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Projeto ELO Jovem promove reflexão sobre relacionamentos saudáveis com estudantes da rede pública

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A Coordenadoria Municipal da Juventude realizou nesta semana o sexto encontro do Projeto ELO Jovem, que tem como foco principal o fortalecimento da saúde mental entre os estudantes das escolas públicas de Caxias do Sul. A iniciativa é desenvolvida mensalmente e, em alusão ao Dia dos Namorados, o tema abordado na edição de junho foi “relacionamentos saudáveis”.

A atividade ocorreu com alunos do 1º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Irmão Guerini. Eles receberam a equipe da Coordenadoria da Juventude e a psicóloga Bianca Lima, parceira do projeto e responsável pela condução dos encontros.

Durante a ação, a psicóloga propôs uma conversa aberta e reflexiva sobre temas como relacionamentos abusivos, romantização da violência e construção de vínculos baseados no respeito mútuo. A abordagem foi realizada em uma linguagem psicoeducativa e acolhedora, favorecendo a identificação de comportamentos de risco e atitudes saudáveis nas relações afetivas.

Segundo o coordenador municipal da Juventude, Maxwel Abreu, o Projeto ELO Jovem foi uma das primeiras ações implementadas pela Coordenadoria em 2025. “Começamos ainda em janeiro, com a campanha do Janeiro Branco. A ideia é que a cada mês o projeto dialogue com uma temática relacionada à saúde mental, muitas vezes alinhada com datas que podem gerar reflexões ou até mesmo despertar dores e comportamentos sensíveis entre os jovens”, explica.

A psicóloga Bianca Lima destacou a importância de discutir o impacto das redes sociais na construção dos relacionamentos entre os jovens. “Um dos grandes desafios é o excesso de comparação e a sensação de competição que as redes acabam promovendo. Por isso, é fundamental falarmos sobre o uso consciente e responsável desses espaços virtuais”, afirma.

O vice-diretor do turno da manhã da Escola Irmão Guerini, professor André da Rosa, avaliou a atividade de forma muito positiva. “A ação foi extremamente relevante e necessária. Agradecemos pela integração da escola com essa proposta tão importante para a formação dos nossos alunos. É fundamental que esses temas sejam discutidos dentro do ambiente escolar”, afirmou. O vice-diretor da escola também destacou a importância da continuidade dessas iniciativas, reforçando que a parceria com a Coordenadoria da Juventude é bem-vinda e que abre espaço para um diálogo mais humanizado com os jovens, promovendo um ambiente escolar mais saudável e acolhedor.

O encontro de junho reuniu cerca de 75 estudantes, número que tem se mantido constante em comparação com as edições anteriores. O projeto busca instrumentalizar a juventude com ferramentas para reconhecer, enfrentar e superar os desafios emocionais cotidianos, promovendo uma cultura de autocuidado, empatia e prevenção.

A Coordenadoria Municipal da Juventude segue comprometida com a promoção de ações que aproximem o poder público dos jovens, garantindo escuta ativa, apoio psicossocial e o fortalecimento de vínculos saudáveis dentro e fora da escola.

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Combustível: governo prevê queda de preço se petróleo mantiver cotação

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que “há uma real possibilidade” de queda no preço da gasolina e do diesel nas próximas semanas, caso o valor do petróleo no mercado internacional se mantenha. Ele participou, nesta segunda-feira (7), da reunião de cúpula do Brics, no Rio de Janeiro.

“Nós estávamos muito apreensivos, naturalmente, com essa guerra entre Israel e Irã. A tensão diminuiu. Esperamos que termine”, disse o ministro, em entrevista.

Afirmou, ainda, que o governo tem se mobilizado para evitar cobranças abusivas nos preços dos combustíveis.

“O presidente Lula vem cobrando isso de forma reiterada para que, na bomba de combustível, cheguem as reduções feitas pela Petrobras. E nós estamos trabalhando de forma fiscalizatória. Esse é o papel do governo para que a gente tenha realmente o resultado desse esforço que é feito nas políticas públicas para poder construir justiça tarifária no país”, acrescentou.

Silveira afirmou que o Brics discutiu, nesta cúpula, a questão da sustentabilidade, de forma “muito vigorosa”. “[O Brics] é um fórum internacional fundamental, inclusive para poder articular financiamento para a transição energética através do Banco do Brics”, disse.

O ministro citou ainda que a extração de minerais críticos, dos quais o Brasil e outros países do Brics têm reservas importantes, é fundamental para a transição energética.

Mas, segundo ele, é preciso buscar um equilíbrio entre as atividades econômicas e a legislação.

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Rendimento médio do trabalho subiu, mas apenas metade dos ocupados diz que houve aumento em 2024

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Após a crise causada pela pandemia, o Brasil passou por um momento de recuperação da atividade econômica, com reflexos positivos no mercado de trabalho. Entre o 4º trimestre de 2020 e o 4º trimestre de 2024, o número de ocupados aumentou em 16,6 milhões de pessoas. Ao mesmo tempo, a quantidade de desocupados caiu pela metade – de 14,4 milhões para 6,8 milhões. A taxa de desemprego está nos mínimos históricos, o número de empregos formais tem aumentado e a inflação está sob controle. Em 2024, pelo menos 85% das negociações coletivas ficaram acima da inflação, o melhor resultado desde 2018, quando o DIEESE iniciou a análise1. Mesmo com números favoráveis, pesquisas revelam insatisfação generalizada por parte dos trabalhadores, o que os economistas encontram dificuldade para explicar. Este boletim aborda a trajetória dos rendimentos dos trabalhadores nos últimos anos, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PnadC-IBGE). O objetivo é ajudar na discussão sobre os motivos dessa insatisfação, mesmo diante da melhora nas condições econômicas, mostrada pelas estatísticas disponíveis. Usando os dados do último trimestre de cada ano, a análise é dividida em quatro períodos, que seguem os ciclos políticos pelos quais o país passou desde 2012.

Entre 2014 e 2022, o rendimento médio se manteve praticamente estável, tirando da análise 2020 e 2021, anos muito impactados pela crise pandêmica. No entanto, de 2022 até 2024, houve aumento de 7,5% no rendimento médio real dos ocupados, que chegou a R$ 3.270 mensais no 4º trimestre de 2024, maior valor já registrado no país.

Entre 2022 e 2024, o rendimento médio do trabalho aumentou de maneira equânime, em torno de 7,5%, em todas as faixas de renda. Nessa análise, os trabalhadores foram divididos em três grupos, de acordo com a posição de rendimento:

•Os 40% com os menores rendimento

•Os 50% nas faixas intermediárias de rendimento R$ 2.900 R$ 3.060

•Os 10% com os maiores rendimentos

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Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 5,18%

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A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 5,2% para 5,18% este ano. É a sexta redução seguida na estimativa, publicada no Boletim Focus desta segunda-feira (7), em Brasília. A pesquisa é divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2026, a projeção da inflação permaneceu em 4,5%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 4% e 3,8%, respectivamente.

A estimativa para 2025 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Em maio, a inflação oficial fechou em 0,26%. O resultado mostra desaceleração após o IPCA ter marcado 0,43% em abril. O índice – divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – acumula taxas de 2,75% no ano e de 5,32% em 12 meses.

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Apesar do recuo recente da inflação, as incertezas em relação à economia fizeram o colegiado elevar os juros em 0,25 ponto percentual na última reunião, no mês passado, sendo o sétimo aumento seguido da Selic em um ciclo de contração na política monetária.Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

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