O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou a criação da Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que ampliará o programa para a classe média. Lançada há duas semanas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a nova categoria abrangerá famílias com renda mensal de R$ 8 mil a R$ 12 mil.

O conselho também aprovou o reajuste nos limites de renda das demais faixas, que ficaram as seguintes:

•     Faixa 1: renda familiar de até R$ 2.850,00, com subsídio de até 95% do valor do imóvel;

•     Faixa 2: renda familiar de R$ 2.850,01 a R$ 4,7 mil, com subsídio de até R$ 55 mil e juros reduzidos

•     Faixa 3: renda familiar de R$ 4.700,01 a R$ 8,6 mil, sem subsídios, mas com condições de financiamento facilitadas

•     Faixa 4: renda familiar de R$ 8 mil a R$ 12 mil, com juros de 10,5% ao ano, 420 parcelas e limite de financiamento de até R$ 500 mil, de imóveis novos e usados.

Os tetos estavam em R$ 2.640 para a Faixa 1, R$ 4,4 mil para a Faixa 2 e R$ 8 mil para a Faixa 3. A taxa de 10,5% ao ano para a Faixa 4 é inferior à média dos financiamentos de mercado, de 11,5% a 12% ao ano.

Até agora, o Minha Casa, Minha Vida atendia apenas a famílias que ganhavam até R$ 8 mil. A Faixa 4 terá R$ 30 bilhões em recursos, que virão do FGTS, da caderneta de poupança, das Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Fundo Social do Pré-Sal.

Com a criação da Faixa 4, o Ministério das Cidades pretende financiar cerca de 120 mil novos imóveis pelo Minha Casa, Minha Vida. Na semana passada, o ministro Jader Filho informou que a medida ajudará o governo a alcançar 3 milhões de unidades habitacionais contratadas até 2026.

FGTS

No caso do FGTS, o dinheiro aplicado no Minha Casa, Minha Vida vem dos lucros anuais do fundo, obtido por meio de aplicações no mercado financeiro e do retorno de financiamentos. Como o dinheiro vem dos lucros, pessoas sem FGTS poderão comprar imóveis pela Faixa 4, mas pagarão juros maiores que os cotistas.

Por causa do uso de recursos do FGTS, a Faixa 4 somente poderá financiar a compra do primeiro imóvel, estabelecida como regra do Fundo. O mutuário financiará até 80% do valor do imóvel e complementará a diferença.

Faixas de valores

O Conselho Curador do FGTS também aprovou o reajuste do teto do valor de compra de imóveis em municípios de até 100 mil habitantes. Os novos limites nessas localidades terão variação de R$ 210 mil a R$ 230 mil, alta de 11% a 16% em relação aos valores atuais.

As famílias com renda de até R$ 4,7 mil, atualmente nas Faixas 1 e 2, poderão financiar imóveis com o teto de financiamento da Faixa 3, em R$ 350 mil. Nesses casos, porém, a linha de crédito terá as mesmas condições da Faixa 3, com juros de 7,66% a 8,16% ao ano e sem subsídios.

O Leilão Eletrônico nº 079/2025 está disponível para lances e segue até o dia 21 de maio de 2025. O certame tem por objetivo a alienação de bens patrimoniais inservíveis, entre eles veículos leves e pesados, máquinas industriais, tratores, sucatas de materiais ferrosos e não ferrosos, todos ofertados no estado em que se encontram.

Por ser um leilão 100% eletrônico, todo o processo é realizado online, de forma prática, segura e acessível a participantes de qualquer região. Os interessados devem acessar o site oficial do leiloeiro responsável: www.bertoncello.lel.br

Confira o edital e os lotes disponíveis diretamente no Link do Leilão – Prefeitura de Caxias do Sul.

Entre os bens disponíveis, destacam-se:

• Torno mecânico
• Prensa hidráulica
• Escavadeira Hidráulica
• Motoniveladora
• Trator agrícola
• Caminhões diversos
• Ônibus
• Semirreboques
• Vans e automóveis de diferentes marcas e modelos
• Motocicleta

O leilão representa uma excelente oportunidade para empresas, empreendedores e o público em geral que buscam equipamentos e veículos com valores atrativos. Os interessados podem olhar os itens do leilão pessoalmente na sede da Secretaria de Obras (Rua João Gregorio Paniz, 684, Bairro Centenário II) nos dias 19 e 20 de maio, das 9h às 11h e das 14h às 16h. A venda dos bens também contribui para a otimização da gestão pública, liberando espaço físico e permitindo a renovação do patrimônio municipal.

O quiosque do Parque dos Macaquinhos será ocupado pela Biblioteca Parque, segundo a prefeitura de Caxias. O novo endereço, que está em reformas para receber o acervo que conta com 6.693 exemplares — distribuídos em 5.123 títulos de literatura infantojuvenil — o novo local será uma referência em literatura para as infâncias e juventude, reunindo leitura, cultura e convivência em meio à natureza. Um diferencial desta nova fase será a integração com outro ambiente, possivelmente uma cafeteria ou similar. 

Criada em 2007 como Biblioteca da Estação, no prédio da Estação Férrea e vinculada ao PPEL, a iniciativa já passou por diferentes espaços — entre eles, a antiga Casa das Locomotivas, onde recebeu o nome de Biblioteca Parque Largo da Estação, em 2013.