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Trio de soberanas da 15ª Fenavindima é eleito

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Trio de soberanas da 15ª Fenavindima é eleito

na noite deste sábado, dia 19, em Flores da Cunha

Paula Bebber é a rainha da festa,

Bruna Marini e Caroline Foss Lovison são as princesas desta edição

Crédito: Fernando Dai Prá/Divulgação

Flores da Cunha elegeu, neste sábado, dia 19, o trio de soberanas que representará a 15ª edição da Festa Nacional da Vindima – Fenavindima, que ocorrerá de 22 de fevereiro a 10 de março de 2024. Em uma noite marcada pela emoção, Paula Bebber passa a ostentar o título de rainha da corte florense, Bruna Marini e Caroline Foss Lovison foram coroadas as princesas da festa.

Além dos agrados recebidos por parceiros, a Prefeitura Municipal presenteou as soberanas com uma viagem internacional para um destino enoturístico de referência global. O novo trio também teve o privilégio de desfilar ao som da música da Fenavindima 2024, que leva o tema da festa como título: ‘Centenário da Colheita’.

Os detalhes da cerimônia

Alegria é outro sentimento que tomou conta das milhares de pessoas que prestigiaram o evento no Parque da Vindima Eloy Kunz.

A participação das 16 candidatas nos mais de 100 encontros promovidos pela comissão social da festa corresponde à 20% da nota final do concurso. Na manhã deste sábado, ocorreram as entrevistas individuais com os jurados – atividade que representa 50% do resultado. Acompanhe quem foram os avaliadores desta edição:

Cristina Mioranza – arquiteta e presidente do Comitê dos Italianos no Exterior – circunscrição Rio Grande do Sul – vinculado ao Consulado-Geral da Itália em Porto Alegre.

Júlio César Kunz – psicanalista, sommelier profissional, engenheiro de alimentos, mestre em gestão e marketing do vinho, especialista em empreendedorismo e negócios, professor homologado e embaixador dos vinhos de Bordeaux no Brasil e expert na Do Cava.

Laura Dalla Zen – doutora e mestre em educação, especialista em gestão cultural, jornalista, decana da escola da indústria criativa: comunicação, design e linguagens da Universidade do Vale dos Sinos e professora e pesquisadora do mestrado profissional em gestão educacional da universidade.

Mario Michelon – professor, poeta e compositor.

Veridiana Röhsler – rainha da 16ª Fenachim – Festa Nacional do Chimarrão, de Venâncio Aires, jornalista, comunicadora de rádio e mentora de oratória.

Verônica Debiasi Martinazzo – rainha da Fenachamp 2022, arquiteta e urbanista e especialista em design biofílico.

Walter Rodrigues – designer, coordenador do Núcleo de Pesquisa e Design e consultor criativo do Inspiramais e curador do projeto Design Vision, do Instituto Focus Têxtil.

Os 20% restantes da nota destinou-se ao desfile das embaixatrizes – um dos momentos mais aguardados pelo público que acompanhou a cerimônia. Nesta edição da festa, a confecção dos vestidos voltou a ser livre, de acordo com os gostos de cada jovem. De forma exclusiva, neste ano, os elementos que deram significado aos trajes remeteram ao centenário do município.

Enquanto cada candidata desfilava, esbanjando simpatia, as torcidas vibravam. Representantes dos veículos de comunicação de Flores da Cunha foram os responsáveis por escolher as três melhores torcidas, de acordo com critérios definidos em regulamento: organização, criatividade, animação e respeito ao regulamento. Veja quem foram os vitoriosos:

1° lugar: torcida de Bruna Marini (prêmio de R$ 450)

2° lugar: torcida de Caroline Francescatto (prêmio de R$ 300)

3° lugar: torcida de Caroline Foss Lovison (prêmio de R$ 150)

Marisol Santos e Jean Prado conduziram os momentos da noite, que contou com diferenciais artísticos conduzidos pelo Tenor Giovanni Marquezeli, pelo grupo Triadi Música e por um corpo de baile.

O prefeito de Flores da Cunha, César Ulian, ressalta a importância das soberanas para o município. “Elas são figuras importantes, representantes da comunidade que como porta-vozes contribuem para o desenvolvimento econômico, turístico e cultural de Flores”, diz Ulian.

Para o presidente da Fenavindima 2024 e vice-prefeito de Flores da Cunha, Marcio Rech, a festa é o envolvimento da comunidade. “Juntos, mostramos a nossa identidade cultural para o mundo”, afirma Rech.

A cerimônia de escolha das soberanas da 15ª Fenavindima contou com o patrocínio da Cooperativa Sicredi Serrana, da Vinícola Monte Reale e da Cervejaria Rooster Bier.

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 Bolsa Família reduz em mais de 80% a pobreza na primeira infância no Brasil

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O Programa é decisivo para garantir alimentação, saúde e dignidade às crianças.

Um estudo da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, em parceria com a Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único (Sagicad/MDS), traçando o perfil de crianças de 0 a 6 anos em famílias de baixa renda, revelou que o Bolsa Família foi responsável por uma das maiores reduções da pobreza já registradas no país.

Sem o programa, 81,8% das crianças de 0 a 6 anos estariam em situação de pobreza em 2023. Com ele, esse número cai drasticamente para 1,1%. Os dados reforçam a importância da transferência de renda como política pública estratégica, sobretudo na primeira infância, fase crucial para o desenvolvimento humano.

O peso da pobreza na infância

O levantamento, mostra que, mesmo com avanços, a pobreza ainda se concentra entre famílias com crianças pequenas:

  • Em 2013, crianças de 0 a 6 anos representavam 12% da população e 16% do CadÚnico.
  • Dez anos depois, em 2023, a participação caiu para 9% da população total, mas se manteve em 16% entre os mais pobres.

Benefícios voltados às crianças

O Benefício Primeira Infância (BPI) garante R$150 a mais por criança de 0 a 6 anos. Em agosto de 2025, esse adicional chegou a 8,44 milhões de crianças, resultando em R$1,18 bilhões transferidos pelo governo federal. Outros apoios incluem:

  • Benefício Variável Gestante: R$50 para 633,6 mil gestantes;
  • Benefício Variável Nutriz: R$50 para 303 mil famílias com bebês de até seis meses;
  • Benefício Variável Familiar: R$50 para cada integrante de 7 a 18 anos incompletos.

Para o ministro Wellington Dias, investir nessa fase é investir no futuro:
“Cada real destinado à primeira infância representa retorno imenso para toda a sociedade”, afirmou.

O Bolsa Família vai além do repasse financeiro. O programa estabelece condicionalidades que reforçam a proteção das crianças:

  • Saúde: vacinação em dia, acompanhamento de peso e altura, pré-natal para gestantes.
  • Educação: frequência escolar mínima de 60% para crianças de 4 a 6 anos e 75% para estudantes até os 18 anos.

Por: Henrique Barbosa

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 Governo Lula destina alimentos barrados pelos EUA para escolas, hospitais e Forças Armadas

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Compra direta sem licitação vai atender produtores afetados pelo tarifaço de Trump.

O governo federal autorizou a compra de alimentos que perderam mercado após o tarifaço imposto pelos Estados Unidos. A medida, publicada em portaria interministerial na sexta-feira (22), abre caminho para que produtos brasileiros, antes destinados à exportação, passem a reforçar a merenda escolar, além de abastecer hospitais públicos e as Forças Armadas.

Quais alimentos entram na lista

A portaria prevê a aquisição de produtos que ficaram encalhados com a sobretaxa americana:

  • açaí (fruta, purês e preparações);
  • água de coco;
  • castanha de caju (inteira ou processada, sucos e extratos vegetais);
  • castanha-do-Brasil (castanha-do-pará, fresca ou seca, sem casca);
  • manga (fresca ou seca);
  • mel;
  • pescados (como corvina, pargo, tilápia, entre outros);
  • uva fresca.

Como vai funcionar a compra especial

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o mecanismo de aquisição terá caráter excepcional e emergencial. Ele permite:

  • dispensa de licitação;
  • apresentação simplificada de termo de referência;
  • contratação direta com produtores e exportadores;
  • dispensa de estudos técnicos preliminares.

A medida está prevista na Medida Provisória nº 1.309/2025, que institui um plano de contingência para setores impactados pelas tarifas adicionais impostas por Washington.

Quem pode vender para o governo

Para participar, os exportadores deverão apresentar declaração de perda na exportação do produto e pelo menos uma declaração única de exportação para os Estados Unidos, registrada a partir de janeiro de 2023.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário deve anunciar nesta segunda-feira (25) os detalhes operacionais do programa. Estados e municípios interessados poderão solicitar adesão para garantir o reforço na merenda escolar.
Por: Henrique Barbosa

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 Fim da escala 6×1 e salários mais dignos são saída para falta de mão de obra no comércio

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Análise da economista Marilane Teixeira, professora da Unicamp, mostra que a crise de mão de obra no comércio não se deve à falta de interesse dos trabalhadores, mas às condições precárias oferecidas pelo setor. 

Mais de 7 milhões de trabalhadores pediram demissão em 2024, sendo que até 90% atuavam no comércio em jornadas exaustivas de 6×1 e com salários que variavam de R$1.518 a R$2.277. Grande parte estava na informalidade, sem direitos básicos como férias, 13º ou aposentadoria.

Crise de contratação

O cenário já preocupa empresários, em especial no centro comercial do Brás, em São Paulo, que reúne milhares de lojas populares e supermercados. A situação é tão crítica que a prefeitura, em parceria com a Associação de Lojistas do Brás (Alobrás), promove mutirões para tentar preencher as 10 mil vagas abertas.

Mas, segundo especialistas, o problema não está na falta de interesse dos trabalhadores, e sim nas condições precárias oferecidas pelo setor. Para a economista Marilane Teixeira, professora da Unicamp, o mercado aquecido e a queda do desemprego permitem que os trabalhadores recusem ofertas ruins:

“As pessoas não estão indisponíveis para o trabalho, mas não querem mais aceitar baixos salários e jornadas de seis dias por semana. Hoje existe possibilidade de escolha”, explica.

Ela acrescenta que a defesa do fim da escala 6×1 é uma das pautas que estarão presentes nos atos de 7 de setembro, em todo o país.

Juventude e empreendedorismo

Outro ponto destacado é o desencanto dos jovens com a rotina do comércio. Muitos preferem buscar alternativas autônomas, ainda que arriscadas:

“Entre ficar seis dias da semana preso em uma loja por até dez horas, recebendo pouco mais que o salário mínimo, e buscar alternativas que tragam mais liberdade, os jovens estão escolhendo a segunda opção”, analisa Marilane.

No entanto, ela alerta que o “encantamento com o empreendedorismo” pode ser ilusório: rendas imediatas nem sempre compensam a ausência de garantias como férias, 13º, FGTS e vales.

Programas sociais e o mito da preguiça

Parte do empresariado insiste em apontar o Bolsa Família e outros programas sociais como motivo da escassez de mão de obra. Marilane refuta essa visão.

“O problema não é o Bolsa Família. Em muitos casos, ele garante mais estabilidade que um emprego com salário insuficiente. O que afasta trabalhadores são as condições precárias do comércio e serviços”, afirma.

Menor desemprego da história

O Brasil fechou o 2º trimestre de 2025 com taxa de desemprego de 5,8%, a menor da série histórica iniciada em 2012. Com mais opções, os trabalhadores estão menos dispostos a aceitar subempregos.

Jornada menor, oportunidade maior

O debate sobre a redução da jornada de trabalho também gera resistência entre lojistas e supermercadistas, que alegam aumento de custos e risco de demissões. Marilane enxerga o contrário:

“Com jornadas menores, mais turnos seriam criados, obrigando novas contratações. Isso não penalizaria o setor, ao contrário, poderia ampliar o consumo e as vendas, inclusive dos próprios trabalhadores”, conclui.
Por: Henrique Barbosa

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