Conecte-se conosco

Geral

FAS orienta como a comunidade pode buscar ajuda a pessoas em situação de rua nos dias frios.

Publicado em

em

Equipes do Centro Pop intensificam abordagens também durante o dia.

Com a onda de frio que atingiu a cidade as equipes da Abordagem Social, do Centro Pop Rua da Fundação de Assistência Social, intensificaram os trabalhos de atendimento à população em situação de rua para encaminhar às casas de passagens aqueles que desejam o acolhimento. A abordagem está sendo realizada também durante o dia, para orientar as pessoas a procurarem abrigo à noite.

A Fundação de Assistência Social (FAS) disponibiliza 190 vagas para acolhimento nas casas de passagem Carlos Miguel dos Santos e São Francisco de Assis, além do Programa de Apoio à Saída das Ruas (PAS-Rua) e da Casa Bom Samaritano.

Para dar conta da crescente demanda, a partir da próxima terça-feira (01/07), serão ofertadas mais 20 vagas, que farão com o total ofertado seja de 210.

Outra opção disponibilizada é o Auxílio Passagem, destinado àqueles que desejam retornar ao município de origem. Nos primeiros meses desse ano o valor investido pela FAS nesse programa já ultrapassou a quantia de R$16 mil.

COMO AJUDAR: A população pode ajudar a FAS no acolhimento a estas pessoas, acionando a Abordagem Social pelo telefone 98403-8864, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, das 13h às 17h e das 18h às 22h. Das 19h às 7h, bem como aos finais de semanas e feriados, o atendimento de plantão é feito pelo telefone 98404-9921.

Cobertores e refeições podem ser entregues no N.Ó.S – Núcleo de Olhar Solidário. Com uma área de 4.150 m², a sede da Fundação Caxias, em parceria com o município, o projeto Mão Amiga e a Per Amore oferece acolhimento integral, com estrutura para higiene, dormitórios, alimentação completa, atendimento técnico e oficinas voltadas à capacitação profissional, promovendo dignidade e autonomia às pessoas em situação de vulnerabilidade. Agasalhos podem ser entregues em vários pontos da cidade onde há caixas da Campanha do Agasalho.

ÓBITO: O homem encontrado sem vida na segunda-feira (23), no bairro São José, identificado como Tiago da Silva, de 40 anos, foi acolhido na Casa Carlos Miguel dos Santos pela última vez no no dia 31 de maio, encaminhado pela Abordagem Social. Mesmo estando alcoolizado, o que impediria o acesso, foi acolhido. No dia seguinte, pediu desligamento. Os registros na FAS mostram que o próprio relatava ser natural de Porto Alegre e estava há mais de 25 anos na rua. Em Caxias, por duas vezes ele foi encaminhado para acolhimento pela Abordagem Social, mas saiu por vontade própria. A dependência química dificultava a sua permanência no abrigo.

Continue lendo
Clique para comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Combustível: governo prevê queda de preço se petróleo mantiver cotação

Publicado em

em

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que “há uma real possibilidade” de queda no preço da gasolina e do diesel nas próximas semanas, caso o valor do petróleo no mercado internacional se mantenha. Ele participou, nesta segunda-feira (7), da reunião de cúpula do Brics, no Rio de Janeiro.

“Nós estávamos muito apreensivos, naturalmente, com essa guerra entre Israel e Irã. A tensão diminuiu. Esperamos que termine”, disse o ministro, em entrevista.

Afirmou, ainda, que o governo tem se mobilizado para evitar cobranças abusivas nos preços dos combustíveis.

“O presidente Lula vem cobrando isso de forma reiterada para que, na bomba de combustível, cheguem as reduções feitas pela Petrobras. E nós estamos trabalhando de forma fiscalizatória. Esse é o papel do governo para que a gente tenha realmente o resultado desse esforço que é feito nas políticas públicas para poder construir justiça tarifária no país”, acrescentou.

Silveira afirmou que o Brics discutiu, nesta cúpula, a questão da sustentabilidade, de forma “muito vigorosa”. “[O Brics] é um fórum internacional fundamental, inclusive para poder articular financiamento para a transição energética através do Banco do Brics”, disse.

O ministro citou ainda que a extração de minerais críticos, dos quais o Brasil e outros países do Brics têm reservas importantes, é fundamental para a transição energética.

Mas, segundo ele, é preciso buscar um equilíbrio entre as atividades econômicas e a legislação.

Continue lendo

Geral

Rendimento médio do trabalho subiu, mas apenas metade dos ocupados diz que houve aumento em 2024

Publicado em

em

Após a crise causada pela pandemia, o Brasil passou por um momento de recuperação da atividade econômica, com reflexos positivos no mercado de trabalho. Entre o 4º trimestre de 2020 e o 4º trimestre de 2024, o número de ocupados aumentou em 16,6 milhões de pessoas. Ao mesmo tempo, a quantidade de desocupados caiu pela metade – de 14,4 milhões para 6,8 milhões. A taxa de desemprego está nos mínimos históricos, o número de empregos formais tem aumentado e a inflação está sob controle. Em 2024, pelo menos 85% das negociações coletivas ficaram acima da inflação, o melhor resultado desde 2018, quando o DIEESE iniciou a análise1. Mesmo com números favoráveis, pesquisas revelam insatisfação generalizada por parte dos trabalhadores, o que os economistas encontram dificuldade para explicar. Este boletim aborda a trajetória dos rendimentos dos trabalhadores nos últimos anos, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PnadC-IBGE). O objetivo é ajudar na discussão sobre os motivos dessa insatisfação, mesmo diante da melhora nas condições econômicas, mostrada pelas estatísticas disponíveis. Usando os dados do último trimestre de cada ano, a análise é dividida em quatro períodos, que seguem os ciclos políticos pelos quais o país passou desde 2012.

Entre 2014 e 2022, o rendimento médio se manteve praticamente estável, tirando da análise 2020 e 2021, anos muito impactados pela crise pandêmica. No entanto, de 2022 até 2024, houve aumento de 7,5% no rendimento médio real dos ocupados, que chegou a R$ 3.270 mensais no 4º trimestre de 2024, maior valor já registrado no país.

Entre 2022 e 2024, o rendimento médio do trabalho aumentou de maneira equânime, em torno de 7,5%, em todas as faixas de renda. Nessa análise, os trabalhadores foram divididos em três grupos, de acordo com a posição de rendimento:

•Os 40% com os menores rendimento

•Os 50% nas faixas intermediárias de rendimento R$ 2.900 R$ 3.060

•Os 10% com os maiores rendimentos

Continue lendo

Geral

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 5,18%

Publicado em

em

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 5,2% para 5,18% este ano. É a sexta redução seguida na estimativa, publicada no Boletim Focus desta segunda-feira (7), em Brasília. A pesquisa é divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2026, a projeção da inflação permaneceu em 4,5%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 4% e 3,8%, respectivamente.

A estimativa para 2025 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Em maio, a inflação oficial fechou em 0,26%. O resultado mostra desaceleração após o IPCA ter marcado 0,43% em abril. O índice – divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – acumula taxas de 2,75% no ano e de 5,32% em 12 meses.

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Apesar do recuo recente da inflação, as incertezas em relação à economia fizeram o colegiado elevar os juros em 0,25 ponto percentual na última reunião, no mês passado, sendo o sétimo aumento seguido da Selic em um ciclo de contração na política monetária.Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

Continue lendo