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Elisa dos Santos Pereira D’Mutti, do SER Caxias e Vinhedos Papeis, é eleita Rainha da Festa da Uva 2026

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Foto: Júlio Soares/ Objetiva

As princesas são Júlia Dalegrave Scopel, do Recreio da Juventude, e Letícia Comin da Silva, da CDL Caxias, Sindigêneros Caxias e Sindilojas Caxias

Na noite de sábado, dia 23 de agosto, foi escolhida a corte que irá divulgar e representar a 35ª Festa Nacional da Uva pelos próximos dois anos. Elisa dos Santos Pereira D’Mutti, do SER Caxias e Vinhedos Papeis, foi eleita a Rainha da edição de 2026 da Festa, enquanto Júlia Dalegrave Scopel, do Recreio da Juventude, e Letícia Comin da Silva, da CDL Caxias, Sindigêneros Caxias e Sindilojas Caxias, são as Princesas que a acompanharão nessa jornada. O evento, realizado no Ginásio do SESI, em Caxias do Sul (RS), reuniu aproximadamente 2.500 pessoas, entre autoridades, convidados, imprensa, familiares e participantes das torcidas.

Entre os prêmios que o trio vencedor receberá estão uma viagem de sete dias, all inclusive, para o resort Costa do Sauípe Grand Premium, na Bahia, gentileza da Saltur Viagem e Turismo.

Os mestres de cerimônia do evento, Daniela Fanti e Luiz Almeida, deram início à celebração. Então, o prefeito municipal de Caxias do Sul, Adiló Didomenico, e o presidente da Comissão Comunitária da Festa Nacional da Uva, Fernando Bertotto, subiram ao palco para suas saudações.

Em sua fala, Bertotto agradeceu o envolvimento da corte atual, reconhecendo também o apoio da comunidade caxiense, dos patrocinadores e apoiadores. O presidente também citou o aniversário de 95 anos da Festa, que atravessou gerações, transformou-se junto com a cidade e se manteve firme como uma das maiores expressões culturais do Brasil. “Representar essa Festa é, levar consigo a força de um povo, é ter a oportunidade de contar a nossa história com brilho nos olhos. Ela é memória viva, é encontro, é orgulho que se renova a cada edição”, apontou.

Após, o prefeito destacou a importância do evento para a comunidade, ressaltando o quanto a escolha da nova corte simboliza a continuidade de uma história coletiva. “É uma imensa alegria viver esta noite especial, que traduz o orgulho e a cultura de um povo que, de geração em geração, mantém viva sua tradição. As embaixatrizes, com sua vontade e disposição afetiva, mostram o desejo verdadeiro de fazer parte dessa história. Nossa cidade cresce e evolui, e a Festa evolui junto com ela”, afirmou.

Na sequência, foi a vez da apresentação das 12 embaixatrizes, seguida pelo desfile individual, em ordem alfabética, e um desfile coletivo ao final. Depois, a música oficial da Festa Nacional da Uva 2026, “Nosso legado”, foi apresentada ao vivo. Criação da diretora artística Maysa Stedile e composta por Alexandre Fritzen da Rocha e Bruno da Silva Borges, com letra assinada em parceria com Mario Michelon, teve a interpretação feita pelos solistas Tatiéli Bueno, Maicon Cassânego, Fábio Soares e Jamille dos Santos, acompanhados pelo acordeonista Rafael De Boni.

Quando os jurados se encaminharam ao camarim para deliberação, cada torcida teve um minuto para demonstrar sua animação, avaliadas por juízes e concorrendo a prêmios. Após, iniciou o show do intervalo com a atração nacional Vitor Kley. A apresentação integra a turnê “As pequenas grandes coisas”, trazendo sucessos como “O Sol”, “Adrenalizou”, “Morena” e “A Tal Canção pra Lua”.

Dando continuidade à noite, a atual corte, a Rainha Lizandra Mello Chinalli e as princesas Eduarda Ruzzarin Menezes e Letícia de Carvalho despediram-se, saudando o público em uníssono e fazendo agradecimentos em grupo e individuais. “A noite de hoje eterniza tudo que sentimos e representamos. Em cada passo que demos, levamos conosco o orgulho de representar quem acredita, trabalha e sonha com o bem da nossa terra. Nos despedimos com gratidão, e levamos adiante um legado de encontros marcantes e histórias de um povo que valoriza sua identidade”, concluíram, emocionadas.

Ainda, um vídeo com momentos especiais de suas vivências foi exibido ao público, seguido pelo último desfile de Lizandra, Eduarda e Letícia como Rainha e Princesas da Festa da Uva.

Após retorno das embaixatrizes ao palco, foram divulgadas as torcidas premiadas. A torcida da embaixatriz Júlia Dalegrave Scopel, do Recreio da Juventude, foi a vencedora como Mais Organizada, a da embaixatriz Elisa dos Santos Pereira D’Mutti, do SER Caxias e Vinhedos Papeis, como Mais Animada e a da embaixatriz Jovana Ecker Varela, da Vinhedos Seguros, Menegat Leilões e PHD Guindastes, como Mais Original. As três receberam troféus e, respectivamente, prêmios de R$ 2.500,00, R$ 2 mil e R$ 1.500,00.

No momento mais aguardado da noite, foram revelados os nomes das novas representantes da Festa Nacional da Uva pelos próximos dois anos. Em um discurso emocionado, as vencedoras Elisa, Júlia e Letícia citaram os meses de muito trabalho, dedicação e entrega do pré-concurso, agradecendo o apoio de todos. “Prometemos honrar esses títulos concedidos com muita dedicação, responsabilidade e paixão. Nós, juntamente com nossas nove lindas embaixatrizes, vamos construir uma Festa Nacional da Uva histórica. Aguardamos todos vocês”, convidaram. Ao final, o trio fez seu primeiro desfile oficial pela passarela, recebendo o carinho do público.

 A Escolha da Rainha e Princesas da Festa Nacional da Uva 2026 teve Sicredi Pioneira, Supermercado Andreazza, Saltur Viagens e Turismo, Grupo People, Unimed Serra Gaúcha e Vantajão Atacado como patrocinadores, além de Mebrafe, Biglia Advocacia e Global Prime Wood como apoiadores.

Sobre a Festa da Uva

A 35ª edição da Festa Nacional da Uva será realizada entre os dias 19 de fevereiro e 8 de março de 2026, em Caxias do Sul (RS). Celebrando a cultura, a gastronomia e as tradições da imigração italiana, a Festa é um dos maiores eventos comunitários do Brasil.

O tema dessa edição é “Fruto de um sonho imigrante”, em homenagem aos 150 anos da imigração italiana no Rio Grande do Sul, destacando ainda os 135 anos de emancipação de Caxias do Sul e os 95 anos da própria Festa. A proposta é reforçar a participação popular como essência do evento, valorizando a diversidade e o sentimento de pertencimento.

Criada em 1931, a Festa Nacional da Uva é um símbolo da força e da identidade da Serra Gaúcha. Mais do que uma celebração da colheita, ela é feita por pessoas e para pessoas — unindo gerações em torno de um legado cultural que atravessa décadas.

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 Bolsa Família reduz em mais de 80% a pobreza na primeira infância no Brasil

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O Programa é decisivo para garantir alimentação, saúde e dignidade às crianças.

Um estudo da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, em parceria com a Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único (Sagicad/MDS), traçando o perfil de crianças de 0 a 6 anos em famílias de baixa renda, revelou que o Bolsa Família foi responsável por uma das maiores reduções da pobreza já registradas no país.

Sem o programa, 81,8% das crianças de 0 a 6 anos estariam em situação de pobreza em 2023. Com ele, esse número cai drasticamente para 1,1%. Os dados reforçam a importância da transferência de renda como política pública estratégica, sobretudo na primeira infância, fase crucial para o desenvolvimento humano.

O peso da pobreza na infância

O levantamento, mostra que, mesmo com avanços, a pobreza ainda se concentra entre famílias com crianças pequenas:

  • Em 2013, crianças de 0 a 6 anos representavam 12% da população e 16% do CadÚnico.
  • Dez anos depois, em 2023, a participação caiu para 9% da população total, mas se manteve em 16% entre os mais pobres.

Benefícios voltados às crianças

O Benefício Primeira Infância (BPI) garante R$150 a mais por criança de 0 a 6 anos. Em agosto de 2025, esse adicional chegou a 8,44 milhões de crianças, resultando em R$1,18 bilhões transferidos pelo governo federal. Outros apoios incluem:

  • Benefício Variável Gestante: R$50 para 633,6 mil gestantes;
  • Benefício Variável Nutriz: R$50 para 303 mil famílias com bebês de até seis meses;
  • Benefício Variável Familiar: R$50 para cada integrante de 7 a 18 anos incompletos.

Para o ministro Wellington Dias, investir nessa fase é investir no futuro:
“Cada real destinado à primeira infância representa retorno imenso para toda a sociedade”, afirmou.

O Bolsa Família vai além do repasse financeiro. O programa estabelece condicionalidades que reforçam a proteção das crianças:

  • Saúde: vacinação em dia, acompanhamento de peso e altura, pré-natal para gestantes.
  • Educação: frequência escolar mínima de 60% para crianças de 4 a 6 anos e 75% para estudantes até os 18 anos.

Por: Henrique Barbosa

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 Governo Lula destina alimentos barrados pelos EUA para escolas, hospitais e Forças Armadas

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Compra direta sem licitação vai atender produtores afetados pelo tarifaço de Trump.

O governo federal autorizou a compra de alimentos que perderam mercado após o tarifaço imposto pelos Estados Unidos. A medida, publicada em portaria interministerial na sexta-feira (22), abre caminho para que produtos brasileiros, antes destinados à exportação, passem a reforçar a merenda escolar, além de abastecer hospitais públicos e as Forças Armadas.

Quais alimentos entram na lista

A portaria prevê a aquisição de produtos que ficaram encalhados com a sobretaxa americana:

  • açaí (fruta, purês e preparações);
  • água de coco;
  • castanha de caju (inteira ou processada, sucos e extratos vegetais);
  • castanha-do-Brasil (castanha-do-pará, fresca ou seca, sem casca);
  • manga (fresca ou seca);
  • mel;
  • pescados (como corvina, pargo, tilápia, entre outros);
  • uva fresca.

Como vai funcionar a compra especial

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o mecanismo de aquisição terá caráter excepcional e emergencial. Ele permite:

  • dispensa de licitação;
  • apresentação simplificada de termo de referência;
  • contratação direta com produtores e exportadores;
  • dispensa de estudos técnicos preliminares.

A medida está prevista na Medida Provisória nº 1.309/2025, que institui um plano de contingência para setores impactados pelas tarifas adicionais impostas por Washington.

Quem pode vender para o governo

Para participar, os exportadores deverão apresentar declaração de perda na exportação do produto e pelo menos uma declaração única de exportação para os Estados Unidos, registrada a partir de janeiro de 2023.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário deve anunciar nesta segunda-feira (25) os detalhes operacionais do programa. Estados e municípios interessados poderão solicitar adesão para garantir o reforço na merenda escolar.
Por: Henrique Barbosa

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 Fim da escala 6×1 e salários mais dignos são saída para falta de mão de obra no comércio

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Análise da economista Marilane Teixeira, professora da Unicamp, mostra que a crise de mão de obra no comércio não se deve à falta de interesse dos trabalhadores, mas às condições precárias oferecidas pelo setor. 

Mais de 7 milhões de trabalhadores pediram demissão em 2024, sendo que até 90% atuavam no comércio em jornadas exaustivas de 6×1 e com salários que variavam de R$1.518 a R$2.277. Grande parte estava na informalidade, sem direitos básicos como férias, 13º ou aposentadoria.

Crise de contratação

O cenário já preocupa empresários, em especial no centro comercial do Brás, em São Paulo, que reúne milhares de lojas populares e supermercados. A situação é tão crítica que a prefeitura, em parceria com a Associação de Lojistas do Brás (Alobrás), promove mutirões para tentar preencher as 10 mil vagas abertas.

Mas, segundo especialistas, o problema não está na falta de interesse dos trabalhadores, e sim nas condições precárias oferecidas pelo setor. Para a economista Marilane Teixeira, professora da Unicamp, o mercado aquecido e a queda do desemprego permitem que os trabalhadores recusem ofertas ruins:

“As pessoas não estão indisponíveis para o trabalho, mas não querem mais aceitar baixos salários e jornadas de seis dias por semana. Hoje existe possibilidade de escolha”, explica.

Ela acrescenta que a defesa do fim da escala 6×1 é uma das pautas que estarão presentes nos atos de 7 de setembro, em todo o país.

Juventude e empreendedorismo

Outro ponto destacado é o desencanto dos jovens com a rotina do comércio. Muitos preferem buscar alternativas autônomas, ainda que arriscadas:

“Entre ficar seis dias da semana preso em uma loja por até dez horas, recebendo pouco mais que o salário mínimo, e buscar alternativas que tragam mais liberdade, os jovens estão escolhendo a segunda opção”, analisa Marilane.

No entanto, ela alerta que o “encantamento com o empreendedorismo” pode ser ilusório: rendas imediatas nem sempre compensam a ausência de garantias como férias, 13º, FGTS e vales.

Programas sociais e o mito da preguiça

Parte do empresariado insiste em apontar o Bolsa Família e outros programas sociais como motivo da escassez de mão de obra. Marilane refuta essa visão.

“O problema não é o Bolsa Família. Em muitos casos, ele garante mais estabilidade que um emprego com salário insuficiente. O que afasta trabalhadores são as condições precárias do comércio e serviços”, afirma.

Menor desemprego da história

O Brasil fechou o 2º trimestre de 2025 com taxa de desemprego de 5,8%, a menor da série histórica iniciada em 2012. Com mais opções, os trabalhadores estão menos dispostos a aceitar subempregos.

Jornada menor, oportunidade maior

O debate sobre a redução da jornada de trabalho também gera resistência entre lojistas e supermercadistas, que alegam aumento de custos e risco de demissões. Marilane enxerga o contrário:

“Com jornadas menores, mais turnos seriam criados, obrigando novas contratações. Isso não penalizaria o setor, ao contrário, poderia ampliar o consumo e as vendas, inclusive dos próprios trabalhadores”, conclui.
Por: Henrique Barbosa

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