Conecte-se conosco

Geral

Servidores do Samae apresentam trabalhos no Congresso Nacional de Saneamento

Publicado em

em

No evento promovido pela Assemae foi divulgado que Caxias do Sul sediará a edição de 2026.

Servidores do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) apresentaram na tarde de quarta-feira (25/06) trabalhos técnicos selecionados pela comissão organizadora do 53º Congresso Nacional de Saneamento da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae). O evento ocorre desde domingo (22/06) no Centro de Convenções DiRoma, em Caldas Novas (GO).

Com o tema “Impactos do Evento Extremo de Abril e Maio de 2024 no Controle de Qualidade da Água de Autarquia Municipal do Estado do Rio Grande do Sul”, o trabalho foi elaborado por Nathalya Dala Zen Pires, Jônatan Telles Ramos, Bárbara Thaís Ely e Luciane Torezan. “Metodologia para apoio à Tomada de Decisão na Expansão de Sistemas de Abastecimento em Zonas Rurais” foi o tema escolhido pelos servidores Raquel Samara Lemos Giacomin, Neiva Lourdes Rech e Adriano Bolesina.

“Tarifa Subsocial como Instrumento para Redução do Abastecimento Irregular e do Desperdício de Água” foi o projeto elaborado por Mateus Bortolini e Katrície da Silva Klipel. E o grupo composto por Neiva Lourdes Rech, Janaina Ribeiro Velho, Rossano Belladona e Volnei Dal Bosco elaborou dois trabalhos: “Diagnóstico do esgotamento sanitário em domicílios rurais nas bacias de captação de Caxias do Sul” e “Experiência do projeto piloto visando a implantação de pagamento por serviços ambientais em Caxias do Sul”.

Outra palestra, “Ferramentas de Inteligência Artificial Aplicadas no Controle de Qualidade da Água”, de Bárbara Thaís Ely, Nathalya Dala Zen Pires e Jônatan Telles Ramos também foi selecionada, mas não chegou a ser apresentada no Congresso.

Caxias do Sul sediará Congresso em 2026

No mesmo evento, após reunião do Conselho Diretor, o qual é integrado pelo diretor-presidente do Samae, João Uez, que é segundo vice-presidente da Assemae, foi definido que a 54ª edição do Congresso Nacional de Saneamento será realizada em Caxias do Sul entre os dias 25 e 29 de maio de 2026. “Trata-se de uma grande oportunidade para divulgarmos nossa cidade ao País e também para mostrarmos a evolução da autarquia, que completará 60 anos de fundação no próximo ano”, justifica Uez.

Nesta quinta-feira (26/06), será divulgada a nominata da administração 2025-2028 da Assemae. Na ocasião, o presidente Rodopiano Marques Evangelista, do DMAE de Poços de Caldas (MG), passará o cargo para Esmeraldo Pereira Santos, do SAAE de Passos (MG). O primeiro vice-presidente será Alessandro Tetzner, da Sanasa de Campinas (SP); o segundo vice-presidente João Uez, do Samae de Caxias do Sul; e o terceiro vice-presidente Osvalcir Peters, do Samae de São Bento do Sul (SC).

O 53º Congresso Nacional de Saneamento ocorre até sexta-feira (27/06) e também teve a participação do vice-prefeito caxiense Edson Néspolo, que participou do painel “Os desafios e as oportunidades da gestão pública municipal na visão dos prefeitos”. O diretor-presidente do Samae integrou o painel “Desafios dos vereadores frente à universalização e à legislação federal”. A viagem e a hospedagem do vice-prefeito e do presidente do Samae foram custeadas pela Assemae.

Continue lendo
Clique para comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Combustível: governo prevê queda de preço se petróleo mantiver cotação

Publicado em

em

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que “há uma real possibilidade” de queda no preço da gasolina e do diesel nas próximas semanas, caso o valor do petróleo no mercado internacional se mantenha. Ele participou, nesta segunda-feira (7), da reunião de cúpula do Brics, no Rio de Janeiro.

“Nós estávamos muito apreensivos, naturalmente, com essa guerra entre Israel e Irã. A tensão diminuiu. Esperamos que termine”, disse o ministro, em entrevista.

Afirmou, ainda, que o governo tem se mobilizado para evitar cobranças abusivas nos preços dos combustíveis.

“O presidente Lula vem cobrando isso de forma reiterada para que, na bomba de combustível, cheguem as reduções feitas pela Petrobras. E nós estamos trabalhando de forma fiscalizatória. Esse é o papel do governo para que a gente tenha realmente o resultado desse esforço que é feito nas políticas públicas para poder construir justiça tarifária no país”, acrescentou.

Silveira afirmou que o Brics discutiu, nesta cúpula, a questão da sustentabilidade, de forma “muito vigorosa”. “[O Brics] é um fórum internacional fundamental, inclusive para poder articular financiamento para a transição energética através do Banco do Brics”, disse.

O ministro citou ainda que a extração de minerais críticos, dos quais o Brasil e outros países do Brics têm reservas importantes, é fundamental para a transição energética.

Mas, segundo ele, é preciso buscar um equilíbrio entre as atividades econômicas e a legislação.

Continue lendo

Geral

Rendimento médio do trabalho subiu, mas apenas metade dos ocupados diz que houve aumento em 2024

Publicado em

em

Após a crise causada pela pandemia, o Brasil passou por um momento de recuperação da atividade econômica, com reflexos positivos no mercado de trabalho. Entre o 4º trimestre de 2020 e o 4º trimestre de 2024, o número de ocupados aumentou em 16,6 milhões de pessoas. Ao mesmo tempo, a quantidade de desocupados caiu pela metade – de 14,4 milhões para 6,8 milhões. A taxa de desemprego está nos mínimos históricos, o número de empregos formais tem aumentado e a inflação está sob controle. Em 2024, pelo menos 85% das negociações coletivas ficaram acima da inflação, o melhor resultado desde 2018, quando o DIEESE iniciou a análise1. Mesmo com números favoráveis, pesquisas revelam insatisfação generalizada por parte dos trabalhadores, o que os economistas encontram dificuldade para explicar. Este boletim aborda a trajetória dos rendimentos dos trabalhadores nos últimos anos, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PnadC-IBGE). O objetivo é ajudar na discussão sobre os motivos dessa insatisfação, mesmo diante da melhora nas condições econômicas, mostrada pelas estatísticas disponíveis. Usando os dados do último trimestre de cada ano, a análise é dividida em quatro períodos, que seguem os ciclos políticos pelos quais o país passou desde 2012.

Entre 2014 e 2022, o rendimento médio se manteve praticamente estável, tirando da análise 2020 e 2021, anos muito impactados pela crise pandêmica. No entanto, de 2022 até 2024, houve aumento de 7,5% no rendimento médio real dos ocupados, que chegou a R$ 3.270 mensais no 4º trimestre de 2024, maior valor já registrado no país.

Entre 2022 e 2024, o rendimento médio do trabalho aumentou de maneira equânime, em torno de 7,5%, em todas as faixas de renda. Nessa análise, os trabalhadores foram divididos em três grupos, de acordo com a posição de rendimento:

•Os 40% com os menores rendimento

•Os 50% nas faixas intermediárias de rendimento R$ 2.900 R$ 3.060

•Os 10% com os maiores rendimentos

Continue lendo

Geral

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 5,18%

Publicado em

em

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 5,2% para 5,18% este ano. É a sexta redução seguida na estimativa, publicada no Boletim Focus desta segunda-feira (7), em Brasília. A pesquisa é divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2026, a projeção da inflação permaneceu em 4,5%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 4% e 3,8%, respectivamente.

A estimativa para 2025 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Em maio, a inflação oficial fechou em 0,26%. O resultado mostra desaceleração após o IPCA ter marcado 0,43% em abril. O índice – divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – acumula taxas de 2,75% no ano e de 5,32% em 12 meses.

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Apesar do recuo recente da inflação, as incertezas em relação à economia fizeram o colegiado elevar os juros em 0,25 ponto percentual na última reunião, no mês passado, sendo o sétimo aumento seguido da Selic em um ciclo de contração na política monetária.Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

Continue lendo