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Centro Integrado de Segurança Pública é apresentado aos órgãos de segurança de Caxias do Sul

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Secretário de Segurança Pública e Proteção Social, Paulo Roberto Rosa da Silva, detalhou o projeto e conduziu a visita ao espaço físico localizado na Rua Marechal Floriano

Os órgãos de segurança do município, Polícia Civil, Brigada Militar, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Susepe, Secretaria de Trânsito Transporte e Mobilidade, Guarda Municipal e os vereadores integrantes da Comissão de Segurança Pública e Proteção Social da Câmara de Vereadores, acompanhados do presidente do legislativo, Zé Dambrós, puderam conhecer nesta quinta-feira (16/02), o projeto do Centro Integrado de Segurança Pública de Caxias do Sul, que está em fase de obras com previsão de entrega em junho deste ano. O detalhamento ocorreu no Salão Nobre da prefeitura e após todos se deslocaram ao espaço para conhecer o local.

O espaço fica localizado em um raio de 1km da Praça Dante Alighieri, centro da cidade e possui características físicas específicas para operar. A planta da sala possui pé direito de mais de 3m de altura, para comportar os monitores de vídeo que irão mostrar as imagens captadas pelas câmeras de segurança do cercamento eletrônico que entrará em funcionamento após a entrega das obras e cuja licitação para aquisição dos equipamentos está em processo de conclusão.

Serão cinco salas sendo administrativas, de reuniões, de crise, de aula para 40 pessoas e espaços de estrutura física eletrônica com segurança, além de vestiários, banheiros, cozinha e garagem para os veículos de segurança. Uma sala para atendimento do fone 190 da Brigada Militar também integra projeto e salas específicas para demais órgãos de segurança para uso de operações. O acesso ao prédio será feito por biometria e reconhecimento facial, só entrando no local os servidores e policiais autorizados. O prédio possui acessibilidade, conforme previsto em lei.

O sistema de Cercamento Eletrônico, Videomonitoramento e Fiscalização Eletrônica de Trânsito e Central de Operações vai contar com 15 estações de trabalho, com 10 painéis de vídeo. O videomonitoramento será realizado por 150 câmeras fixas e 51 câmeras Speed Dome, que são câmeras de segurança diferenciadas e de alta performance para monitoramento a grandes distâncias

que captam e processam imagens de alta qualidade para locais que necessitem de clareza e riqueza de detalhes. Para o cercamento eletrônico, serão 40 faixas LPR, (sistema de captura de imagem e reconhecimento da placa de veículos). A Fiscalização Eletrônica de Trânsito utilizará 34 faixas cercamento eletrônico LPR, mais radares e lombadas eletrônicas conforme necessidade. Totalizando os 275 pontos de controle monitorado. O vídeo monitoramento só filma e grava, o cercamento eletrônico são as câmeras que possuem sistema analítico, que lêem placas de veículos e fazem reconhecimento facial.

Segundo o secretário de Segurança Pública e Proteção Social, Paulo Roberto Rosa da Silva, o processo de implantação está seguindo os trâmites legais e dentro dos prazos propostos. “Não poderíamos montar o cercamento eletrônico sem ter antes o espaço para montar o centro. A empresa que vencer a licitação vai ser a responsável pela implantação de todos os equipamentos bem como as 275 câmeras de vídeo que serão instaladas na cidade”, disse o secretário.

Segundo o prefeito Adiló Didomenico, a localização do espaço e das câmeras foi indicação dos órgãos de segurança. “A participação neste processo de implantação do centro teve o envolvimento de todos os que trabalham pela segurança dos caxienses e dos que visitam nossa cidade. Estamos cumprindo com o que propusemos em nosso plano de governo. Sabemos que o processo é extremamente burocrático, mas teremos em Caxias do Sul um sistema de monitoramento de primeiro mundo”, disse o prefeito.

Centro Integrado de Segurança Pública

Foto por Rodrigo Rossi

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 Bolsa Família reduz em mais de 80% a pobreza na primeira infância no Brasil

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O Programa é decisivo para garantir alimentação, saúde e dignidade às crianças.

Um estudo da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, em parceria com a Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único (Sagicad/MDS), traçando o perfil de crianças de 0 a 6 anos em famílias de baixa renda, revelou que o Bolsa Família foi responsável por uma das maiores reduções da pobreza já registradas no país.

Sem o programa, 81,8% das crianças de 0 a 6 anos estariam em situação de pobreza em 2023. Com ele, esse número cai drasticamente para 1,1%. Os dados reforçam a importância da transferência de renda como política pública estratégica, sobretudo na primeira infância, fase crucial para o desenvolvimento humano.

O peso da pobreza na infância

O levantamento, mostra que, mesmo com avanços, a pobreza ainda se concentra entre famílias com crianças pequenas:

  • Em 2013, crianças de 0 a 6 anos representavam 12% da população e 16% do CadÚnico.
  • Dez anos depois, em 2023, a participação caiu para 9% da população total, mas se manteve em 16% entre os mais pobres.

Benefícios voltados às crianças

O Benefício Primeira Infância (BPI) garante R$150 a mais por criança de 0 a 6 anos. Em agosto de 2025, esse adicional chegou a 8,44 milhões de crianças, resultando em R$1,18 bilhões transferidos pelo governo federal. Outros apoios incluem:

  • Benefício Variável Gestante: R$50 para 633,6 mil gestantes;
  • Benefício Variável Nutriz: R$50 para 303 mil famílias com bebês de até seis meses;
  • Benefício Variável Familiar: R$50 para cada integrante de 7 a 18 anos incompletos.

Para o ministro Wellington Dias, investir nessa fase é investir no futuro:
“Cada real destinado à primeira infância representa retorno imenso para toda a sociedade”, afirmou.

O Bolsa Família vai além do repasse financeiro. O programa estabelece condicionalidades que reforçam a proteção das crianças:

  • Saúde: vacinação em dia, acompanhamento de peso e altura, pré-natal para gestantes.
  • Educação: frequência escolar mínima de 60% para crianças de 4 a 6 anos e 75% para estudantes até os 18 anos.

Por: Henrique Barbosa

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 Governo Lula destina alimentos barrados pelos EUA para escolas, hospitais e Forças Armadas

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Compra direta sem licitação vai atender produtores afetados pelo tarifaço de Trump.

O governo federal autorizou a compra de alimentos que perderam mercado após o tarifaço imposto pelos Estados Unidos. A medida, publicada em portaria interministerial na sexta-feira (22), abre caminho para que produtos brasileiros, antes destinados à exportação, passem a reforçar a merenda escolar, além de abastecer hospitais públicos e as Forças Armadas.

Quais alimentos entram na lista

A portaria prevê a aquisição de produtos que ficaram encalhados com a sobretaxa americana:

  • açaí (fruta, purês e preparações);
  • água de coco;
  • castanha de caju (inteira ou processada, sucos e extratos vegetais);
  • castanha-do-Brasil (castanha-do-pará, fresca ou seca, sem casca);
  • manga (fresca ou seca);
  • mel;
  • pescados (como corvina, pargo, tilápia, entre outros);
  • uva fresca.

Como vai funcionar a compra especial

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o mecanismo de aquisição terá caráter excepcional e emergencial. Ele permite:

  • dispensa de licitação;
  • apresentação simplificada de termo de referência;
  • contratação direta com produtores e exportadores;
  • dispensa de estudos técnicos preliminares.

A medida está prevista na Medida Provisória nº 1.309/2025, que institui um plano de contingência para setores impactados pelas tarifas adicionais impostas por Washington.

Quem pode vender para o governo

Para participar, os exportadores deverão apresentar declaração de perda na exportação do produto e pelo menos uma declaração única de exportação para os Estados Unidos, registrada a partir de janeiro de 2023.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário deve anunciar nesta segunda-feira (25) os detalhes operacionais do programa. Estados e municípios interessados poderão solicitar adesão para garantir o reforço na merenda escolar.
Por: Henrique Barbosa

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 Fim da escala 6×1 e salários mais dignos são saída para falta de mão de obra no comércio

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Análise da economista Marilane Teixeira, professora da Unicamp, mostra que a crise de mão de obra no comércio não se deve à falta de interesse dos trabalhadores, mas às condições precárias oferecidas pelo setor. 

Mais de 7 milhões de trabalhadores pediram demissão em 2024, sendo que até 90% atuavam no comércio em jornadas exaustivas de 6×1 e com salários que variavam de R$1.518 a R$2.277. Grande parte estava na informalidade, sem direitos básicos como férias, 13º ou aposentadoria.

Crise de contratação

O cenário já preocupa empresários, em especial no centro comercial do Brás, em São Paulo, que reúne milhares de lojas populares e supermercados. A situação é tão crítica que a prefeitura, em parceria com a Associação de Lojistas do Brás (Alobrás), promove mutirões para tentar preencher as 10 mil vagas abertas.

Mas, segundo especialistas, o problema não está na falta de interesse dos trabalhadores, e sim nas condições precárias oferecidas pelo setor. Para a economista Marilane Teixeira, professora da Unicamp, o mercado aquecido e a queda do desemprego permitem que os trabalhadores recusem ofertas ruins:

“As pessoas não estão indisponíveis para o trabalho, mas não querem mais aceitar baixos salários e jornadas de seis dias por semana. Hoje existe possibilidade de escolha”, explica.

Ela acrescenta que a defesa do fim da escala 6×1 é uma das pautas que estarão presentes nos atos de 7 de setembro, em todo o país.

Juventude e empreendedorismo

Outro ponto destacado é o desencanto dos jovens com a rotina do comércio. Muitos preferem buscar alternativas autônomas, ainda que arriscadas:

“Entre ficar seis dias da semana preso em uma loja por até dez horas, recebendo pouco mais que o salário mínimo, e buscar alternativas que tragam mais liberdade, os jovens estão escolhendo a segunda opção”, analisa Marilane.

No entanto, ela alerta que o “encantamento com o empreendedorismo” pode ser ilusório: rendas imediatas nem sempre compensam a ausência de garantias como férias, 13º, FGTS e vales.

Programas sociais e o mito da preguiça

Parte do empresariado insiste em apontar o Bolsa Família e outros programas sociais como motivo da escassez de mão de obra. Marilane refuta essa visão.

“O problema não é o Bolsa Família. Em muitos casos, ele garante mais estabilidade que um emprego com salário insuficiente. O que afasta trabalhadores são as condições precárias do comércio e serviços”, afirma.

Menor desemprego da história

O Brasil fechou o 2º trimestre de 2025 com taxa de desemprego de 5,8%, a menor da série histórica iniciada em 2012. Com mais opções, os trabalhadores estão menos dispostos a aceitar subempregos.

Jornada menor, oportunidade maior

O debate sobre a redução da jornada de trabalho também gera resistência entre lojistas e supermercadistas, que alegam aumento de custos e risco de demissões. Marilane enxerga o contrário:

“Com jornadas menores, mais turnos seriam criados, obrigando novas contratações. Isso não penalizaria o setor, ao contrário, poderia ampliar o consumo e as vendas, inclusive dos próprios trabalhadores”, conclui.
Por: Henrique Barbosa

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