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Festa da Criança está crescida em 2023

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Espaço na Rua Plácido de Castro será ampliado para dar conta de todas as atrações previstas para o dia 12 de Outubro. Em caso de chuva, evento passa para o sábado (14)

Fotos: Samuel Maciel / Arquivo PMCS

A tradicional Festa da Criança promovida pela Prefeitura de Caxias do Sul cresceu e chegará ainda maior em 2023. Para dar conta de todas as dezenas de atrações gratuitas distribuídas em 24 estações de atividades recreativas, esportivas, educativas, culturais e de saúde, o território ocupado pelo evento foi ampliado. Assim, dia 12 de Outubro, das 14h às 17h, a diversão ocupará toda a extensão da rua Plácido de Castro compreendida entre os cruzamentos com as ruas Pedro Tomasi e dos Farrapos, no Bairro Exposição. Nos anos anteriores, o perímetro chegava apenas até a rua Vereador Mário Pezzi. Em caso de chuva, a ação será transferida para o dia 14 (sábado) – mantidos o horário e o local.

Outra ampliação surge no palco principal, que trará uma escalação recheada de atrações, por meio da Secretaria Municipal da Cultura (SMC) com apoio da Secretaria Municipal do Turismo (SEMTUR): espetáculos de danças coreografadas, gaúchas e do folclore brasileiro, contação de histórias e histórias cantadas, jogos narrativos teatrais e musicais, performances circenses, de palhaços e malabaristas, show de mágica, acrobacias e monociclo.

Para completar, a garotada e as famílias terão uma oportunidade de luxo para garantir aquela foto para o post com as soberanas da Festa da Uva 2024, que estarão circulando pelo espaço.

“As novidades deste ano são resultado do retorno de impressões da população que fomos colhendo a respeito das experiências de anos anteriores. Uma das ideias que surgiu foi a de ampliar o espaço, para que as pessoas pudessem circular com mais tranquilidade, reduzindo os pontos de congestionamento. E com isso, também há maior conforto para organizar os estandes. Assim, as equipes que estarão trabalhando também têm mais facilidade para se deslocar e atender o público”, explica a coordenadora da Festa da Criança, pelo Gabinete do Prefeito, Caroline Bertelli.

Entre outros destaques da programação, vale conferir a área montada pelo Procon: quase um parque temático, a Proconlândia terá 10 opções de brinquedos infláveis para os pequenos consumidores. Quantidade que só encontra rival no número de opções de pintura facial e de mascotes de secretarias e das mais diversas causas fazendo a alegria dos pequenos.

Detalhe: após o sucesso da experiência lançada em 2022, volta a valer este ano o sistema monetário da Festa da Criança. No intuito de que a garotada aprenda desde cedo o valor da recompensa conquistada pelo próprio esforço, será preciso executar tarefas, como participação em oficinas educativas, jogos de inteligência ou brincadeiras que queimam calorias, para ganhar o dinheirinho de faz-de-conta que é trocado por tíquetes na casa de câmbio da Proconlândia. Os bilhetes servem para pagar pelo uso dos brinquedos e a compra das guloseimas distribuídas no evento – o nome da moeda é Economis.

Pais interessados em esgotar a bateria dos seus pimpolhos antes de voltar para casa podem ter especial interesse na Estação do Brinquedo da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL), com um arsenal de camas elásticas, peças e tabuleiro de dominó e xadrez gigante, jogos de xadrez (em tamanho convencional) trilha, dama, memória e da velha, parede de escalada, carrinho de lomba, mini basquete, mini futebol, tênis de mesa e pebolim. Uma parceria da Secretaria Municipal de Educação (SMED) também disponibilizará atividades com goleira de futebol, tiro ao alvo, badminton, bambolê e saco de boxe.

O bloco dos curiosos não foi esquecido e poderá ser feliz conhecendo de perto um dos tratores da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SMAPA) e uma ambulância do SAMU. Mas não é tudo. Uma das categorias representadas com maior vigor na programação é a das atividades educativas. Só na área ambiental, há quatro opções distintas, ministradas pelas secretarias municipais de Meio Ambiente (SEMMA) e de Recursos Humanos e Logística (SMRHL), além de Codeca e SAMAE.

Como às vezes ocorre na região, há aqueles pais ou mães que acreditam que toda folga precisa também trazer um resultado para a família. Eles foram lembrados. A SEMMA, entre várias outras atividades, estará realizando uma oficina de plantio de flores e temperos. E para quem procura um jeito de aproveitar melhor a paixão dos filhos pelas telas, a SMED terá um espaço voltado ao desenvolvimento do pensamento computacional, com atividade de resolução de um desafio por meio da programação de robôs.

Já a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) preparou um lugar especial para solucionar um problema de memória de muita gente. Quem sempre esquece de atualizar a carteirinha de vacinação – própria ou das crianças – poderá deixar as desculpas em casa e passar na tenda da secretaria para um rápido e muito necessário encontro com a agulha. A equipe da Saúde estará aplicando vacinas na turma acima de 12 anos (HPV, Meningo ACWY, Influenza e Covid), nos pequenos (VOP) e também nos adultos (COVID e Influenza).

Para quem quiser conferir a pressão arterial, o caminho é a tenda do Ipam. No mesmo local, já se pode aproveitar para fazer aquele descarte inteligente e civilizado de medicamentos vencidos, cartelas vazias e tampinhas de garrafas – num oferecimento de Farmácia do Ipam.

Diante de tantos atrativos para consumir a energia da garotada, é de se esperar que, a certa altura, as barriguinhas ronquem de fome. Sem problema: em mais de um ponto haverá distribuição de pipoca, algodão doce, picolés e pirulitos, além de venda de lanches em food trucks.

“Ano passado, o comparecimento do público superou as expectativas. Vieram mais de 15 mil pessoas. Um evento assim só se faz com muitas mãos e muito apoio. Então, agradecemos a todas as secretarias, autarquias e departamentos da administração direta e indireta que se engajaram e também a todas as entidades, empresas e organizações da iniciativa privada que se uniram para tornar possível a realização de mais uma Festa da Criança”, conclui a coordenadora Caroline Bertelli.

A Festa da Criança é uma realização da Prefeitura de Caxias do Sul, por meio do Gabinete do Prefeito e das secretarias municipais de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SMAPA), Cultura (SMC), Desenvolvimento e Inovação (SDEI), Educação (SMED), Esporte e Lazer (SMEL), Meio Ambiente (SEMMA), Obras e Serviços Públicos (SMOSP), Recursos Humanos e Logística (SMRHL), Saúde (SMS), Segurança Pública e Proteção Social (SMSPPS), Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMTTM) e Turismo (SEMTUR).

O evento conta com o apoio de Andreazza, Anhanguera, Big Festa, Codeca, Cresol, Decathlon, Escola Maker, Farmácia do Ipam, Festa da Uva S/A, Festa Nacional da Uva 2024, Guarda Municipal, Ipam, MA, Orthodontic, Óticas Lauro, PIM, Procon, Químea, Samae, SAMU, Sorvelândia, Sicredi, Top Estética, UCS, Uniftec, Vila Verde Complexo e WiMake.

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 Bolsa Família reduz em mais de 80% a pobreza na primeira infância no Brasil

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O Programa é decisivo para garantir alimentação, saúde e dignidade às crianças.

Um estudo da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, em parceria com a Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único (Sagicad/MDS), traçando o perfil de crianças de 0 a 6 anos em famílias de baixa renda, revelou que o Bolsa Família foi responsável por uma das maiores reduções da pobreza já registradas no país.

Sem o programa, 81,8% das crianças de 0 a 6 anos estariam em situação de pobreza em 2023. Com ele, esse número cai drasticamente para 1,1%. Os dados reforçam a importância da transferência de renda como política pública estratégica, sobretudo na primeira infância, fase crucial para o desenvolvimento humano.

O peso da pobreza na infância

O levantamento, mostra que, mesmo com avanços, a pobreza ainda se concentra entre famílias com crianças pequenas:

  • Em 2013, crianças de 0 a 6 anos representavam 12% da população e 16% do CadÚnico.
  • Dez anos depois, em 2023, a participação caiu para 9% da população total, mas se manteve em 16% entre os mais pobres.

Benefícios voltados às crianças

O Benefício Primeira Infância (BPI) garante R$150 a mais por criança de 0 a 6 anos. Em agosto de 2025, esse adicional chegou a 8,44 milhões de crianças, resultando em R$1,18 bilhões transferidos pelo governo federal. Outros apoios incluem:

  • Benefício Variável Gestante: R$50 para 633,6 mil gestantes;
  • Benefício Variável Nutriz: R$50 para 303 mil famílias com bebês de até seis meses;
  • Benefício Variável Familiar: R$50 para cada integrante de 7 a 18 anos incompletos.

Para o ministro Wellington Dias, investir nessa fase é investir no futuro:
“Cada real destinado à primeira infância representa retorno imenso para toda a sociedade”, afirmou.

O Bolsa Família vai além do repasse financeiro. O programa estabelece condicionalidades que reforçam a proteção das crianças:

  • Saúde: vacinação em dia, acompanhamento de peso e altura, pré-natal para gestantes.
  • Educação: frequência escolar mínima de 60% para crianças de 4 a 6 anos e 75% para estudantes até os 18 anos.

Por: Henrique Barbosa

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 Governo Lula destina alimentos barrados pelos EUA para escolas, hospitais e Forças Armadas

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Compra direta sem licitação vai atender produtores afetados pelo tarifaço de Trump.

O governo federal autorizou a compra de alimentos que perderam mercado após o tarifaço imposto pelos Estados Unidos. A medida, publicada em portaria interministerial na sexta-feira (22), abre caminho para que produtos brasileiros, antes destinados à exportação, passem a reforçar a merenda escolar, além de abastecer hospitais públicos e as Forças Armadas.

Quais alimentos entram na lista

A portaria prevê a aquisição de produtos que ficaram encalhados com a sobretaxa americana:

  • açaí (fruta, purês e preparações);
  • água de coco;
  • castanha de caju (inteira ou processada, sucos e extratos vegetais);
  • castanha-do-Brasil (castanha-do-pará, fresca ou seca, sem casca);
  • manga (fresca ou seca);
  • mel;
  • pescados (como corvina, pargo, tilápia, entre outros);
  • uva fresca.

Como vai funcionar a compra especial

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o mecanismo de aquisição terá caráter excepcional e emergencial. Ele permite:

  • dispensa de licitação;
  • apresentação simplificada de termo de referência;
  • contratação direta com produtores e exportadores;
  • dispensa de estudos técnicos preliminares.

A medida está prevista na Medida Provisória nº 1.309/2025, que institui um plano de contingência para setores impactados pelas tarifas adicionais impostas por Washington.

Quem pode vender para o governo

Para participar, os exportadores deverão apresentar declaração de perda na exportação do produto e pelo menos uma declaração única de exportação para os Estados Unidos, registrada a partir de janeiro de 2023.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário deve anunciar nesta segunda-feira (25) os detalhes operacionais do programa. Estados e municípios interessados poderão solicitar adesão para garantir o reforço na merenda escolar.
Por: Henrique Barbosa

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 Fim da escala 6×1 e salários mais dignos são saída para falta de mão de obra no comércio

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Análise da economista Marilane Teixeira, professora da Unicamp, mostra que a crise de mão de obra no comércio não se deve à falta de interesse dos trabalhadores, mas às condições precárias oferecidas pelo setor. 

Mais de 7 milhões de trabalhadores pediram demissão em 2024, sendo que até 90% atuavam no comércio em jornadas exaustivas de 6×1 e com salários que variavam de R$1.518 a R$2.277. Grande parte estava na informalidade, sem direitos básicos como férias, 13º ou aposentadoria.

Crise de contratação

O cenário já preocupa empresários, em especial no centro comercial do Brás, em São Paulo, que reúne milhares de lojas populares e supermercados. A situação é tão crítica que a prefeitura, em parceria com a Associação de Lojistas do Brás (Alobrás), promove mutirões para tentar preencher as 10 mil vagas abertas.

Mas, segundo especialistas, o problema não está na falta de interesse dos trabalhadores, e sim nas condições precárias oferecidas pelo setor. Para a economista Marilane Teixeira, professora da Unicamp, o mercado aquecido e a queda do desemprego permitem que os trabalhadores recusem ofertas ruins:

“As pessoas não estão indisponíveis para o trabalho, mas não querem mais aceitar baixos salários e jornadas de seis dias por semana. Hoje existe possibilidade de escolha”, explica.

Ela acrescenta que a defesa do fim da escala 6×1 é uma das pautas que estarão presentes nos atos de 7 de setembro, em todo o país.

Juventude e empreendedorismo

Outro ponto destacado é o desencanto dos jovens com a rotina do comércio. Muitos preferem buscar alternativas autônomas, ainda que arriscadas:

“Entre ficar seis dias da semana preso em uma loja por até dez horas, recebendo pouco mais que o salário mínimo, e buscar alternativas que tragam mais liberdade, os jovens estão escolhendo a segunda opção”, analisa Marilane.

No entanto, ela alerta que o “encantamento com o empreendedorismo” pode ser ilusório: rendas imediatas nem sempre compensam a ausência de garantias como férias, 13º, FGTS e vales.

Programas sociais e o mito da preguiça

Parte do empresariado insiste em apontar o Bolsa Família e outros programas sociais como motivo da escassez de mão de obra. Marilane refuta essa visão.

“O problema não é o Bolsa Família. Em muitos casos, ele garante mais estabilidade que um emprego com salário insuficiente. O que afasta trabalhadores são as condições precárias do comércio e serviços”, afirma.

Menor desemprego da história

O Brasil fechou o 2º trimestre de 2025 com taxa de desemprego de 5,8%, a menor da série histórica iniciada em 2012. Com mais opções, os trabalhadores estão menos dispostos a aceitar subempregos.

Jornada menor, oportunidade maior

O debate sobre a redução da jornada de trabalho também gera resistência entre lojistas e supermercadistas, que alegam aumento de custos e risco de demissões. Marilane enxerga o contrário:

“Com jornadas menores, mais turnos seriam criados, obrigando novas contratações. Isso não penalizaria o setor, ao contrário, poderia ampliar o consumo e as vendas, inclusive dos próprios trabalhadores”, conclui.
Por: Henrique Barbosa

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