A existência de uma legislação municipal, como a lei caxiense Esse Terreno é Meu, tem mostrado seu valor na redução do déficit habitacional
O futuro da habitação social e a regularização fundiária como uma alternativa ao déficit habitacional foram dois dos temas explorados e que chamaram a atenção no 5° Congresso Brasileiro de Habitação Social e Agentes Públicos de Habitação. Caxias do Sul foi representada no evento, realizado em Foz do Iguaçu (Paraná), pelo secretário do Urbanismo (SMU), Giovani Fontana, e pelo engenheiro civil da diretoria de Regularização Fundiária da SMU, Daian Zini. “Foi muito discutida a questão de que o custo de uma nova unidade habitacional é muito elevado. Então, mais do que nunca, estamos vendo que a regularização fundiária é um caminho muito importante para amortizar, para reduzir o déficit habitacional no país, que hoje gira na ordem de 6 milhões de habitações”, argumentou o secretário.
Fontana respalda essa ideia com o fato de o governo federal estar manifestando o compromisso nesse governo de fazer 2 milhões de moradias por meio do programa Minha Casa, Minha Vida. Ainda assim, restará 4 milhões de déficit. “O custo para fazer essas moradias é muito elevado. Existem moradias que podem cumprir essa função, desde que com uma melhoria ou com a regularização. Então, é nesse sentido que se prega cada vez mais a importância de atuar na regularização fundiária, porque ela é mais econômica na balança, no custo, para poder atender uma família”, pontuou o secretário.
O evento foi mais uma oportunidade em que Fontana confirmou que o Município está no rumo certo com a sua política de regularização fundiária. “Como no ano passado Caxias do Sul venceu o concurso promovido pelo congresso com o projeto Esse Terreno é Meu, fomos convidados a nos manifestar, o que está acontecendo na cidade, para os participantes do evento”, contou.
O secretário caxiense do Urbanismo falou que o evento deixou claro também o quanto é controversa a questão da necessidade ou não de uma legislação municipal específica para a regularização. “Há estudiosos que pregam a não necessidade de o município ter a sua lei, já que existe a lei federal. Só que, todos os trabalhos sobre os quais a gente tem se debruçado, nos fez ver que para Caxias foi muito, mas muito importante, ter a lei Esse Terreno É Meu. Principalmente por dois motivos muito marcantes”, disse Fontana.
A primeira dessas motivações é o alinhamento obtido entre os entes que atuam nos processos de regularização e colaboraram na construção do regramento, que são a Prefeitura, o Ministério Público, o Judiciário e os cartórios de registro, no caso de Caxias, o da primeira e segunda zonas. “Outra questão bem pontual e importante é que com a lei pudemos criar um fundo. Com ele a gente está conseguindo obter recursos, frutos de compensações pecuniárias advindas de regularizações específicas, que não são baixa renda. Com esse recurso a gente está conseguindo subsidiar os trabalhos de regularização fundiária nos núcleos sociais. Então essa analogia à nossa lei, como uma lei Robin Hood”, explicou.
Números foram divulgados nesta quinta-feira (8) pela CIC e CDL Caxias
A economia de Caxias do Sul registrou crescimento de 5,5% em março na comparação com fevereiro, puxada principalmente pela Indústria, que avançou 8,7% no período. Também houve incremento no setor de Serviços, com alta de 2,4%, e no Comércio, que cresceu 1,1%. Os dados são do relatório mensal de desempenho econômico divulgado pela Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias) e Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) nesta quinta-feira (8).
Apesar da alta mensal, a comparação com março de 2024 mostra leve retração de -0,4% na atividade econômica geral. A Indústria teve queda de -3,3%, enquanto os Serviços cresceram 4,7% e o Comércio registrou variação positiva de 0,2%.
No acumulado do primeiro trimestre de 2025, o setor de Serviços se destaca com crescimento de 6,6%, enquanto Indústria e Comércio apresentaram retrações de -2,7% e -0,1%, respectivamente. A soma dos três setores resultou em um leve avanço de 0,5% no período. Já no acumulado de 12 meses, o crescimento da economia local é de 5%, com destaque para os Serviços (10,9%), seguidos pela Indústria (2,9%) e pelo Comércio (1,2%).
Ao analisar os números, o vice-presidente de Indústria da CIC Caxias, Ruben Bisi, destacou que o desempenho econômico do primeiro trimestre surpreende pela resiliência, mesmo diante da alta taxa de juros. Segundo ele, esse comportamento é sustentado pelo aumento do consumo, impulsionado por programas de transferência de renda e crédito consignado voltado à população de menor renda.
Bisi alertou, no entanto, para os riscos desse modelo, que ao mesmo tempo aquece a demanda e alimenta a inflação. Para ele, o País vive uma contradição: enquanto os juros tentam conter a alta de preços, o governo injeta recursos no consumo, o que pode comprometer a sustentabilidade econômica no médio prazo. Ele também sinalizou possíveis impactos futuros do cenário externo, como a concorrência com produtos chineses e oscilações nos preços das commodities.
Mercado de trabalho – O mercado de trabalho formal manteve estabilidade em março, com saldo positivo de 45 empregos. O setor de Serviços liderou a geração de vagas, com 166 novos postos, seguido pela Indústria (135), Comércio (67) e Construção (12). A Agropecuária foi o único segmento com saldo negativo, encerrando o mês com 335 desligamentos a mais do que admissões. Em março, Caxias do Sul contabiliza 173.327 postos formais de trabalho.
O setor externo também apresentou desempenho positivo. As exportações cresceram 14,6% e as importações 3,5% em relação a fevereiro, elevando em 45,1% o saldo da balança comercial. No comparativo com março de 2024, o aumento do saldo foi expressivo: 951,4%. Contudo, no acumulado de 12 meses, o saldo ainda apresenta retração de -11,9%.
As exportações caxienses são lideradas por materiais de transporte (44%), enquanto as importações são compostas majoritariamente por máquinas e aparelhos (52%). Os principais destinos das exportações foram Argentina, Estados Unidos e Chile, e os principais países de origem das importações foram China, Itália e Alemanha.
Também participaram da apresentação do desempenho econômico os diretores de Planejamento, Economia e Estatística da CIC Caxias Tarciano Mélo Cardoso e Maria Carolina Gullo, o diretor-executivo da entidade, Gelson Dalberto, e diretores da CDL Caxias.
Caxias do Sul já conhece as doze candidatas que concorrem a rainha da 35ª Festa Nacional da Uva. O concurso será realizado no dia 23 de agosto. A nova Corte terá a missão de representar uma das maiores festas comunitárias do Brasil, que ocorre entre os dias 19 de fevereiro e 8 de março de 2026.
“A rainha e as princesas expressam a força e a importância da mulher na construção da nossa cidade. Representam o orgulho da nossa terra, o legado da imigração e o papel fundamental que as mulheres sempre tiveram na nossa história”, destaca o presidente da Comissão Comunitária da Festa Nacional da Uva 2026, Fernando Bertotto.
Disputam o concurso (candidatas em ordem alfabética): Caroline Stefan, representante do SIMECS; Eduarda de Campos Brinker que representa Arm & Für Alfaiataria, Efficace Elevadores e Home & Tech; Elisa dos Santos Pereira D’Mutti, representante do SER Caxias e Vinhedos Papeis; Évelen Gonzaga de Morais, representante da Barbosa Interiores e CMP Advogados; Jenifer de Lima Silva, representante da San Pietro Cidadania Italiana; Jovana Ecker Varela, representa Vinhedos Seguros, Menegatti Leilões e PHD Guindastes; Júlia Dalegrave Scopel, representante do Recreio da Juventude; Júlia Luiza Vacchi, representante da Associação Pró-Desenvolvimento de Criúva e do CTG Pousada dos Tropeiros; Letícia Comin da Silva, representante da CDL, Sindigêneros e Sindilojas Caxias; Maria Antônia Pereira Vicenzi, representante da OX Cosméticos; Maria Eduarda Rezzadori Martini, representante da SAMAR – Associação dos Amigos de Ana Rech; Mariana Lopes Roth, representante do Esporte Clube Juventude.
A diretora da Comissão Social da Festa da Uva, Paula Viezzer, destaca que a preparação da nova corte é uma etapa fundamental: “Mais do que um concurso, essa é uma jornada de valorização da história, da cultura e do espírito comunitário da nossa cidade”. Até a noite da escolha, as candidatas participarão do pré-concurso tendo encontros formativos sobre a história do município, a trajetória da Festa Nacional da Uva e temas relacionados ao papel da corte como símbolo da comunidade caxiense.
Confira quem são as candidatas da 35ª Festa Nacional da Uva:
Caroline Stefan, 23 anos, biomédica esteta. Representa o SIMECS (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul e Região) , filha de Ariete Teresinha Stefan e Claudir Stefan.
Eduarda de Campos Brinker, 20 anos, estudante . Representa ARM&FÜR Alfaiataria, Efficace Elevadores e Home&Tech, filha de Indiamara de Campos e Gilmar Rodolfo Brinker.
Elisa dos Santos Pereira D’Mutti, 19 anos, estudante. Representa o SER Caxias e Vinhedos Papeis, filha de Letícia dos Santos Pereira e Marco Antônio Paz D´Mutti.
Évelen Gonzaga de Morais, 22 anos, estudante. Representa a Barbosa Interiores e CMP Advocacia, filha de Marilia Moraes e Juarez Morais.
Jenifer de Lima Silva, 25 anos, cirurgiã dentista. Representa a San Pietro Cidadania Italiana, filha de Carlos Alberto Canquerino da Silva e Tânia Regina de Lima.
Jovana Ecker Varela, 26 anos, estudante, representa a Vinhedos Seguros, PHD Guindastes e Menegatti Leilões, filha de Juliana A. Ecker Varela e Jonas Varela
Júlia Dalegrave Scopel, 25 anos, psicóloga. Representa o Recreio da Juventude, filha de Ivan Antônio Scopel e Deise Dalegrave Scopel.
Júlia Luiza Vacchi, 25 anos, psicóloga. Representa a Associação Pró-Desenvolvimento de Criúva e o CTG Pousada dos Tropeiros, filha de Luiz Cezar Vacchi e Juliana Castilhos Vacchi.
Letícia Comin da Silva, 27 anos, psicóloga. Representa a CDL, Sindigêneros e Sindilojas Caxias. Filha de Eli Terezinha Comin da Silva e Vilmar Ferreira da Silva.
Maria Antônia Pereira Vicenzi, 19 anos, estudante de Direito, representa a OX Cosméticos, filha de Liamara da Silva Pereira e Fábio Vicenzi .
Maria Eduarda Rezzadori Martini, 20 anos, estudante de Medicina Veterinária, representa a SAMAR – Associação de Amigos de Ana Rech, filha de Luciana Maria Rezzadori e José Augusto Martini.
Mariana Lopes Roth, 22 anos, publicitária. Representa o Esporte Clube Juventude. Filha de Morgana Patrícia Lopes e Victor Hugo Roth.
Obras de drenagem e saneamento realizadas na cidade serão acompanhadas pela população. O anúncio foi realizado pela prefeitura de Caxias. Em maio de 2024, após as chuvas, o mesmo modelo de plataforma foi usado para divulgar as estradas e ruas bloqueadas.
O painel foi desenvolvido pela equipe técnica do Departamento de Manejo de Águas Pluviais (Dmap) da Secretaria Municipal de Obras e suporte da Diretoria de Informações Geoespaciais (Digeo) da Secretaria de Planejamento e Parcerias Estratégicas.
Por meio da ferramenta, o cidadão poderá conferir o local e todas as características da obra como prazo de execução. O painel pode ser acessado aqui.