fbpx
Conecte-se conosco

Saúde

Trabalho de equipe de fonoaudiólogas em escolas de Caxias do Sul ajuda crianças a largar chupeta e mamadeira

Publicado em

em

Além de corrigir transtornos de aprendizagem, ação pode contribuir para acelerar encaminhamentos e, assim, reduzir a necessidade de terapia pela rede pública

Do alto de seus quatro anos de idade, Heloísa Soares Alban pode não saber, mas já se tornou uma influenciadora (não-digital) entre o público do Maternal 2 da Escola de Educação Infantil (EEI) Nivaldo Kercher. Há poucos dias, a tendência lançada por ela de tirar o bico da boca e entregar para a Fada da Chupeta ganhou seguidoras. Algumas ainda estão na tentativa. Mas, pelo menos uma colega também já conseguiu se desfazer do artefato. Para alívio da mãe, que – como acontece em tantas casas – vinha enfrentando forte resistência na conquista desta etapa do crescimento. O gesto espontâneo de Heloísa, que já tirou uma carga dos ombros de sua família e da amiga, ocorreu no dia em que a escola recebeu a visita de uma equipe de fonoaudiólogas da Secretaria Municipal de Educação (SMED) – acompanhada da Fada da Chupeta, claro.

“A Heloísa assistiu toda apresentação feita para as crianças, que contava uma história, era super animada, levantou e foi espontaneamente entregar o bico. A mãe da Helena, que é a estudante que abandonou o bico agora, estimulada pela colega, deu risada no telefone, quando ligamos avisando. Porque ela já vinha tentando tirar há algum tempo e não conseguia”, relata a coordenadora da unidade de ensino, Neoclésia Ghissoni.

A servidora conta que as mudanças manifestadas pelas crianças após a passagem das fonoaudiólogas da SMED foi significativa e perceptível. Desde a volta às aulas após a pandemia, o modo como o uso de chupeta e mamadeira se alastrou entre as crianças estava preocupando as educadoras. E mesmo com o envolvimento das famílias, estava difícil reverter a situação.

“Nada teve tanto efeito como o trabalho das fonos. Elas chegam vestidas de personagens de histórias, fazem uma festa e conquistam as crianças. Para nós, é um grande apoio pedagógico”, afirma Neoclésia.

Satisfação compartilhada por Bruna Soares Alban, mãe de Heloísa, que superou dois desafios de uma vez só ao entregar a chupeta:

“Há mais ou menos um mês vínhamos tentando tirar, mas não conseguíamos. A Heloísa é uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e usava bico desde que nasceu. Agora está só com uma cobertinha. Foi um alívio. Ela estava demorando para falar e até nisso ajudou. Até para dormir está melhor, está roncando menos. Estou admirada”, revela a mãe.

Resultados positivos em outras escolas

Depoimento similar ao das educadoras e famílias da Escola de Educação Infantil (EEI) Nivaldo Kercher se espalham pela rede municipal de Caxias do Sul, a partir da iniciativa desenvolvida pela Diretoria Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação (SMED).

“Na mesma semana em que as especialistas estiveram aqui, já tivemos retorno de inúmeras famílias, que relataram que as crianças, de forma consciente, levaram as orientações para casa e realizaram alguns combinados, como a retirada de chupetas e mamadeiras para melhorar a saúde e a expressão oral. A escola e as crianças de forma individual são contempladas com essas ações. É um trabalho que favorece a todos e enriquece o trabalho na escola. Também é preciso destacar a proximidade destes profissionais atuando diretamente no ambiente escolar e auxiliando com este olhar atento e amoroso”, afirma a coordenadora pedagógica da EEI Aracy Maria Casagrande Sehbe, Cássia Morrudo.

Para a coordenadora da EEI Aprendendo a Viver, a partir da visita da equipe de fonoaudiologia, as próprias educadoras despertaram um olhar mais apurado para as crianças e seus comportamentos de fala.

“As famílias se sentiram acolhidas e amparadas, comentando que a escola e a secretaria estão atentas ao desenvolvimento das crianças e agilizando o processo com a UBS. Enfim, todos preocupados com o bem-estar das crianças e sua evolução”, observou Liliam Luchi.

Para desfazer estrago da pandemia

Desde o início do ano, um grupo de quatro profissionais do Núcleo de Fonoaudiologia Educacional da SMED – COMUNICAR já percorreu 10 escolas da rede municipal, alcançando mais de 300 estudantes e dezenas de professores com o projeto ComunicAÇÃO – de assessoria aos educadores e realização de ações com os alunos em torno dos hábitos orais nocivos. A iniciativa pedagógica é mais uma entre várias desenvolvidas pela secretaria, atingindo toda a rede, direta ou indiretamente, com o propósito de recuperar o aprendizado e a convivência dos estudantes dos escombros da pandemia, que tirou a vida escolar da normalidade nos últimos dois anos.

“É um trabalho que começou com a busca ativa na rede, para saber das necessidades coletivas das escolas e envolve prevenção, promoção da saúde e comunicação”, revela a fonoaudióloga Lisiane Catusso.

Os professores recebem assessoria técnica, em forma de mini-oficinas nas áreas de linguagem, audição, comunicação aumentativa e alternativa e consciência fonológica, dentre outras. E para as crianças, há ações de prevenção aos distúrbios causados por hábitos orais nocivos, trabalhadas por meio de atividades lúdicas, como teatro com fantoches, contação de histórias e atividades musicais.

“Entre os objetivos está o abandono do uso prolongado da chupeta e da mamadeira, por exemplo, além da estimulação das funções de mastigação, respiração e fala”, explica Lisiane.

Para completar, o trabalho também ajuda a acelerar o andamento de parte da fila dos atendimentos pela saúde pública.

“Com as fichas de observação desenvolvidas pela equipe de fonoaudiologia da SMED e preenchidas pelas professoras e coordenadoras, a criança com suspeita de alterações fonoaudiológicas pode ir direto da UBS para o processo de triagem, sem a necessidade de passar por mais uma avaliação médica. Já se antecipa uma etapa no encaminhamento para a terapia” acrescenta a profissional.

Formação adicional para professores

Além da abordagem de fonoaudiologia educacional com as crianças, 2022 também acrescentou uma nova formação ao quadro de professores da SMED – já acostumado à exigência de qualificação contínua. A mesma equipe de profissionais do COMUNICAR desenvolve outro projeto, que oferta capacitação sobre as habilidades que antecedem a aquisição da leitura e da escrita e que são responsáveis por fornecer um suporte rico e adequado para a alfabetização.

“O objetivo desta ação foi proporcionar aos professores a compreensão acerca das habilidades preditoras necessárias para o sucesso na alfabetização e como adquiri-las, já que são fundamentais para que o estudante desenvolva a capacidade de refletir sobre a própria língua”, explica a diretora pedagógica da SMED, Paula Martinazzo.

Professora da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Caetano Costamilan, Marcélia de Avilla relata: “Foi a primeira vez que tive a oportunidade de estar em contato com assuntos tão pertinentes no dia a dia de uma sala de aula que visa a alfabetização e o letramento. E, poder pensar sobre a complexidade de todo este processo trouxe alívio a

algumas inquietações e preencheu algumas lacunas. Só tenho a agradecer”.

Na formação foram abordados o processamento auditivo central, visual, cognitivo, a velocidade de processamento e a consciência fonológica. Os participantes tiveram acesso à teoria e prática das habilidades relacionadas a estas temáticas, oferecidas em quatro encontros presenciais no Instituto de Leitura Quindim e no auditório da SMED.

“2022 é o primeiro ano que leciono no primeiro ano do ensino fundamental. O curso tem me ajudado muito, diariamente. Com ele, pude aprender e refletir sobre o processo de alfabetização. Além disso, foram-me apresentadas muitas atividades que poderiam ajudar os meus alunos, muitas das quais não tinha tido contato anteriormente. Agradeço a dedicação das fonos em todas as aulas”, comenta a professora da EMEF Manoel Pereira dos Santos, Fernanda Capelini.

Fotos: Elisabete Bianchi

Continue lendo
Clique para comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Nova linha de cuidado do Círculo atua no tratamento para fraturas em idosos

Publicado em

em

Programa atua, também, na identificação e prevenção de riscos de quedas e acidentes

Crédito: Igor Reis

O compromisso do Círculo Saúde em atender as necessidades do envelhecimento e do cuidado aos idosos provocou a criação de uma nova linha de cuidado para fraturas, que busca oferecer atenção oportuna, segura e eficiente para pessoas na faixa etária igual ou superior a 60 anos. Para tanto, esse programa da instituição tem como objetivo proporcionar um cuidado mais especializado no tratamento e na recuperação de pessoas idosas expostas a fraturas, principalmente de membros inferiores.

De acordo com Aline de Conto, Analista da Qualidade e responsável pelo Núcleo de Segurança do Paciente, com o processo de envelhecimento é comum que as funções motora e muscular, bem como o desempenho físico e o equilíbrio postural, sejam prejudicados. Como consequência, o risco de quedas e fraturas em idosos é ainda maior, o que exige um cuidado extra e uma atenção especial voltada às pessoas desse grupo. “Essa linha de cuidado é resultado do trabalho conjunto e do engajamento de toda equipe multidisciplinar do hospital e operadora, e também de parceiros como o Centro de Especialidades em Traumatologia – COR e o Centro de Especialidades em Fisioterapia – Mobilitare”, aponta.

Na prática, a nova linha de cuidados de fraturas envolve uma abordagem multidisciplinar, organizada de forma a manter a continuidade assistencial para fornecer o melhor tratamento e reabilitação em menor tempo possível. “Se antes o paciente ficava muito mais tempo internado e demorava para ter a sua cirurgia agendada, hoje conseguimos seguir esse processo a partir de uma ferramenta de navegação. Por lá, acompanhamos desde a entrada do paciente no hospital, a partir da fratura, até o momento da alta, programando inclusive os cuidados pós-alta previstos para cada pessoa”, explica Aline.

Dentro da nova linha de cuidados, o Círculo Saúde também realiza procedimentos de alta complexidade, como cirurgias de correção de fratura. Assim, pacientes idosos com fratura de fêmur ou quadril são operados em até 48 horas após seu ingresso no hospital, o que representa uma redução do tempo de permanência hospitalar para três dias. Conforme Cristiane Rogeri, Coordenadora Assistencial da Equipe Multidisciplinar, estudos demonstram que fraturas de membros inferiores são a principal causa de mortes relacionadas a quedas em idosos, além de representar um grave problema de saúde no Brasil. “Por isso, toda atenção é indispensável. Além das etapas anteriores ao procedimento cirúrgico, também cuidamos do pós-operatório desses pacientes. A alta hospitalar segura é planejada pela equipe multidisciplinar desde o momento da internação, sendo possível organizar cada etapa do cuidado para atender às metas estabelecidas até a recuperação e a reabilitação”.

Prevenção é essencial

Segundo Lucilene Adami, Coordenadora do setor de Medicina Preventiva, existem diversas medidas preventivas eficazes para redução dos riscos de quedas. “O elemento chave na prevenção é a criação de um ambiente seguro. Isso inclui promover iluminação adequada, evitar objetos e fios espalhados pelo chão e fazer a manutenção de pisos e assoalhos, evitando os desníveis. Além disso, é recomendado preferir rampas ao invés de escadas, bem como instalar corrimão em ambos os lados das escadas, além de barras de segurança no banheiro, que é um dos locais mais frequentes de quedas”, afirma.

Entre outras ações, podemos citar o uso de tapetes antiderrapantes no banho e de calçados fechados e antiderrapantes. Deve-se buscar, também, evitar tapetes soltos, incentivar o uso de bengalas e andadores para apoio e a instalação de campainha de emergência e de grades de proteção na cama.

Todas essas são medidas simples, mas importantes, que poderão ajudar na prevenção de quedas e fraturas em idosos. Evitar quedas é uma tarefa desafiadora e deve estar inserida num contexto amplo de promoção à saúde e prevenção de limitações funcionais.

Continue lendo

Saúde

Outubro Rosa: ações informativas da Aapecan conscientizam a população

Publicado em

em

No mês de outubro, as 15 unidades da Associação de Apoio a Pessoas com Câncer (Aapecan) promovem a campanha Juntos pela Vida, alusiva ao movimento Outubro Rosa. A campanha chama atenção para a importância do autocuidado da mulher com ênfase na prevenção do câncer de mama, trazendo reflexões sobre o segundo tipo de câncer que mais acomete mulheres no Brasil.
Segundo dados do Instituto Nacional e Câncer (INCA), para 2023 a 2025 são estimados 73.610 novos casos em mulheres no país, sendo 3.720 no Rio Grande do Sul. Uma doença que pode ser prevenida na maioria dos casos, conforme adesão a hábitos mais saudáveis, mas principalmente, se descoberta em sua fase inicial.
Atualmente, são 729 mulheres atendidas na Aapecan com o tipo da doença nas 15 unidades. Desta forma, a Aapecan vai além de seu trabalho fundamental no acolhimento de usuários e familiares em tratamento oncológico. A instituição também se dedica a fornecer informações e conscientizar a comunidade sobre a prevenção da doença.
As atividades incluem exposições fotográficas, palestras e rodas de conversa a fim de informar, educar, orientar e prevenir contra os riscos da doença, aumentando as chances de cura e reduzindo a mortalidade. As iniciativas abordam as ações de prevenção ao Câncer, que incluem a redução dos riscos da doença, a busca pelo diagnóstico precoce e as medidas de impacto da doença na qualidade de vida do paciente durante o tratamento oncológico.
A Exposição Fotográfica Decididas retrata mulheres com o diagnóstico do câncer de mama, que já venceram a doença e aquelas que ainda estão em tratamento. E neste ano, como forma de alerta, há uma paciente com câncer de colo de útero na exposição, no total, são nove participantes do projeto. A sessão fotográfica, ocorreu em agosto, na cidade de Canela, em um café instagramável, que proporcionou uma experiência única para essas mulheres. As fotos somente serão reveladas para as Decididas no dia da abertura do Outubro Rosa, que ocorrerá dia 02 de outubro, às 17h no Shopping Pratavieira. Para a produção e impressão das fotos, a Aapecan contou com a poio das empresas VGP, Go Image, Gleice Frizzo Beauty, Fran Corrales Fotografia e Doce Amélie Café.

PARTICIPANTES DO PROJETO EM 2023
– Adriana Elisa Drehmer, 47 anos
– Daniane Girardi da Silva, 40 anos
– Elizete Rolim Modelski, 55 anos
– Fernanda Vargas, 57 anos
– Laís Amanda Pinnow Gross, 30 anos
– Lissandra Schmidt Leite, 47 anos
– Luciana dos Reis da Silva, 47 anos
– Mayara Pires Zanotto, 33 anos
– Viviane dos Santos Leal, 44 anos

Para a psicóloga da Aapecan, Bruna Curra, a mostra é muito mais do que uma simples coleção de imagens, ela é um testemunho poderoso da resiliência humana e da importância de compartilhar histórias de superação. “A exposição Decididas serve como uma fonte inspiradora de esperança. Ela demonstra que, apesar das adversidades e desafios assustadores, a força interior e a determinação podem levar à recuperação e à vitória sobre a doença. Isso oferece apoio emocional e encorajamento não apenas para as mulheres que superaram câncer, mas também para aquelas que ainda estão lutando contra a doença, mostrando que a cura é possí vel. E a Aapecan tem um papel fundamental em todo esse processo, pois é o espaço que favorece um bem-estar destas mulheres, fazendo com que se sintam acolhidas e amparadas”, comenta.

CRONOGRAMA DE AÇÕES DO OUTUBRO ROSA:
– 02.10 – Abertura Outubro Rosa, no Pratavieira Shopping, às 17h.
– De 02 a 06.10 – Exposição Decididas no Pratavieira Shopping
– 04-10 – Ação de divulgação e entrega de materiais informativos na Prefeitura de Caxias do Sul
– De 09 a 16.10 – Exposição Decididas no Shopping Villagio
– 11.10 – Caminha Rosa em São Francisco de Paula.
– De 16 a 23.10 – Exposição Decididas no Bourbon Shopping San Pellegrino
– 21.10 – Blitz Informativa sobre prevenção em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF)
– De 23 a 31.10 – Exposição Decididas na Câmara de Vereadores e no Mezanino da Prefeitura de Caxias do Sul
– 25.10 – Jantar/Desfile Decididas 2023 em Três Coroas
– 28.10 – Ação Outubro Rosa em Gramado/RS
– 31.10 – Baile Rosa na Aapecan para usuários e seus familiares.

Mais informações sobre a campanha e ações podem ser adquiridas pelo telefone (54) 3026-9546 ou (54) 98115-7508, ou pelas redes sociais da Aapecan Caxias do Sul, no Facebook e Instagram.

Continue lendo

Saúde

Vigilância Ambiental em Saúde divulga resultados do terceiro levantamento de infestação pelo mosquito da dengue em 2023

Publicado em

em

A coleta de dados consiste em visitas a imóveis em quarteirões definidos por sistema de computador, abrangendo a todo o Município

A Vigilância Ambiental em Saúde, ligada à Secretaria Municipal da Saúde (SMS), divulga o resultado do Levantamento Rápido do Índice de Infestação para Aedes aegypti (LIRAa) realizado entre a segunda e a terceira semanas de agosto (09 a 16/08). O LIRAa é realizado quatro vezes ao ano, por meio de uma meta pactuada em legislação federal, e serve para identificar o nível de infestação do mosquito da dengue na cidade. O levantamento ocorre por meio de visitas em quarteirões definidos aleatoriamente em um sistema de computador, abrangendo a todas as regiões do Município.

A exemplo de pesquisas anteriores, a equipe da Vigilância Ambiental em Saúde superou a meta de visitas a serem realizadas para o estudo: foram realizadas 7.998, um total de 1.068 a mais do que o previsto, que era de 6.930. Foram coletadas 27 amostras, entre lavas, pupas ou mosquitos adultos. Destas, exames em laboratório confirmaram que três eram de Aedes aegypti (duas delas em um único imóvel, contabilizando dois focos no total).

Em função desta edição do LIRAa ter sido realizada no inverno, período em que historicamente o nível de infestação é considerado pequeno, o resultado apontado é de baixo risco de epidemia no momento. Mesmo assim, o diretor técnico da Vigilância Ambiental em Saúde, Rogério Poletto reforça que os cuidados para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue precisam ser mantidos, uma vez que os ovos são resistentes ao frio e a reprodução do inseto tende a acelerar no período do calor. “O ideal é não ter nenhum ambiente que acumule água parada para não arriscar. Em locais com recipientes de captação da água da chuva o cuidado deve ser redobrado. As calhas e extravasores (ladrão) devem ser telados, tampas das caixas bem vedadas e que não tenham rachaduras ou buracos. As caixas não devem ficar abertas em nenhum momento do dia, afinal o mosquito é bem esperto e entra por qualquer espaço para colocar seus ovos”, explica.

Independentemente do período do ano, os agentes de combate às endemias seguem com visitas domiciliares, atividades educativas e monitoramento quinzenal em 197 pontos estratégicos (locais onde há grande probabilidade de surgirem criadouros). As orientações para a população repassadas pela Secretaria da Saúde permanecem as mesmas: limpar pátios, guardar recipientes abertos em locais fechados, descartar corretamente lixo e pneus, higienizar bem bebedouros de animais para impedir a proliferação do mosquito.

Caxias totaliza em 2023, até o momento, 710 focos da dengue e 39 casos da doença (sendo dois contraídos no município).

Foto por Cristhine Martins Goulart/Divulgação

Continue lendo