalhão de Polícia Militar (12º BPM), com sede em Caxias. Serviu ainda na 2ª Seção do Estado Maior da Brigada Militar (PM2), na Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), vinculada ao Ministério da Justiça, na Secretaria de Segurança Pública do Estado e na Casa Militar. Também foi subcorregedor-geral da Brigada Militar. Retornou ao município para assumir o comando do 12º BPM e a liderança do Comando Regional de Polícia Ostensiva da Serra (CRPO Serra). Na Festa da Uva 2024, foi diretor de Segurança.
Diretores de Envolvimento Comunitário
Adriano Bressan
Empresário, é bacharel em Direito. Em 2011, foi assessor político na Câmara de Vereadores de Caxias. Entre 2013 e 2016, atuou como coordenador de diversos programas e projetos na Sdete, como a Linha da Pequena Empresa. Entre 2017 e 2018, atuou como coordenador da Consulta Popular do Estado do Rio Grande do Sul na região do Corede/Serra, ligada à Secretaria Estadual de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG). Teve três passagens pelo Legislativo caxiense entre 2019 e 2020, todas como suplente. Foi eleito vereador em 2020 e reeleito em 2024. Desde janeiro de 2025 é secretário municipal do Urbanismo.
Valdir Walter
Líder comunitário desde 1991, integrou a diretoria da Amob Jardim Oriental por 24 anos e preside atualmente a União das Associações de Bairros (UAB) de Caxias do Sul. Presidiu a Assembleia Geral da UAB, foi vice-presidente da Federação Riograndense de Associações Comunitárias e Moradores de Bairros (Fracab) e é, também, o atual vice-presidente do movimento Mobilização por Caxias do Sul (MobiCaxias) na área de Sociedade Civil.
Diretoras de Hospitalidade e Receptivo
Luciane Lopes Perez
Bacharel em Turismo e especialista em Gestão de Pessoas, atua como gerente comercial do Hotel Blue Tree Towers Caxias do Sul, além de presidir o Caxias Convention & Visitors Bureau e coordenar a Diretoria de Negócios do Turismo da CIC Caxias. Foi secretária da Cultura de Caxias em 2020, turismóloga da prefeitura de Caxias, gerente operacional do Sindicato Empresarial de Gastronomia e Hotelaria (SEGH) – Região Uva e Vinho e assessora política na Câmara de Vereadores de Caxias. Desde 2006, apoia a Festa da Uva de diversas formas.
Marcia Ferronato
Diretora-executiva do SEGH – Região Uva e Vinho, atua nos segmentos de gastronomia, hotelaria, turismo e eventos desde 1989. Presta assessoria e/ou apoio a diversos projetos ligados a essas áreas. Na Festa da Uva, já atuou voluntariamente nas diretorias de Alimentação e Hospitalidade.
Diretores de Turismo
Felipe Gremelmaier
Atual secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico de Caxias, é graduado em Direito, pós-graduado em Administração Pública e Gestão de Cidades e mestre em Turismo e Hospitalidade. Escritor, também foi vereador em Caxias por cinco legislaturas, secretário municipal de Esporte e Lazer (2009 a 2011) e de Governo (2015 a 2016). Na Festa da Uva, foi diretor de Esportes nas edições de 2010 e 2012.
Silvio Tieppo
Cientista político, e pós-graduando em Gestão Pública. Atualmente, é secretário-adjunto de Turismo e Desenvolvimento e Econômico em Caxias, e está à frente de diferentes iniciativas ligadas à capacitação e ao desenvolvimento econômico.
Diretor Jurídico
Diego Frederico Biglia
Advogado, pós-graduado em Direito Tributário, atuou por 14 anos na CDL Caxias, onde ocupou diversas diretorias. Presidiu a CDL Jovem em 2008 e foi vice-presidente da entidade de 2013 a 2018. Foi conselheiro da OAB no RS por três anos e, atualmente, é presidente executivo do Recreio da Juventude (gestão 2022/2025). Integrou a comissão responsável pelos Desfiles Cênicos da Festa da Uva em 2008 e 2010. Nas edições de 2022 e 2024, foi diretor jurídico.
Diretor Financeiro
Roneide Dornelles
Secretário-chefe da Casa Civil em Caxias, é perito judicial certificado, licenciado em História e empresário nos segmentos imobiliário e de construção civil. Estudante de Direito, foi diretor administrativo e financeiro da Ceasa/RS de 2003 a 2006 e idealizador do programa social “Tá no Prato”, reconhecido como política modelo em segurança alimentar pela Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês). Em Caxias, também foi secretário da Receita Municipal entre 2021 e 2024.
Diretor de Eventos
Airton Rodrigo Martins (Totti)
Empresário, atua em diversos segmentos, com destaque para o comércio internacional. Fundou e liderou diferentes casas noturnas na cidade, realizando festivais e shows de diferentes gêneros musicais. Na Festa, atuou em três edições (2014, 2016 e 2019) como produtor e realizador de shows nacionais.
Diretores de Inovação
Bruno Bazanella
Idealizador do hub de inovação Conexo, é mestre em Economia Criativa e especialista em Gestão por Competências e em Reputação e ESG. Empresário no setor de consultoria organizacional, também atua como voluntário no Instituto Hélice e lidera a Diretoria de Inovação da Microempa.
Felipe Zardin
Estrategista em marketing digital, empresário e consultor com mais de uma década de atuação em comunicação, inovação e economia criativa, coordena o Grupo de Economia Criativa e é diretor de Comunicação e Marketing da Microempa. Formado em Administração e especialista em Gestão de Projetos, é pós-graduando em Marketing Digital, Criatividade e Economia Criativa.
Diretora Estratégica e Institucional
Maria Isabel Castro Eberle (Bebel)
Arquiteta, pós-graduada em Ensino e Pesquisa de Arquitetura, foi secretária de Administração (2014 a 2016) e vereadora de Xangri-lá (2012 a 2016), no Litoral Norte do RS, além de ter sido representante da Defesa Civil na região. Na Sociedade Amigos do Balneário Atlântida (Saba), foi presidente (1997 a 1998) e vice-presidente (1995 a 1996). Atualmente, é diretora de Patrimônio da entidade. Desde a década de 1970, se engaja em diversas ações e eventos comunitários, tanto na área pública quanto na iniciativa privada. Atuou seis anos no Clube Juvenil e seis anos no Recreio da Juventude. Foi princesa da Festa da Uva 1981 e, desde então, atuou em diversas edições do evento como arquiteta, contribuindo com o desenvolvimento de carros alegóricos.
Assessorias
Nutrição
Josiane Camazzola
Com ampla experiência em eventos de grande porte, coordena todos os processos relacionados à segurança e qualidade dos alimentos durante a Festa, onde atua desde 2018. Também empresária, presta consultoria nutricional para restaurantes e indústrias de alimentos em Caxias e região, com foco em boas práticas, segurança alimentar e gestão da qualidade em serviços e produção de alimentos.
Assessoria de imprensa
Dinâmica Conteúdo Inteligente
É uma agência de conteúdo premium, parceira Platinum da RD Station, que atua desde 1984 na construção e no desenvolvimento de marcas fortes, por meio de serviços de assessoria de imprensa e marketing de conteúdo. Atua estrategicamente para dar visibilidade, credibilidade, reputação e autoridade aos seus clientes.
Agência de publicidade
Intervene Publicidade e Propaganda
Com 28 anos de história, é uma das mais sólidas e completas agências de publicidade de Caxias do Sul. Atende alguns dos maiores players de seus segmentos, muitos há mais de duas décadas. Conta com um time experiente, criativo e altamente estratégico, com forte foco em campanhas publicitárias vendáveis e de alto impacto. A empresa segue em crescimento, consolidando-se como uma das maiores agências da região, aliando tradição e inovação em seus projetos.
Geral
Estão abertas as inscrições para o Sesc EJA ENSINO MÉDIO com qualificação profissional em Produtor Cultural.
Publicado em
5 dias atrásem
09/07/2025
➡️Período de inscrições: 17/06/205 a 17/07/2025
🔗Link para inscrição: https://www.sesc-rs.com.br/hs/ead-eja/index.php#contact
📝Para se inscrever no Sesc EAD EJA Ensino Médio os candidatos devem ter mais de 18 anos e Ensino Fundamental completo. Possuir renda bruta mensal de até dois salários-mínimos federais per capita familiar.
O curso que oferece a jovens e adultos formação gratuita no Ensino Médio com qualificação profissional em produção cultural, tem duração de 18 meses, com encontros presenciais semanais no polo.
Aproveite a oportunidade gratuita para concluir o Ensino Médio.
Faça já a sua matrícula e garanta sua vaga.

Sindicato dos Metalúrgicos e Simecs promovem capacitação para agentes de prevenção de acidentes nas empresas

Rendimento médio do trabalho subiu, mas apenas metade dos ocupados diz que houve aumento em 2024

Combustível: governo prevê queda de preço se petróleo mantiver cotação

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 5,18%

Estão abertas as inscrições para o Sesc EJA ENSINO MÉDIO com qualificação profissional em Produtor Cultural.

Caxias do Sul sedia em agosto a 76ª Geração e Distribuição da Chama Crioula

Conheça os integrantes da Comissão Comunitária da Festa Nacional da Uva 2026

Estão abertas as inscrições para o Sesc EJA ENSINO MÉDIO com qualificação profissional em Produtor Cultural.

PPP da Educação: Consórcio JOPE ISB, de Belo Horizonte, vence leilão para a construção de 31 novas escolas infantis
