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Política

Prefeitura, MP e RGE têm audiência de alinhamento a respeito de operação de remoção e organização de fios

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Reunião buscou identificar pontos que precisam ser aperfeiçoados para próximas etapas do trabalho

Ocorreu na quarta-feira (16/08) uma audiência de alinhamento a respeito da operação de remoção e organização de fios entre prefeitura de Caxias do Sul, Ministério Público (MP) e RGE. A reunião é resultante de situações identificadas nas cinco ações realizadas até o momento. O promotor de justiça do MP Adrio Gelatti, responsável pela condução do encontro, disse: “As duas primeiras etapas aconteceram como experimentação, mas as três seguintes geraram relatórios contendo o tom dos trabalhos”.

Como há um compromisso conjunto firmado entre o MP, a administração municipal e a concessionária de energia para a condução da operação, ajustes precisam ser feitos e já eram esperados. “É preciso salientar que o trabalho (nas ações) tem sido efetivo e dado bons resultados. Só vamos fortalecer mais alguns pontos”, comentou o diretor de Fiscalização da Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU), Rodrigo Lazzarotto, que esteve representando a prefeitura junto com a Chefe de Gabinete, Grégora Fortuna dos Passos.

Todos os presentes confirmaram e deram exemplos de como Caxias do Sul está servindo de exemplo para outros municípios com a operação. Até mesmo Porto Alegre está em contato com a cidade para obter subsídios sobre o assunto. “Mas, precisamos dar outros passos para que haja realmente avanço. É necessário cobrar o que já está disposto (regrado)”, falou Gelatti.

É ponto pacífico que a administração municipal é líder na organização das etapas. Entretanto, o promotor, cobrou que a RGE assuma uma postura maior de liderança operacional, fazendo acompanhamento e fiscalização. “A concessionária não é coadjuvante”, argumentou.

Entre as determinações que os representantes da prefeitura e o da RGE, Rafael Dalla Brida, assinaram, está a criação de um check list básico que deverá ser observado e exigido em todas as ações a partir de agora. As determinações que afetarão as outras envolvidas, as empresas de telecomunicações, serão passadas em um encontro que ocorrerá na segunda-feira (21/08), às 11h, no auditório do Ministério Público.

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Política

Bolsonaro e mais sete acusados irão responder à ação penal na Corte Suprema

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Foto: Lula Marques

Com a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quarta-feira (26), o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete passaram a ser réus pelos crimes de golpe de Estado e tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito.

Com a aceitação da denúncia, Bolsonaro e mais sete acusados passam à condição de réus, ou seja, irão responder a uma ação penal na Corte Suprema pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Conforme entendimento do próprio Supremo, o réu só pode ser preso após a decisão final do julgamento, depois do trânsito em julgado da ação penal. Isto é, quando não for mais possível apresentar nenhum recurso contra eventual condenação.

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Política

Após encerrar primeiro dia do julgamento de Bolsonaro, STF retoma sessão nesta quarta-feira

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Antonio Augusto/STF

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) encerrou hoje (25) o primeiro dia do julgamento que vai decidir se o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete denunciados pela trama golpista se tornarão réus.

O julgamento será retomado nesta quarta-feira (26), às 9h30, quando os ministros passarão para a parte que trata das questões de mérito, ou seja, avaliar se os acusados vão ser processados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. As penas somadas passam de 30 anos de prisão.

A sessão vai começar com o voto do relator, Alexandre de Moraes. Em seguida, os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin vão proferir seus votos.

Se a maioria dos magistrados votar pela aceitação da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), Bolsonaro e mais sete acusados passaram à condição de réus e vão responder a uma ação penal no STF.

Acusados

A denúncia julgada pela turma trata do chamado núcleo crucial, composto pelos seguintes acusados:

  • Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
  • Walter Braga Netto, general de Exército, ex-ministro e vice de Bolsonaro na chapa das eleições de 2022;
  • General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
  • Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência – Abin;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;
  • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
  • Paulo Sérgio Nogueira, general do Exército e ex-ministro da Defesa;
  • Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

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Política

Orçamento de 2025 é aprovado pelo Congresso Nacional

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Lula Marques

Senadores e deputados federais aprovaram, em votação simbólica, na tarde desta quinta-feira (20), o relatório final do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2025. O texto já havia passado, mais cedo, pela Comissão Mista do Orçamento (CMO).

A aprovação do Orçamento encerra um impasse que durou cerca de três meses, já que a medida deveria ter sido aprovada no fim do ano passado, mas foi postergada em meio a crise sobre a liberação de emendas parlamentares e a votação do pacote fiscal que havia dominado a agenda legislativa em dezembro.

Agora, o texto da Lei Orçamentária Anual segue para sanção presidencial. A norma prevê superávit primário de R$ 15 bilhões nas contas públicas para este ano. Além disso, estão previstos R$ 50,4 bilhões para emendas parlamentares.

Esse resultado, se confirmado, cumpre a regra de meta fiscal primária zero, conforme determina o arcabouço fiscal em vigor que limita as despesas da União. Os gastos primários são aqueles que excluem o valor gasto com a dívida pública.

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