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Política

Brasil tem reservas para enfrentar decisões de Trump, diz Lula

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Paulo Pinto/Agência Brasil

O Brasil tem reservas internacionais suficientes para enfrentar as decisões do governo Donald Trump, disse nesta segunda-feira (7) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante anúncio de investimentos do setor de logística em Cajamar (SP), Lula reiterou que a economia voltará a crescer mais que o previsto em 2025.

“Nós pagamos a dívida externa brasileira. Nós, pela primeira vez, fizemos uma reserva [internacional] de US$ 370 bilhões, o que segura este país contra qualquer crise. Mesmo o presidente Trump falando o que ele quer falar, o Brasil está seguro porque temos um colchão de US$ 350 bilhões, que dá ao Brasil e ao ministro da [Fazenda] Fernando Haddad uma certa tranquilidade”, disse Lula, em evento promovido pela empresa de comércio eletrônico Mercado Livre.

Segundo os dados mais recentes do Banco Central (BC), as reservas internacionais estavam em US$ 338,6 bilhões na última sexta-feira (7). No entanto, se contar os cerca de US$ 17 bilhões leiloados pelo BC desde o ano passado com compromisso de serem recomprados ao longo deste ano, o total sobe para US$ 355,6 bilhões.

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Política

Centrais sindicais argentinas preparam greve geral de 24 horas

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Central de Trabalhadores e Trabalhadoras da Argentina (CTA)/Divulgação

A Argentina se prepara para mais uma greve geral contra as políticas de ajuste fiscal do presidente Javier Milei. A mobilização, liderada pelas principais centrais sindicais do país, começou nesta quarta-feira (9) com protestos em frente ao Congresso Nacional. A paralisação de 24 horas deve começar à meia-noite de quinta-feira (horário local).

As principais pautas dos manifestantes dizem respeito ao salário e aos direitos dos aposentados, à defesa da indústria nacional, à retomada de obras públicas, a um plano nacional de emprego e ao fim da repressão de manifestações sociais pelo governo federal.

Os trabalhadores alegam que estão tendo liberdades e direitos desrespeitados, acusam o governo de favorecer a desigualdade e a injustiça social, e criticam o fato de que não há qualquer diálogo ou tentativa de acordo por parte de Milei.

Organizam a greve geral a Confederação Geral do Trabalho (CGT), a Central de Trabalhadores da Argentina Autônoma (CTA-A) e Central de Trabalhadores e Trabalhadoras da Argentina (CTA-T). Esta será a terceira paralisação convocada em conjunto pelas três centrais sindicais.

Na manhã de hoje, as entidades sindicais participaram de entrevista coletiva em Buenos Aires.

“Vamos acompanhar massivamente essa mobilização como um prelúdio da greve geral de amanhã, onde vamos expressar a vontade e decisão da classe trabalhadora de pôr freio a essa política governamental que leva a riqueza gerada pelos trabalhadores e trabalhadoras, com golpes liderados pelo próprio presidente Milei, e que hoje tem um novo capítulo nas mãos do FMI, da mesma forma como havia feito [Mauricio] Macri [ex-presidente da Argentina]”, disse o secretário-geral da CTA Autônoma, Hugo “Cachorro” Godoy, em declaração publicada no site da entidade.

Nas redes sociais, Milei compartilhou uma declaração do ministro da Desregulação e Transformação do Estado, Federico Adolfo Sturzenegger, sobre a greve. “Uma greve é uma tentativa de extorsão. Ela não nos afeta em absolutamente nada. Seguiremos com nossos objetivos”, diz o trecho publicado pelo presidente argentino.

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Política

Taxação de Trump: Câmara aprova Lei da Reciprocidade Comercial e texto vai à sanção

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Lula Marques/Agência Brasil

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (2), o Projeto de Lei 2.088/2023, que cria a Lei da Reciprocidade Comercial, autorizando o governo brasileiro a adotar medidas comerciais contra países e blocos que imponham barreiras aos produtos do Brasil no mercado global. Agora, o texto segue para sanção presidencial.

O tema se tornou prioridade no Congresso após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar “tarifas recíprocas” contra parceiros comerciais. O anúncio do novo tarifaço, realizado mais cedo pelo líder norte-americano, incluiu uma nova sobretaxa de 10% sobre produtos brasileiros.

O prazo para que seja sancionada pelo presidente da República e entre definitivamente em vigor são 15 dias úteis após a aprovação.

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Política

‘Causaria estranheza’, afirma Haddad sobre Brasil ser impactado por tarifaço de Trump

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Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governo brasileiro espera ser poupado do tarifaço prometido pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que causará estranheza caso o Brasil sofra alguma retaliação comercial.

“Os EUA têm uma posição muito confortável em relação ao Brasil até porque é superavitário tanto em relação aos bens, quanto em relação aos serviços”, disse Haddad, em viagem a Paris, nesta terça-feira (1º).

O comércio bilateral é superavitário para os EUA uma vez que o Brasil importa mais do que exporta para o país norte-americano. Por isso, Haddad considera que não haveria motivos para taxação dos produtos brasileiros.

“Causaria até certa estranheza se o Brasil sofresse algum tipo de retaliação injustificada, uma vez que nós estamos na mesa de negociação desde sempre com aquele país justamente para que a nossa cooperação seja cada vez mais forte”, completou o ministro da Fazenda.

Às vésperas do anúncio de novo tarifaço prometido por Trump, um relatório de órgão ligado ao governo dos EUA fez críticas ao modelo de tarifas que o Brasil impõe a suas importações em setores como etanol, filmes, bebidas alcoólicas, máquinas e equipamentos, carne suína, entre outros.  

Nesse contexto, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, por unanimidade nesta terça, projeto de lei da reciprocidade comercial, que permite ao governo retaliar medidas unilaterais comerciais que prejudiquem a competitividade das exportações do Brasil. O texto agora segue para análise da Câmara dos Deputados.

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