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Feira Ecológica deste sábado (16/12)tem atrações para celebrar as colheitas de verão

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Para marcar a nova estação, organizações parceiras dos agricultores mostram importantes atividades para a ecologia, como meliponicultura e a compostagem. Também haverá atração cultural na Praça das Feiras, em Caxias do Sul.

O verão no Hemisfério Sul começa na próxima semana. A nova estação se inicia a partir de 0h27min (horário de Brasília) do dia 22 de dezembro (sexta-feira) e termina no dia 20 de março de 2024, quando o relógio marcar 0h06min. O período é caracterizado por apresentar dias mais longos do que as noites e clima quente. Na Serra gaúcha, é uma estação que marca as principais colheitas.

Na estação que chega, os agricultores da Feira Ecológica de Caxias do Sul terão bancas com frutas como ameixa, pêssego, melancia, melão, mamão, uva e maçã, além das pequenas frutas vermelhas, como mirtilo, amora, framboesa, morango e acerola.

Nos vegetais, predominam as diversas folhosas, os tubérculos como batata, yacon, inhame, também vagem, tomate, cebola, repolho, cenoura, beterraba, pimentão, além de outros tantos alimentos orgânicos cultivados por agricultores familiares, como grãos, temperos e cogumelos. Há, também, itens artesanais ou elaborados nas agroindústrias, como geleias, chimias, sucos e uma banca com Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC).

Atrações
Para celebrar a estação, a Feira Ecológica de Caxias do Sul vai antecipar as boas-vindas ao verão. Neste sábado, dia 16 de dezembro, pela manhã, os agricultores ecológicos recebem parceiros para atividades na Praça das Feiras, no bairro São Pelegrino (a feira funciona das 6h30min às 11h30min).

Meliponicultura e compostagem, duas importantes atividades para a ecologia, serão demonstradas aos clientes e visitantes. Também haverá atração cultural com a Dj Gabriela Demore, que estará na praça apresentando uma seleção de música brasileira.

Abelhas sem ferrão
Integrantes da Associação Serrana de Meliponicultura (ASSERMEL) irão apresentar e orientar sobre a importância e as técnicas de manejo para a criação de abelhas sem ferrão. O grupo levará para a praça enxames de abelhas como Jataí e Tubuna, além de caixas de abelhas vazias destinadas à comercialização. Também estarão à venda produtos elaborados pelos criadores, como mel, licores, geleias e própolis.

A associação foi oficializada em abril de 2023. Reúne mais de 30 associados de municípios da região da Serra gaúcha e tem o objetivo de acompanhar e apoiar na orientação da meliponicultura para polinização, na preservação e na multiplicação de enxames de abelhas sem ferrão.

Compostagem
Durante a feira, também haverá demonstração do processo de compostagem e exposição de composteiras domésticas. Às 9 horas, o biólogo Daniel Reolon da empresa Compostaggio, irá ministrar a oficina “Compostagem criativa: transformando seus resíduos em um jardim exuberante”.

Ele explica que a oficina é um evento prático e informativo, com o objetivo de ensinar a transformar os resíduos orgânicos em adubo para o jardim. “Durante a oficina, os participantes aprenderão técnicas de compostagem, como selecionar os resíduos certos e como manter o processo em andamento”, diz Daniel. Quem for até o local poderá entender sobre os benefícios ambientais e econômicos da compostagem e como essa prática pode ajudar a reduzir a quantidade de resíduos que acabam em aterros sanitários.

O biólogo cita alguns tipos de compostagem que serão mostradas no sábado: minhocultura e compostagem aeróbia. “Com enfoque na jardinagem, vamos ensinar como usar o adubo produzido pela compostagem para melhorar a qualidade do solo e, também, como plantar e cuidar de um jardim”, destaca o biólogo.

Sorteio de camisetas
Mediante inscrição, os clientes poderão participar de um sorteio de camisetas da Feira.

Serviço
Feira Ecológica de Caxias do Sul
Boas-vindas ao verão
Quando: Sábado | 16 de dezembro de 2023
Horário: das 8 horas às 11 horas
Local: Praça das Feiras | Bairro São Pelegrino
Evento gratuito
A Feira Ecológica atende das 6h30min às 11h30min.

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Combustível: governo prevê queda de preço se petróleo mantiver cotação

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que “há uma real possibilidade” de queda no preço da gasolina e do diesel nas próximas semanas, caso o valor do petróleo no mercado internacional se mantenha. Ele participou, nesta segunda-feira (7), da reunião de cúpula do Brics, no Rio de Janeiro.

“Nós estávamos muito apreensivos, naturalmente, com essa guerra entre Israel e Irã. A tensão diminuiu. Esperamos que termine”, disse o ministro, em entrevista.

Afirmou, ainda, que o governo tem se mobilizado para evitar cobranças abusivas nos preços dos combustíveis.

“O presidente Lula vem cobrando isso de forma reiterada para que, na bomba de combustível, cheguem as reduções feitas pela Petrobras. E nós estamos trabalhando de forma fiscalizatória. Esse é o papel do governo para que a gente tenha realmente o resultado desse esforço que é feito nas políticas públicas para poder construir justiça tarifária no país”, acrescentou.

Silveira afirmou que o Brics discutiu, nesta cúpula, a questão da sustentabilidade, de forma “muito vigorosa”. “[O Brics] é um fórum internacional fundamental, inclusive para poder articular financiamento para a transição energética através do Banco do Brics”, disse.

O ministro citou ainda que a extração de minerais críticos, dos quais o Brasil e outros países do Brics têm reservas importantes, é fundamental para a transição energética.

Mas, segundo ele, é preciso buscar um equilíbrio entre as atividades econômicas e a legislação.

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Rendimento médio do trabalho subiu, mas apenas metade dos ocupados diz que houve aumento em 2024

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Após a crise causada pela pandemia, o Brasil passou por um momento de recuperação da atividade econômica, com reflexos positivos no mercado de trabalho. Entre o 4º trimestre de 2020 e o 4º trimestre de 2024, o número de ocupados aumentou em 16,6 milhões de pessoas. Ao mesmo tempo, a quantidade de desocupados caiu pela metade – de 14,4 milhões para 6,8 milhões. A taxa de desemprego está nos mínimos históricos, o número de empregos formais tem aumentado e a inflação está sob controle. Em 2024, pelo menos 85% das negociações coletivas ficaram acima da inflação, o melhor resultado desde 2018, quando o DIEESE iniciou a análise1. Mesmo com números favoráveis, pesquisas revelam insatisfação generalizada por parte dos trabalhadores, o que os economistas encontram dificuldade para explicar. Este boletim aborda a trajetória dos rendimentos dos trabalhadores nos últimos anos, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PnadC-IBGE). O objetivo é ajudar na discussão sobre os motivos dessa insatisfação, mesmo diante da melhora nas condições econômicas, mostrada pelas estatísticas disponíveis. Usando os dados do último trimestre de cada ano, a análise é dividida em quatro períodos, que seguem os ciclos políticos pelos quais o país passou desde 2012.

Entre 2014 e 2022, o rendimento médio se manteve praticamente estável, tirando da análise 2020 e 2021, anos muito impactados pela crise pandêmica. No entanto, de 2022 até 2024, houve aumento de 7,5% no rendimento médio real dos ocupados, que chegou a R$ 3.270 mensais no 4º trimestre de 2024, maior valor já registrado no país.

Entre 2022 e 2024, o rendimento médio do trabalho aumentou de maneira equânime, em torno de 7,5%, em todas as faixas de renda. Nessa análise, os trabalhadores foram divididos em três grupos, de acordo com a posição de rendimento:

•Os 40% com os menores rendimento

•Os 50% nas faixas intermediárias de rendimento R$ 2.900 R$ 3.060

•Os 10% com os maiores rendimentos

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Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 5,18%

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A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 5,2% para 5,18% este ano. É a sexta redução seguida na estimativa, publicada no Boletim Focus desta segunda-feira (7), em Brasília. A pesquisa é divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2026, a projeção da inflação permaneceu em 4,5%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 4% e 3,8%, respectivamente.

A estimativa para 2025 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Em maio, a inflação oficial fechou em 0,26%. O resultado mostra desaceleração após o IPCA ter marcado 0,43% em abril. O índice – divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – acumula taxas de 2,75% no ano e de 5,32% em 12 meses.

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Apesar do recuo recente da inflação, as incertezas em relação à economia fizeram o colegiado elevar os juros em 0,25 ponto percentual na última reunião, no mês passado, sendo o sétimo aumento seguido da Selic em um ciclo de contração na política monetária.Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

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