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Conta de água terá reajuste de 34 centavos por metro cúbico a partir de setembro

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Alteração calculada pela agência reguladora passa a ser sentida pelos consumidores nas faturas de outubro.
A partir de segunda-feira, 1º de setembro, entra em vigor a revisão das tarifas de água e esgoto em Caxias do Sul. O índice de 4,83% foi definido pela Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento do Rio Grande do Sul (Agesan/RS) e corresponde a uma correção de 34 centavos por metro cúbico. Na prática, a mudança será percebida pelos consumidores nas contas pagas em outubro.
Como ficam os valores
Com a atualização, o metro cúbico da água passará de R$7,01 para R$7,35. Já a tarifa mínima, que era de R$35,05, sobe para R$36,75. A última alteração havia sido feita em abril do ano passado, há 16 meses. O cálculo considera a inflação acumulada do período e os custos de insumos utilizados no tratamento e na distribuição da água.
Impacto no saneamento
Segundo o Samae, a revisão evita defasagens e garante a continuidade de investimentos na ampliação da rede de abastecimento e na coleta e tratamento de esgoto. Esses projetos são fundamentais para que o município atinja as metas do Marco Legal do Saneamento antes de 2033: universalizar o abastecimento de água e chegar a 90% de cobertura em esgotamento sanitário.
Caxias do Sul se destaca nacionalmente pela qualidade da água oferecida à população. O Instituto Trata Brasil atribuiu nota máxima, 10, ao município no último ranking. Atualmente, 99% dos moradores recebem água tratada. Já a coleta de esgoto atende a 92,72% do território, com índice de 96,29% dentro da cidade.
Por: Henrique Barbosa
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1º Festival LABmais começa nesta quinta-feira (04/09) em Caxias do Sul

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01/09/2025
Evento inédito reúne jovens de 17 estados brasileiros em três dias de programação gratuita voltada à arte, cultura e economia criativa
A partir desta quinta-feira, dia 04 de setembro, Caxias do Sul recebe o 1º Festival LABmais, iniciativa inédita no Brasil realizada pelo Departamento Nacional do Sesc em parceria com o Sistema Fecomércio-RS/Sesc. Até sábado, dia 06, o evento reunirá cerca de 300 jovens de 17 estados brasileiros – participantes do projeto social LABmais Brasil afora – em uma intensa programação gratuita que alia educação, cultura e inserção no mundo do trabalho, que também é aberta ao público em geral.
Ao longo dos três dias, os presentes poderão participar de 20 oficinas formativas gratuitas, abertas à comunidade e com possibilidade de certificado de participação, além de debates, mostra de audiovisual, feira de empreendedorismo jovem e dezenas de apresentações artísticas em diferentes pontos da cidade. Também estão previstos shows com artistas da nova cena musical brasileira, como a cantora baiana Melly, que se apresenta pela primeira vez no Rio Grande do Sul, e a gaúcha Cristal, considerada uma das principais novas vozes do rap no Brasil.
Entre os destaques do primeiro dia de programação, além da vasta agenda de oficinas culturais, está uma intervenção de graffiti, realizada pelas artistas GOVSNA e Ali, no Tem Gente Teatrando Espaço Cultural (Rua Regente Feijó, 37). As duas criadoras apresentam, a partir das 14h, experimentações visuais que celebram a juventude, a autodescoberta e as múltiplas identidades contemporâneas. Às 20h, o Teatro do Sesc Caxias do Sul (Rua Moreira Cesar, 2462) recebe a Mostra de Curtas LABmais, reunindo produções audiovisuais de jovens de diversas regiões do país. Entre as produções selecionadas estão “Bom dia, Maika!” (RS) – que recentemente venceu dois Troféus Assembleia Legislativa na Mostra Gaúcha de Curtas do 53º Festival de Cinema de Gramado -, “Como você se sente?” (RS), “Deadline” (MG), “IROKO: Caminhos que se (En)cruzam” (MA), “Onde está o tambor?” (RJ), “Sobreviver” (MG) e “Todos os lados da Discol” (RN), obras que apresentam narrativas contemporâneas sobre identidade, ancestralidade, juventude periférica e a relação com novas tecnologias.
Encerrando a noite, às 22h, no Ponto Coletivo (Rua Andrade Neves, 573), o público poderá assistir à performance “Oderiê Y as Flechas”, da artista não-binária e indígena Oderiê Chayúa, do povo Charrúa, de Salvador. A apresentação mistura música, audiovisual e artesanato em uma proposta contra-colonial que desmistifica estereótipos, reafirma identidades dissidentes e propõe novos horizontes de resistência e potência coletiva.
A sexta-feira será marcada por apresentações e debates que destacam inclusão, saúde mental e artivismo. Às 14h, no Teatro do Sesc Caxias do Sul, a performance “Essas Pessoas”, da companhia Inclusão em Cena!, traz histórias que revelam os desafios enfrentados por pessoas com deficiência em uma sociedade ainda moldada pelo capacitismo, ao mesmo tempo em que celebram sua potência criativa. Com audiodescrição e tradução em Libras, o espetáculo provoca reflexões sobre preconceito, afeto, autonomia e liberdade. Na sequência, às 14h30, o espaço recebe o painel “Conectados e sobrecarregados: a saúde mental das juventudes”, com a participação de jovens artistas e produtores culturais de diferentes estados que discutem estratégias coletivas de cuidado diante da exposição e da pressão constante do mundo digital. No mesmo horário, no Teatro do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU) Cidade Nova (Rua Abel Postali, 1767), ocorre o painel “Criar é resistir: artivismo, identidade e sustento”, que reúne experiências de jovens criadores de várias regiões do país, abordando como o fazer artístico pode se tornar prática de resistência, afirmação cultural e geração de renda.
À noite, a programação segue em diferentes espaços da cidade. No Reffugio (Rua Marechal Floriano, 1083), às 22h, a DJ Kinda apresenta um set com pesquisa musical autoral, seguido, às 23h, pelo “Grime de Fato”, encontro dedicado à cena do grime, com Zero de Fato, Kayteee e Reall Doc, com proposta de “open mic”, utilizando o formato de microfone aberto para que outros artistas participem da performance, com inscrições na hora. Já no Ponto Coletivo, também às 22h, o DJ Gabe Amaral comanda a festa “Brasilidades”, trazendo um repertório de grooves dançantes que transitam entre clássicos e nova MPB.
Evento coloca em evidência o protagonismo das juventudes
“O Festival LABmais é um marco importante”, afirma Luciana Stello, gerente de Cultura do Sesc/RS. “Trata-se de um evento inédito que coloca em evidência a produção artística e o protagonismo das juventudes. Reunir mais de 300 jovens de diferentes estados em Caxias do Sul é uma oportunidade de intercâmbio única, que amplia repertórios, fortalece vínculos e estimula a inserção no mercado da economia criativa. Estamos construindo um espaço de encontro, de visibilidade e de valorização das narrativas que emergem das periferias – público prioritário ao projeto LABmais – reafirmando nosso compromisso em investir na diversidade como motor de transformação social”, completa.
As demais atividades do Festival ocorrerão em diferentes locais da cidade, como as Unidades do Sesc e Senac, Centro de Cultura Ordovás, Parque Getúlio Vargas (Macaquinhos), praças e centros culturais parceiros. A programação completa está disponível em www.sesc-rs.com.br/festivalsesclabmais. O Festival LABmais integra o projeto nacional LABmais, criado pelo Sesc como uma plataforma educativa, artística e cultural voltada a jovens de 15 a 29 anos, especialmente de territórios periféricos e comunidades tradicionais. A iniciativa promove laboratórios de criação, experimentação digital e produção autoral, estabelecendo espaços de formação, socialização e inserção profissional no setor cultural.
1º Festival LABmais – Sesc/RS
Data: De 04/09 (quinta-feira) a 06/09 (sábado)
Mais informações: Pelo telefone (54) 3209-8250
Programação completa das atividades: www.sesc-rs.com.br/festivalsesclabmais
Locais:
Centro de Artes e Esportes Unificados Cidade Nova (CEU) – R. Abel Postali, 1767 – Bairro Cidade Nova
Centro de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho – R. Luiz Antunes, 312 – Bairro Panazzolo
Espaço Cultural Akácio Camargo – Av. Marcopolo, 101 – Bairro Planalto
Fluência Casa Hip-Hop – R. Francisco Barbosa Velho, 132 – Bairro Santa Fé
Parque Getúlio Vargas (Macaquinhos) – Rua Dr. Montaury, s/n – Bairro Exposição
Ponto Coletivo – R. Andrade Neves, 573 – Bairro Exposição
Praça da Bandeira (Praça Dante Marcucci) – R. Sinimbu – Bairro São Pelegrino
Praça Dante Alighieri – R. Sinimbu, s/n – Centro
Reffugio – R. Mal. Floriano, 1083 – Bairro São Pelegrino
Senac Caxias do Sul – Av. Júlio de Castilhos, 3638 – Bairro Cinquentenário
Sesc Caxias do Sul – Rua Moreira César, 2462 – Bairro Pio X
Tem Gente Teatrando Espaço Cultural – R. Reg. Feijó, 37 – Bairro Rio Branco
Vielas Espaço Cultural – R. Vinte de Setembro, 3459 – Bairro Nossa Sra. de Lourdes
Geral
Reajuste do Estacionamento Rotativo entra em vigor em 1º de setembro

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01/09/2025
A tarifa mínima passa para R$1,15 na Área Verde e R$2,30 na Área Azul.
A partir da próxima segunda-feira, 1º de setembro, motoristas que utilizam o Estacionamento Rotativo Regulamentado de Veículos (ERR) em Caxias do Sul vão sentir no bolso o reajuste de 3,75% nas tarifas. O serviço, operado pela concessionária Rek Parking, atende atualmente 4.995 vagas, distribuídas em duas áreas tarifadas: 2.363 na Área Azul e 2.632 na Área Verde.
Novos valores para 30 minutos e 2 horas
Na Área Verde, a tarifa mínima de 30 minutos sobe de R$1,10 para R$1,15, enquanto o tempo máximo de duas horas custará R$4,60. Já na Área Azul, a permanência de meia hora passa de R$2,20 para R$2,30, e o limite de duas horas chegará a R$9,20.
Penalidades e pós-utilização
Os valores de tarifa pós-utilização, aplicados em casos de irregularidade no pagamento, também serão reajustados. A cobrança será de R$23 na Área Verde e R$46 na Área Azul, com prazo de até cinco dias úteis para quitar a pendência. Após esse período, o condutor estará sujeito a infração de trânsito, multa de R$195 e perda de cinco pontos na CNH.
Área Branca: 15 minutos gratuitos
Dentro dos espaços tarifados existem ainda as chamadas Áreas Brancas, que oferecem até 15 minutos de estacionamento gratuito. Para utilizá-las, é necessário manter o pisca-alerta ligado durante a permanência.
Destinação dos recursos
Em 2024, o Estacionamento Rotativo já arrecadou mais de R$12,4 milhões. Desse montante, 33% são repassados para a Fundação de Assistência Social (FAS) e para o Fundo Municipal de Transportes (Funtran), contribuindo para investimentos sociais e de mobilidade urbana.
O Fundo Municipal de Transportes (FUNTRAN), instituído pelas Leis nº 5.534/2000 e nº 8.842/2022, tem como finalidade financiar ações, obras e serviços voltados à manutenção e melhoria do transporte coletivo em Caxias do Sul. Entre seus objetivos estão a fiscalização, operação, gerenciamento, engenharia de tráfego, sinalização, orientação aos usuários, além da garantia da modicidade tarifária e outras atividades relacionadas ao transporte público de passageiros no município.
Os relatórios sobre a aplicação dos recursos do FUNTRAN estão disponíveis para consulta no Portal da Transparência.
O último aumento nas tarifas havia ocorrido em abril de 2023, o que significa que os valores permaneceram inalterados há mais de um ano.
Por: Henrique Barbosa
Geral
Hemocs é qualificado para fornecer novamente plasma à indústria nacional

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29/08/2025
Município já havia fornecido plasma até 2016, quando houve uma descontinuidade da coleta por parte da Hemobrás, empresa pública responsável.
O Hemocentro Regional de Caxias do Sul (Hemocs) está qualificado para fornecer novamente plasma à indústria nacional. Após inspeções rigorosas e melhorias internas que atestaram a qualidade e a rastreabilidade dos processos da instituição, a primeira entrega para a Hemobrás, empresa pública responsável pela produção de medicamentos hemoderivados e biotecnológicos que atende ao Sistema Único de Saúde (SUS), ocorreu neste mês de agosto. Foram 320 unidades, cerca de 57 litros de plasma excedente, destinados à fabricação de medicamentos hemoderivados para pacientes do SUS.
Caxias do Sul já havia fornecido plasma até 2016, quando houve uma descontinuidade da coleta por parte da Hemobrás, em função de reestruturação interna e logística. Com a retomada, a empresa, em parceria com a indústria farmacêutica Octapharma, voltou a qualificar as instituições para o aproveitamento do plasma excedente.
Lisiane Cabrera Garcia, gerente dos Laboratórios do Hemocs, explica que existe obrigatoriedade legal para que os bancos de sangue, principalmente os públicos, destinem o plasma excedente ao fracionamento industrial, auxiliando na manutenção e autonomia da produção de medicamentos utilizados pela rede. “Se não for destinado à indústria, mais de 80% do plasma vai para descarte. A partir disso, são produzidos os fatores de coagulação, usados por pacientes hemofílicos, imunoglobulinas e albuminas, aplicadas em casos de imunoterapia, receptores de transplantes e doenças autoimunes. Esses medicamentos são produzidos pela própria Hemobrás para suprir a demanda do sistema público de saúde. Mandamos esse excedente e, além de não descartar, podemos utilizar toda a nossa doação, suprindo a produção desses medicamentos, que acabam voltando para a rede”, aponta.
A parceria entre Hemocs e Hemobrás também contribui para o objetivo de atingir a autossuficiência do Brasil na produção de hemoderivados, atendendo às demandas do país e aproveitando ao máximo cada doação realizada. Dessa forma, fortalece-se a hemorrede, referência na produção de medicamentos e no tratamento desses pacientes.
Para a entrega da primeira remessa após o retorno, a Hemobrás enviou um caminhão especializado em transporte de carga, com rastreamento e monitoramento rígido de temperatura (-30°C), garantindo a manutenção do congelamento. As bolsas seguiram até a fábrica da empresa, em Goiana (PE). A previsão é de que, a partir de agora, mensalmente sejam encaminhadas bolsas de plasma excedente para a Hemobrás.
Processo de separação do plasma
A doação de sangue, em sua totalidade, gera diversos hemocomponentes. No setor de processamento, o sangue total coletado é separado em concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas e plasma fresco congelado. Os dois primeiros são utilizados integralmente nos hospitais. Já o plasma, por apresentar menor demanda transfusional, gera excedentes que podem ser aproveitados na produção industrial.
Este envio à indústria só é possível graças à generosidade dos doadores de sangue, que, por meio de seu gesto de solidariedade, possibilitam não apenas o atendimento a pacientes que necessitam de hemocomponentes nos hospitais, mas também fomentam a produção de hemoderivados para todo o país.

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