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ONG Construindo Igualdade é contemplada pelo Programa Acolher+, do Ministério dos Direitos Humanos

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Casa de Acolhimento receberá recursos para aquisição de materiais

Na semana em que completa seu terceiro aniversário, a Casa de Acolhimento da ONG Construindo Igualdade, de Caxias do Sul, foi uma das 12 iniciativas contempladas pelo Programa Acolher+, parceria entre o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Com o reconhecimento em nível federal, a primeira casa de acolhimento LGBTQIA+ do Sul do Brasil receberá quatro parcelas de R$ 4,6 mil para aquisição de materiais de consumo, como alimentos, itens de higiene pessoal e produtos de limpeza.

“Essa verba é um reconhecimento da seriedade do nosso trabalho e vai ajudar a manter a Casa de Acolhimento funcionando, sendo um ponto fundamental para receber pessoas LGBTs em situação de vulnerabilidade. Desde que abrimos as portas, nossa casa tem sido um refúgio para a comunidade LGBT, proporcionando apoio emocional, recursos essenciais e um ambiente onde todas, todos e todes podem ser verdadeiramente quem são”, comemora Cleo Araújo, voluntária da ONG.

Desde sua inauguração, em maio de 2021, a Casa de Acolhimento já recebeu mais de 100 pessoas, proporcionando um local seguro para moradia temporária, além de assistência psicológica e apoio com cursos de capacitação. Atualmente, o espaço pode receber até quatro moradores.

Além da Casa de Acolhimento da ONG Construindo Igualdade, de Caxias do Sul (RS), foram contempladas: a Casa Cores, de Petrolina (PE); o Casarão Brasil, de São Paulo (SP); a Casa Gold, de Vitória (ES); a Casa Nem, do Rio de Janeiro (RJ); a Outra Casa Coletiva, do Ceará; o Centro de Acolhimento Ezequias Rêgo da Rocha, de Maceió (AL); a Casa Miga, de Manaus (AM); a Casa Rosa, do Distrito Federal; a Casa Resistências, do Rio de Janeiro (RJ); a Casa Florescer, do Maranhão; e a Casa Dulce Seixas, do Rio de Janeiro (RJ).

Os recursos do Programa Acolher+ são destinados exclusivamente para aquisição de materiais de consumo, como alimentos, materiais de limpeza e utensílios domésticos. Com isso, a ONG Construindo Igualdade segue em busca de doações para custeio das despesas de aluguel, água, luz e gás. Interessados em ajudar a primeira casa de acolhimento LGBTQIA+ do Sul do Brasil podem entrar em contato com Cleo Araújo pelo fone/whats (54) 99161-3078.

Agenda em Brasília

Além da oficialização do repasse de verbas do Programa Acolher+, Cleo Araújo está em Brasília cumprindo uma agenda de reuniões no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e na Secretaria Extraordinária para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul. Em pauta, está o acolhimento a pessoas LGBTQIA+ afetadas pela tragédia climática que já deixou mais de 540 mil gaúchos desabrigados.

“Estou participando de um grupo de trabalho que acompanha com atenção os casos de violência contra a comunidade LGBT relatados durante este período terrível que estamos passando no Rio Grande do Sul. Vamos apresentar à equipe do ministro Paulo Pimenta um pedido para instalação de um espaço de acolhimento para pessoas LGBTs em Porto Alegre”, antecipa Cleo.

Sobre a ONG

A ONG Construindo Igualdade é uma entidade sem fins lucrativos de Caxias do Sul (RS) que iniciou suas atividades em 2003, a partir da necessidade de organização da comunidade LGBTQIA+. Dirigida por uma comissão de pessoas LGBTs, tem como missão combater qualquer tipo de discriminação e violação de direitos humanos em função da orientação sexual ou identidade de gênero, atuando para garantir o direito à cidadania plena e à livre expressão. Possui um histórico de atuação com pessoas em situação de vulnerabilidade, mulheres vítimas de violência doméstica e pessoas convivendo com HIV e AIDS, por meio de ações de assistência social, saúde, advocacia, educação, cultura e acolhimento.

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Inflação dos alimentos deverá cair até o fim do ano

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O Ministério da Fazenda apresentou nesta quinta-feira (13) projeções macroeconômicas para o país em 2025. De acordo com a pasta, a inflação da alimentação deverá ceder até o fim do ano e apresentar recuo principalmente em razão de um cenário climático melhor, de safras recordes, e do fim da reversão do ciclo do abate de bovinos.

“A gente está vendo que, por exemplo, uma safra muito favorável de soja, uma safra muito favorável de arroz e feijão, vai ajudar [a conter] os preços de cereais, leguminosas, derivados da soja. Estamos vendo também que, a partir de março, a projeção é de neutralidade climática, o que tende a ajudar o preço de frutas e hortaliças, entre outras”, destacou a subsecretária de Política Macroeconômica, Raquel Nadal.

Carne
O comportamento do preço da carne em 2025 terá um papel central no resultado da inflação da alimentação. O preço do produto deverá desacelerar em razão do fim da reversão do ciclo do abate – período em que as vacas são destinadas ao abate, após a retenção delas para procriação e a entrada dos bezerros no mercado – que aumentará a oferta de animais para o mercado.

Foto: Marcelo Camargo

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Projeto Cinema Itinerante Acessível ocorrerá gratuitamente na Apae em Caxias do Sul

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O Projeto Cinema Itinerante Acessível permite que todas as pessoas, incluindo aquelas com deficiência visual, auditiva, intelectual e física, possam desfrutar plenamente das obras cinematográficas brasileiras. A Apae terá exibição de dois filmes, em sessões gratuitas e abertas ao público em geral, em Caxias do Sul.

O projeto utiliza recursos essenciais para a inclusão, como audiodescrição, legendas descritivas, interpretação em Libras e adaptações cognitivas. Além de democratizar o acesso à cultura, a mostra também busca sensibilizar o público e a indústria sobre a importância da inclusão, incentivando a produção de conteúdos mais acessíveis e promovendo espaços culturais verdadeiramente acolhedores para todos.

Programação das Sessões:

26/02 (quarta-feira), às 9h – Exibição do filme A Ilha dos Ilus, na Apae Cinquentenário;

14/03 (sexta-feira), às 14h – Exibição do filme Mau nome é Daniel, na Apae Centro Ocupacional Santa Rita.

O Projeto Cinema Cinema Itinerante Acessível é uma produção da Varsóvia Educação e Cultura, em parceria com o Sesc Caxias do Sul. A realização é da Prefeitura Municipal de Caxias do Sul, através da Secretaria de Cultura, com recursos da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura e do Governo Federal – Brasil, União e Reconstrução.

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Exposição em LED marca a segunda fase do Caxias Soul Duetos – 10 anos

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A segunda fase do Caxias Soul Duetos, circuito de arte e música, é a exposição interativa “Arte, tecnologia e interatividade em harmonia”, com duração até o dia 19 de fevereiro, no Ponto Coletivo, em Caxias do Sul (RS).

Inspiradas na inovação e no potencial das conexões humanas, cerca de 20 luminárias em formato de tubo LEDs com LED RGB digital são protagonistas de um ambiente interativo e imersivo. Os sensores de presença captam os movimentos dos visitantes, com cores, formas e efeitos luminosos se transformando em tempo real e tornando cada pessoa parte ativa da obra.

Para o criador da exposição, Samuel Antoniazzi, diretor da Otilla Iluminação e Aero Audiovisual, a interação é o coração da exposição. “O público não é apenas espectador, mas agente transformador. Cada passo, cada gesto desencadeia uma nova onda de luz e movimento, mostrando que a arte não é estática, mas viva e conectada à energia de quem a experimenta”, aponta.

Para o idealizador do projeto, Jorge de Jesus (DJ Mono), a popularização da arte e o acesso às tecnologias é essencial na formação de público para projetos como o Caxias Soul Duetos. “Ações como essa permitem democratizar a cultura e permitir que mais pessoas se conectem com novas formas de expressão. Essa exposição interativa mostra como a tecnologia pode ampliar as possibilidades artísticas, criando novas dinâmicas de interação. Apoiar os artistas é investir nesse movimento, fortalecendo a criatividade e tornando a arte cada vez mais acessível e transformadora.”

Junto a essa experiência, também estão expostas imagens referentes a shows realizados pelo projeto Caxias Soul Duetos, com curadoria da fotógrafa Liliane Giordano. São seis fotografias de autoria de Edson Pereira e Tatieli Sperry, impressas em tecido, referentes a shows realizados pelo projeto em 2014, 2015 e 2024, celebrando seus dez anos de existência, acompanhadas por uma trilha sonora feita especialmente para a ocasião e assinada pelo músico Beto Scopel. Todas as imagens estão disponíveis com audiodescrição, por meio de um QRCode localizado junto à obra, por Débora Haupt Audiodescrição.

A entrada é gratuita. A visitação pode ser realizada de quarta-feira a sábado, das 17h às 23h. O Ponto Coletivo fica na Rua Andrade Neves, 573, Bairro Exposição.

Foto: Liliane Giordano

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