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No dia 11 de dezembro irá ocorrer a 15ª edição do Mutirão de Natal da Zona Norte em Caxias do Sul

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No dia 11 de dezembro irá ocorrer a 15ª edição do Mutirão de Natal da Zona Norte em Caxias do Sul. O evento está programado para iniciar às 13h, no Complexo Esportivo, na Rua José Zamboni, no Portal da Maestra. Estima-se cerca de 8 mil pessoas, entre crianças, voluntários e participantes.

O objetivo é proporcionar às crianças e adolescentes da Zona Norte e outros bairros da cidade a vivência do espírito do Natal, arrecadando brinquedos com apoio de pessoas jurídicas e físicas, além da distribuir de brinquedos para crianças em vulnerabilidade social. O projeto Mutirão de Natal da Zona Norte é realizado e idealizado por lideranças comunitárias, com apoio da Prefeitura de Caxias do Sul e comunidade em geral.

Doações podem ser feitas na sede do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região

Rua: Bento Gonçalves, 1513 – Centro, Caxias do Sul, RS

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Feira Ecológica de Caxias do Sul completa 25 anos dedicados à agricultura sustentável e à saúde dos consumidores

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No próximo sábado, dia 20 de maio, às 8h30min, encontro vai marcar duas décadas e meia do ponto de venda que virou referência em comercialização de produtos livres de agrotóxicos. Para celebrar, haverá degustação de bergamotas, fruta de outono-inverno

Desde maio de 1998, as manhãs de sábado têm um sabor especial que mistura cuidado, saúde, trabalho e dedicação, levados das pequenas propriedades dos agricultores ecológicos da região à mesa dos caxienses pelos alimentos orgânicos da Feira Ecológica de Caxias do Sul. Essa história de compartilhamento de cuidados já percorreu 25 anos e, no próximo sábado, dia 20 de maio, será celebrada com um encontro para reunir feirantes, clientes e a comunidade em geral.

A cerimônia de celebração dos 25 anos da Feira Ecológica ocorre a partir das 8h30min, na Praça das Feiras, no bairro São Pelegrino, e contará com a presença e os pronunciamentos do Frei Jaime Bettega, que fará a benção do encontro, dos representantes do grupo de Coordenação de Feira, dos fundadores, de cliente e de representantes da Prefeitura Municipal.

Ainda no sábado, logo após a solenidade, haverá degustação de bergamotas. Os agricultores das bancas das cooperativas Ecocitrus, de Montenegro, e Ecomorango, de Bom Princípio, irão ofertar a fruta aos clientes e amigos da feira. Será uma amostra da colheita da produção ecológica das famílias agricultoras do Vale do Caí, a região que mais produz citros no Estado, em especial a bergamota.

Para além dos atos de celebração das duas décadas e meia, o encontro vai comemorar ainda o trabalho dos agricultores que, desde 1998, foram pioneiros em estabelecer um local para a comercialização de alimentos orgânicos.

“A feira possibilita que a produção da agricultura orgânica seja ofertada diretamente aos consumidores, sem um intermediário. Cria, assim, uma relação entre os próprios agricultores e os clientes. O que é um diferencial em relação à compra no mercado tradicional”, contextualiza Alexandre Reche, agricultor que integra a comissão de coordenação da Feira.

A comercialização pelos agricultores ecológicos ocorre em dois espaços: aos sábados, na Praça das Feiras, no Bairro São Pelegrino e, nas quartas-feiras, na Rua Santos Dumont, no bairro Exposição.

Atualmente, aos sábados, 23 bancas realizam a venda da produção da agricultura familiar de diferentes municípios da região: Antônio Prado, Bom Princípio, Caxias do Sul, Farroupilha, Feliz, Flores da Cunha, Ipê, Nova Petrópolis, Nova Roma do Sul, Montenegro e Morrinhos do Sul. Nas quartas-feiras, o ponto de venda de orgânicos é organizado pelos agricultores da Cooperativa Ecomorango, de Bom Princípio.

Para poder comercializar os alimentos da safra na Feira Ecológica, o agricultor precisa ter o certificado da produção orgânica. Atualmente, a maioria das certificações se dá por meio da Rede Ecovida, entidade cadastrada junto ao Ministério da Agricultura. De acordo com Reche, essa certificação é renovada a cada ano e passa pela avaliação da Comissão de Coordenação da Feira. “Comprova que o agricultor tem a liberação para vender seus produtos de maneira adequada”, explica.  

Por ofertar alimentos orgânicos, livres de agrotóxicos e com manejos adequados para a sustentabilidade agrícola, a Feira conta com hortaliças, legumes e frutas saudáveis e colhidos na estação, além de produtos agroindustrializados. A fidelidade à entrega de qualidade aos clientes persegue a feira ao longo de seus 25 anos. Tanto que, em sua história, apenas em um sábado ela parou. Justamente, por causa da pandemia de Covid-19 que obrigou, por causa de decreto legal, o cancelamento de todas as atividades comerciais em Caxias do Sul.

“A história da Feira é marcada pela persistência dos agricultores que mantiveram a determinação e a dedicação por possibilitar um ponto de venda na cidade”, destaca Reche. Ele explica que mesmo com condições climáticas, muitas vezes adversas, o compromisso de montar as bancas aos sábados é reforçado semanalmente.

OS PIONEIROS DA AGROECOLOGIA

A iniciativa por criar uma Feira Ecológica em Caxias do Sul surgiu a partir de um encontro mútuo. De um lado, o interesse do poder público municipal da época e, de outro, os objetivos dos agricultores ecológicos. Na metade da década de 1990, ainda eram poucos os que se dedicavam a um manejo agroecológico. Alguns, porém, perceberam os riscos do uso de agrotóxicos no meio rural, tanto para quem consumia o resultado das safras, quanto para quem tinha que lidar com os produtos químicos.

“Em 1995, mudamos da agricultura química para a ecológica. Era algo que estava matutando em nossas cabeças. A consciência nos acusava que o agrotóxico fazia mal”, sintetiza o agricultor Antonio Rossi.

Após três anos do início da agroecologia na propriedade, iniciada no cultivo da batata, o pai de Antonio, o agricultor Avelino Rossi, resolveu buscar a Secretaria de Agricultura para propor uma forma de vender a produção da propriedade da família, localizada na Linha 40, interior de Caxias do Sul.

“Quando mudamos para a produção ecológica, ficamos alguns anos trabalhando no vermelho. Nossa produção era mais saudável, mas a comercialização era feita com produtos da agricultura convencional”, recorda Antonio, explicando que, embora diferenciados, os legumes, hortaliças e frutas acabavam recebendo a mesma remuneração que os produtos cultivados com aditivos químicos.

A ideia de Avelino foi acolhida pela Secretaria da Agricultura, e a Feira ganhou um espaço: o Largo da Estação Férrea. Também recebeu um dia e horário: sábados pela manhã. A Feira Ecológica surgia, assim, para apoiar um novo momento agrícola que se voltava aos orgânicos e à preocupação com a saúde. Feira Ecológica de Caxias do Sul foi oficializada pelo poder público no dia 9 de maio de 1998.

Juntamente com os Rossi, as famílias de Dervi Brancher e Ari Venturin, também de Caxias do Sul, e de José Tondello e Antônio Tondello, de Antônio Prado, estavam no grupo que começou a iniciativa. Rossi, Brancher e as famílias Tondello permanecem até hoje na Feira Ecológica.

Em 2016, com a criação da Praça das Feiras, o ponto de comercialização ganhou a região entre a Avenida Rio Branco e a Rua Feijó Júnior.

Ao longo de seus 25 anos, a Feira Ecológica mudou, e não foi apenas o local. Ela passou a acolher mais agricultores, que vinham de outros municípios da região. Também ampliou o número de bancas e a variedade de itens. A quantidade se tornou ainda mais atrativa, e a qualidade foi sendo reforçada.

CONFIANÇA QUE VEM DE DÉCADAS

O cliente Francisco Cagliari, de 71 anos, foi um dos primeiros compradores da Feira Ecológica. Ele recorda que, no início, lá em 1998, os pés de alface eram menores – assim como os demais produtos. Com o tempo, porém, eles foram adquirindo maior tamanho. Essa mudança demonstra como a relação da Feira impactou também no modo de produzir, já que possibilitou um mercado na cidade para a produção orgânica e representou rendimentos para que os agricultores pudessem investir em novas alternativas para gerar qualificação à produção sem uso de agrotóxicos.

Cagliari procurou a Feira Ecológica, em 1998, porque sentia que a produção convencional causava mal à saúde dele e da família. Foi numa Romaria da Terra, no interior de Santa Cruz do Sul, que ele soube pelo Padre Schio, religioso incentivador dos pequenos produtores, que o ponto de comercialização de orgânicos seria criado em Caxias do Sul. Nas primeiras semanas de funcionamento da Feira, Cagliari já estava por lá.

A prática se mantém até hoje! Tradicionalmente, os sábados pela manhã são dedicados à ida à Feira, quase sempre acompanhado da mulher, Inês. A rotina desses 25 anos não foi apenas para comprar produtos frescos, saudáveis e de qualidade. O contato semanal com os agricultores se transformou em amizade, compartilhamento de histórias e informações – muitas delas sobre o processo produtivo. A própria agricultura sempre esteve na história de Cagliari, que morava em Fagundes Varela antes de residir em Caxias do Sul, há 51 anos. “Eu saí da roça, mas a roça não saiu de mim”, comenta.

Cagliari é representante de um vínculo constituído e mantido entre os produtores de alimentos orgânicos e os clientes: a confiança. Além de produtos de qualidade e saudáveis, quem passa pela Feira Ecológica encontra afeto, cuidado e responsabilidade com alimentos que saem do interior para as mesas dos caxienses. É, de fato, como se a roça chegasse à casa de cada cliente, mas uma roça que vive de modo sustentável e com consciência ambiental.

DIAS E HORÁRIOS DA FEIRA

A comercialização de alimentos orgânicos pelos agricultores ecológicos ocorre em dois espaços: a Praça das Feiras, no bairro São Pelegrino e na Rua Santos Dumont, no bairro Exposição.

Quarta-feira – das 11h30min às 16h, na Rua Santos Dumont, esquina com a Rua Vereador Mário Pezzi, Bairro Exposição. Ponto de venda de orgânicos com atendimento pelos agricultores da Cooperativa Ecomorango, de Bom Princípio.

Sábado – das 6h30min às 11h30min – na Praça das Feiras (próximo à antiga Estação Férrea), Bairro São Pelegrino. Atendimento em 23 bancas de agricultores de 11 municípios.

SERVIÇO

O quê: Encontro de Celebração dos 25 anos da Feira Ecológica de Caxias do Sul

Quando: Sábado, dia 20 de maio

Horário: 8h30min

Local: Praça das Feiras | Bairro São Pelegrino

Mais informações:
instagram.com/feiraecologicacaxiasdosul/

facebook.com/FeiraEcologica/

Fotos

Imagens da Feira na Praça das Feiras, bairro São Pelegrino

Coordenadores da Feira: os agricultores (na foto, da esquerda para a direita) Alexandre Reche, da banca Floresta Essencial; Maique Kochenborger, da Cooperativa Ecocitrus; Fabiana Tondello, da banca da família Tondello; e Antônio Rossi, da Família Rossi

Crédito – Arquivo Feira Ecológica de Caxias do Sul

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Últimos dias de inscrições para o 57ª Concurso Anual Literário de Caxias do Sul

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Os interessados podem se inscrever até o dia 17 de abril

A 57ª edição do Concurso Anual Literário está com as inscrições abertas até o dia 17 de abril. Os trabalhos devem ser entregues na Biblioteca Pública Municipal Dr. Demetrio Niederauer, diretamente no 4º andar, das 8h às 17h. O participante também pode depositar na caixa de correspondências da Casa da Cultura Dr. Percy Vargas de Abreu e Lima; ou enviar pelo correio.

Com o objetivo principal de revelar escritores da cidade, a categoria de textos inéditos, contos, crônicas e poesias, premia até três autores em cada gênero literário, atribuindo primeiro, segundo e terceiro lugar. Para participar, o interessado deve ter mais de 16 anos e residir em Caxias do Sul, há no mínimo dois anos.

A inscrição acontece por gênero literário (conto, crônica ou poesia) e o inscrito deve apresentar três textos inéditos do gênero escolhido, digitados ou datilografados, entregues em três vias. Não há limite de inscrições, desde que observado o regulamento. Os textos devem ser entregues em um envelope identificado com pseudônimo, e outro com a ficha de inscrição devidamente preenchida.  O nome do autor aparece apenas no formulário, que deve ser entregue em envelope separado e lacrado.

A premiação desta categoria consiste em troféu para os primeiros colocados de cada gênero, medalhas para segundos e terceiros colocados, certificado e exemplares da antologia dos textos, a ser lançada ainda este ano.

A categoria Obra Literária (Prêmio Vivita Cartier) tem como objetivo reconhecer e valorizar escritores que já tenham publicado pelo menos um livro. Podem concorrer obras de autores e editoras de Caxias do Sul, e dos demais municípios da Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (AMESNE), valendo o critério de estar estabelecido há no mínimo dois anos na região. Para ser premiada, a obra deve ter sido publicada no ano anterior e ser considerada literatura (romance, conto, crônica, poesia, etc.). A vencedora recebe o troféu Vivita Cartier e a premiação no valor de aproximadamente R$10.200,  além de certificado.

A comissão examinadora do Concurso Anual Literário é formada por três pessoas de notório saber na área da literatura. Esta comissão é diferente a cada ano e um dos integrantes é obrigatoriamente de fora de Caxias do Sul. Esta regra, assim como as demais, está prevista na legislação que regula o Concurso Anual Literário de Caxias do Sul, a lei no 7.543, de 14 de dezembro de 2012 (disponível em www.camaracaxias.rs.gov.br/Leis/LO/LO-07543.pdf)

Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (54) 3214-5937 e (54) 3221-1118, pelo e-mail: bibliotecapublica@caxias.rs.gov.br, ou no site: https://caxias.rs.gov.br/servicos/cultura/livro-e-leitura/concurso-anual-literario

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Banco de Alimentos promove oficinas para deficientes visuais

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Atividades para adultos e adolescentes foram realizadas de forma inédita na Cozinha Experimental, em parceria com o Inav e curso de Nutrição da UCS

A Diretoria de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria Municipal da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SMAPA) promoveu nesta segunda-feira (11.07) atividades para seis adolescentes com deficiências visuais atendidos pelo Instituto da Audiovisão (Inav). Na quinta-feira (07.07) foi a vez de um grupo de seis adultos. Na programação, constou o preparo de lanches saudáveis com apoio de profissionais do Inav, SMAPA e curso de Nutrição da Universidade de Caxias do Sul (UCS). O local foi a Cozinha Experimental do Banco de Alimentos.

Para a equipe da secretaria, a atividade foi um desafio inédito e muito especial. “Foi a primeira vez que envolvemos uma equipe tão grande num desafio deste porte e tão gratificante”, diz a nutricionista da SMAPA, Kelly Estarla dos Passos Andreis. “Para os adultos foi ministrada também uma palestra sobre educação nutricional voltada à situação de cada um, pois o grupo era formado por pessoas que perderam a visão por causa de doenças como hipertensão, tumores ou diabetes”, acrescenta.

O objetivo foi estimular a autonomia e a alimentação saudável para um público específico. “Todos chegaram muito animados, curiosos e com uma alegria contagiante. Os participantes conseguiram preparar todas as receitas e, ao final, os pratos foram saboreados numa confraternização cheia de felicidade e orgulho”, comemora a estagiária do curso de Nutrição da UCS, Viviane Tessaro.

Mais do que uma atividade profissional, foi também uma experiência inesquecível. “Posso afirmar que aprendi muito mais do que ensinei. Poder ouvir suas histórias, anseios, dúvidas e, de alguma forma, conseguir acolhê-los, foi muito gratificante. Uma das maiores lições foi que sempre podemos levar a vida de uma forma leve e alegre, independentemente das condições físicas que temos”, emociona-se Viviane.

A atividade desta segunda-feira foi direcionada para adolescentes, ensinando receitas de lanches práticos e nutritivos para o dia a dia. Mais uma vez, a oficina contou com parceria da equipe do Inav. “Com atendimento profissional capacitado, muitas pessoas com deficiência visual, cegas ou com baixa visão, e surdocegas, podem alcançar uma vida independente, ter seu grupo de relações, constituir família, viajar, estudar, trabalhar e ter experiências de lazer prazerosas”, observa a terapeuta ocupacional do Inav, Karine Helena da Silva Vieira.

Foto por Rodrigo Rossi

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