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 UFRGS: novos cursos e prédios para extensão em Caxias do Sul

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UFRGS na Serra: seis cursos já estão confirmados, enquanto Psicologia e Artes Cênicas seguem em discussão. Os debates agora se concentram na definição do prédio que vai receber a extensão universitária.

A chegada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) à Serra Gaúcha pode ganhar novas possibilidades. Além dos seis cursos já anunciados, a reitora Márcia Barbosa revelou que as graduações de Psicologia e Artes Cênicas também estão em análise para integrar o projeto de extensão em Caxias do Sul.

Segundo ela, a decisão final dependerá do Conselho Universitário da UFRGS, que deve avaliar a proposta em setembro. Caso aprovados, os cursos poderão iniciar junto com as demais graduações já confirmadas para 2026: Administração, Engenharia Agrícola, Engenharia de Produção Mecânica, Engenharia de Materiais e Manufatura, Ciência de Dados e Pedagogia.

Ingresso com foco regional

A reitora destacou que o ingresso dos primeiros alunos será diferenciado, com prioridade para estudantes da região da Serra:

“Eu quero que esse campus seja potencialmente povoado com pessoas da região”, afirmou Márcia Barbosa durante audiência pública realizada na noite de sexta-feira (22), na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul.

Novas opções para sede

Outra novidade está na definição do prédio que vai abrigar a extensão. Além do Campus 8 da UCS e do antigo prédio da pós-graduação da FSG, duas outras alternativas entraram na lista: o antigo prédio da Unisinos, no bairro São Pelegrino; a antiga sede da Marcopolo, no bairro Planalto, apresentada pela própria empresa. Também segue em estudo a possibilidade do Instituto Estadual de Educação Cristóvão de Mendoza, no bairro Cinquentenário, ideia do presidente da Câmara, Lucas Caregnato (PT).

Investimento e capacidade

O projeto já tem assegurado R$60 milhões para compra do prédio, reformas e equipamentos, mas a UFRGS pleiteia um aumento para R$75 milhões. A previsão é de um campus com capacidade para 2,8 mil estudantes, além de 160 professores e 140 servidores.

As atividades estão programadas para começar em 2026, com forte integração ao setor produtivo da região:

“Estamos montando cursos voltados à empregabilidade local e em parceria com empresas, para garantir formação com prática profissional desde o início”, explicou a reitora.

Apoio da comunidade

A audiência pública reuniu autoridades, lideranças comunitárias e dezenas de jovens interessados no projeto. Entre os presentes estavam o prefeito Adiló Didomenico (PSDB), o presidente da Assembleia Legislativa Pepe Vargas (PT) e a deputada federal Denise Pessôa (PT).

Por: Henrique Barbosa

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