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Sesc Caxias do Sul oferece uma ampla programação cultural em maio

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Destaques do mês são o Palco Giratório, o Festival Internacional de Danças Urbanas (FIDU) e atração do Circuito Sesc de Artes Cênicas

FotosZaratustra – Sesc e Kblocos – Sesc

O Sesc Caxias do Sul preparou uma robusta agenda cultural para o mês de maio e que terá o Teatro Sesc como principal endereço para as apresentações. As atrações começam no dia 08 de maio e se estendem até o dia 21. O Palco Giratório, com edições nos dias 14 e 21 de maio, é um dos destaques da programação. A primeira é a peça Zaratustra: uma transvaloração dos valores, que é ambientada em uma praça da Idade Média e encena o prólogo do livro Assim Falava Zaratustra, de Nietzsche. Estarão em cena ainda, contracenando com o Zaratustra, os integrantes do Grupo Tá Na Rua. Já o espetáculo do Grupo KBlocos, no dia 21, do Circuito Sesc de Artes Cênicas, é fortemente influenciado pela paixão pelas toadas dos bois Caprichoso e Garantido, de Parintins, compartilhando a riqueza musical e cultural dessas tradições e mergulhando na riqueza cultural da Amazônia. 

O Festival Internacional de Dança Urbana (FIDU) é outro ponto alto da agenda. Nesta edição especial, nos dias 18 e 19 de maio, serão realizadas 10 aulas de professores nacionais e estaduais, show case no qual os participantes poderão apresentar suas coreografias autorais. Haverá também espaço cypher para treino e socialização, palestras e aulas abertas para o público em geral. O evento, que acontece há quatro anos na região metropolitana de Porto Alegre e vem pela primeira vez ao interior, visa promover o encontro de artistas, estudantes e entusiastas da dança em um festival com workshops e apresentações com renomados coreógrafos e bailarinos do cenário da dança.

Haverá também atividades do Sesc Mais Leitura, dissecando personagens monstruosos presentes na literatura, tais como vampiros, fantasmas, lobisomens, zumbis e alienígenas, e um show em Tributo a Elis Regina apresentado pela banda Camila Lopez e O Arrastão, que reúne um vasto repertório com grandes sucessos da cantora. O espetáculo traça uma grande linha do tempo na carreira de Elis, passando por toda a obra da cantora. Também integra a programação o Fórum Regional LabMais, voltado para a área de audiovisual, colocando as mulheres como protagonistas. A programação conta com feira criativa, oficinas, debates, exibições, apresentação artística e musical, tudo de forma gratuita no SESC de Caxias do Sul. 

Arte Sesc – É um dos pilares prioritários para o Sesc/RS e tem como propósito a valorização da arte e a disseminação da cultura para a sociedade de forma democrática e acessível, com ações que proporcionem a formação de plateias dos mais diferentes públicos. Dessa forma, promove atividades culturais de teatro, música, artes plásticas, circo, literatura e cinema, com uma intensa troca de experiências para ampliar o acesso à produção artística.

Programação Cultural Sesc Caxias do Sul – maio

08 e 09/05 (quarta e quinta-feira)
Sesc Mais Leitura: Investigando os monstros da literatura com Duda Falcão
Local: Teatro Sesc Caxias do Sul (R. Moreira César, 2462 – Pio X) e escolas previamente agendadas
Horário: manhã e tarde (horários combinados com escolas)


09/05 (quinta-feira)
Tributo Elis Regina com banda Camila Lopez e O Arrastão
Horário: 20 h
Local: Teatro Sesc Caxias do Sul (R. Moreira César, 2462 – Pio X)
Ingressos: Podem ser adquiridos na Unidade, de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h e sábados das 9h às 14h ou pelo site www.sesc-rs.com.br/espetaculosculturais
Valores: R$ 10,00 (Comércio e Serviços, meia-entrada) e R$ 20,00 (Público Geral), R$15, mediante doação de 1kg de alimento não-perecível


14/05 (terça-feira)
Palco Giratório – Zaratustra – Uma Transvaloração dos Valores (Grupo Tá na Rua/RJ)
Horário: 20h
Local: Teatro Sesc Caxias do Sul (R. Moreira César, 2462 – Pio X)
Ingressos: Podem ser adquiridos na Unidade, de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h e sábados das 9h às 14h ou pelo site www.sesc-rs.com.br/espetaculosculturais
Valores: R$ 10,00 (Comércio e Serviços, meia-entrada) e R$ 20,00 (Público Geral), R$15, mediante doação de 1kg de alimento não-perecível


14 a 16/05 (terça a quinta-feira)
Fórum Regional LabMais

14/05 (terça)
17h
Feira Criativa
Apresentação musical DJ Ana$
Poesia Marginal com Taiane Vencato e Pollianna Abreu

19h30
Oficina “Mestre de Cerimônia, vulgo MC” com Negra Jaque

15/05 (quarta)

17h
Feira Criativa
Apresentação musical com DJ Pollianna Abreu
Performance artística da dançarina Maria Lilith (fragmento Helena)

19h30
Oficina “Outros Olhos – Direção de Pessoas na Fotografia” com Camila França (com acessibilidade em Libras, tradução simultânea)

16/05 (quinta)
17h
Feira Criativa

19h
Exibição do documentário “Corpos” 

20h
DebateMonas, Minas & Manas no Audiovisual”, com a fotógrafa Camila França, a rapper e compositora Negra Jaque e a produtora audiovisual Elís Bittencourt, com mediação da artista Mikaella Amaral (com acessibilidade em Libras, tradução simultânea)
Local: Sesc Caxias do Sul (R. Moreira César, 2462 – Pio X)
Inscrições gratuitas pelo site:
https://sites.google.com/view/labmaisterceiroforumregional/p%C3%A1gina-inicial
Informações: (54) 3209-8250 e (54) 99104-4986 (WhatsApp) ou pelo e-mail sgiusti@sesc-rs.com.br.


18 e 19/05 (sábado e domingo)
FIDU – Festival Internacional de Danças Urbanas
Horário: das 9h às 20h
Local: Sesc Caxias do Sul (R. Moreira César, 2462 – Pio X)
Ingressos: Podem ser adquiridos em www.fidufestival.com.br
Realização: J.Dance Estúdio de Dança e Dugges Dance
Parceira Cultural: Sesc Caxias do Sul
Apoio: RedBulL
21/05 (terça-feira)
Circuito Sesc de Artes Cênicas – Grupo KBlocos
Horário: 20h
Local: Ginásio do Sesc Caxias do Sul (Rua Moreira Cesar, 2462)
Ingressos: 1kg de alimento não perecível (disponíveis somente no Sesc)

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 Bolsa Família reduz em mais de 80% a pobreza na primeira infância no Brasil

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O Programa é decisivo para garantir alimentação, saúde e dignidade às crianças.

Um estudo da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, em parceria com a Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único (Sagicad/MDS), traçando o perfil de crianças de 0 a 6 anos em famílias de baixa renda, revelou que o Bolsa Família foi responsável por uma das maiores reduções da pobreza já registradas no país.

Sem o programa, 81,8% das crianças de 0 a 6 anos estariam em situação de pobreza em 2023. Com ele, esse número cai drasticamente para 1,1%. Os dados reforçam a importância da transferência de renda como política pública estratégica, sobretudo na primeira infância, fase crucial para o desenvolvimento humano.

O peso da pobreza na infância

O levantamento, mostra que, mesmo com avanços, a pobreza ainda se concentra entre famílias com crianças pequenas:

  • Em 2013, crianças de 0 a 6 anos representavam 12% da população e 16% do CadÚnico.
  • Dez anos depois, em 2023, a participação caiu para 9% da população total, mas se manteve em 16% entre os mais pobres.

Benefícios voltados às crianças

O Benefício Primeira Infância (BPI) garante R$150 a mais por criança de 0 a 6 anos. Em agosto de 2025, esse adicional chegou a 8,44 milhões de crianças, resultando em R$1,18 bilhões transferidos pelo governo federal. Outros apoios incluem:

  • Benefício Variável Gestante: R$50 para 633,6 mil gestantes;
  • Benefício Variável Nutriz: R$50 para 303 mil famílias com bebês de até seis meses;
  • Benefício Variável Familiar: R$50 para cada integrante de 7 a 18 anos incompletos.

Para o ministro Wellington Dias, investir nessa fase é investir no futuro:
“Cada real destinado à primeira infância representa retorno imenso para toda a sociedade”, afirmou.

O Bolsa Família vai além do repasse financeiro. O programa estabelece condicionalidades que reforçam a proteção das crianças:

  • Saúde: vacinação em dia, acompanhamento de peso e altura, pré-natal para gestantes.
  • Educação: frequência escolar mínima de 60% para crianças de 4 a 6 anos e 75% para estudantes até os 18 anos.

Por: Henrique Barbosa

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 Governo Lula destina alimentos barrados pelos EUA para escolas, hospitais e Forças Armadas

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Compra direta sem licitação vai atender produtores afetados pelo tarifaço de Trump.

O governo federal autorizou a compra de alimentos que perderam mercado após o tarifaço imposto pelos Estados Unidos. A medida, publicada em portaria interministerial na sexta-feira (22), abre caminho para que produtos brasileiros, antes destinados à exportação, passem a reforçar a merenda escolar, além de abastecer hospitais públicos e as Forças Armadas.

Quais alimentos entram na lista

A portaria prevê a aquisição de produtos que ficaram encalhados com a sobretaxa americana:

  • açaí (fruta, purês e preparações);
  • água de coco;
  • castanha de caju (inteira ou processada, sucos e extratos vegetais);
  • castanha-do-Brasil (castanha-do-pará, fresca ou seca, sem casca);
  • manga (fresca ou seca);
  • mel;
  • pescados (como corvina, pargo, tilápia, entre outros);
  • uva fresca.

Como vai funcionar a compra especial

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o mecanismo de aquisição terá caráter excepcional e emergencial. Ele permite:

  • dispensa de licitação;
  • apresentação simplificada de termo de referência;
  • contratação direta com produtores e exportadores;
  • dispensa de estudos técnicos preliminares.

A medida está prevista na Medida Provisória nº 1.309/2025, que institui um plano de contingência para setores impactados pelas tarifas adicionais impostas por Washington.

Quem pode vender para o governo

Para participar, os exportadores deverão apresentar declaração de perda na exportação do produto e pelo menos uma declaração única de exportação para os Estados Unidos, registrada a partir de janeiro de 2023.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário deve anunciar nesta segunda-feira (25) os detalhes operacionais do programa. Estados e municípios interessados poderão solicitar adesão para garantir o reforço na merenda escolar.
Por: Henrique Barbosa

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 Fim da escala 6×1 e salários mais dignos são saída para falta de mão de obra no comércio

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Análise da economista Marilane Teixeira, professora da Unicamp, mostra que a crise de mão de obra no comércio não se deve à falta de interesse dos trabalhadores, mas às condições precárias oferecidas pelo setor. 

Mais de 7 milhões de trabalhadores pediram demissão em 2024, sendo que até 90% atuavam no comércio em jornadas exaustivas de 6×1 e com salários que variavam de R$1.518 a R$2.277. Grande parte estava na informalidade, sem direitos básicos como férias, 13º ou aposentadoria.

Crise de contratação

O cenário já preocupa empresários, em especial no centro comercial do Brás, em São Paulo, que reúne milhares de lojas populares e supermercados. A situação é tão crítica que a prefeitura, em parceria com a Associação de Lojistas do Brás (Alobrás), promove mutirões para tentar preencher as 10 mil vagas abertas.

Mas, segundo especialistas, o problema não está na falta de interesse dos trabalhadores, e sim nas condições precárias oferecidas pelo setor. Para a economista Marilane Teixeira, professora da Unicamp, o mercado aquecido e a queda do desemprego permitem que os trabalhadores recusem ofertas ruins:

“As pessoas não estão indisponíveis para o trabalho, mas não querem mais aceitar baixos salários e jornadas de seis dias por semana. Hoje existe possibilidade de escolha”, explica.

Ela acrescenta que a defesa do fim da escala 6×1 é uma das pautas que estarão presentes nos atos de 7 de setembro, em todo o país.

Juventude e empreendedorismo

Outro ponto destacado é o desencanto dos jovens com a rotina do comércio. Muitos preferem buscar alternativas autônomas, ainda que arriscadas:

“Entre ficar seis dias da semana preso em uma loja por até dez horas, recebendo pouco mais que o salário mínimo, e buscar alternativas que tragam mais liberdade, os jovens estão escolhendo a segunda opção”, analisa Marilane.

No entanto, ela alerta que o “encantamento com o empreendedorismo” pode ser ilusório: rendas imediatas nem sempre compensam a ausência de garantias como férias, 13º, FGTS e vales.

Programas sociais e o mito da preguiça

Parte do empresariado insiste em apontar o Bolsa Família e outros programas sociais como motivo da escassez de mão de obra. Marilane refuta essa visão.

“O problema não é o Bolsa Família. Em muitos casos, ele garante mais estabilidade que um emprego com salário insuficiente. O que afasta trabalhadores são as condições precárias do comércio e serviços”, afirma.

Menor desemprego da história

O Brasil fechou o 2º trimestre de 2025 com taxa de desemprego de 5,8%, a menor da série histórica iniciada em 2012. Com mais opções, os trabalhadores estão menos dispostos a aceitar subempregos.

Jornada menor, oportunidade maior

O debate sobre a redução da jornada de trabalho também gera resistência entre lojistas e supermercadistas, que alegam aumento de custos e risco de demissões. Marilane enxerga o contrário:

“Com jornadas menores, mais turnos seriam criados, obrigando novas contratações. Isso não penalizaria o setor, ao contrário, poderia ampliar o consumo e as vendas, inclusive dos próprios trabalhadores”, conclui.
Por: Henrique Barbosa

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