Saúde

Prefeitura contrata, com recursos próprios, 15 profissionais em substituição aos do programa Mais Médicos

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Secretaria da Saúde realiza remanejo de profissionais entre as UBSs para que a população não fique desassistida

A Prefeitura de Caxias do Sul, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), trabalha na contratação emergencial, com recursos próprios, de profissionais médicos que vão substituir aqueles que tiveram o ciclo do programa Mais Médicos encerrado. Dos 15 que deixam o Município, dois já foram repostos e os demais devem ser nomeados em até 45 dias, por meio de contrato emergencial. Para que nenhuma Unidade Básica de Saúde (UBS) fique desassistida, a SMS faz remanejos entre as unidades.

Desde que o Ministério da Saúde anunciou a substituição gradativa do Mais Médicos pelo Médicos pelo Brasil, o Município tem mantido contato constante com a pasta federal. Além disso, em junho o prefeito Adiló Didomenico esteve em Brasília para buscar apoio da bancada gaúcha na Câmara dos Deputados para a destinação de novos médicos para Caxias. Seis profissionais do Médicos pelo Brasil, que substitui o Mais Médicos mas com critérios de destinação diferentes, já foram encaminhados a Caxias do Sul. Porém, um deles desistiu da vaga. Outros dois serão destinados ao Município, mas ainda não há data prevista. Todos atuam em UBSs.

“Empregamos todos os esforços para buscar médicos para atuarem em Caxias pelo Médicos pelo Brasil, embora esse novo programa seja destinado prioritariamente a regiões mais remotas e vulneráveis. Mesmo assim, por entendermos a grande necessidade de ampliar o quadro em nosso Município e de atender a população da melhor forma possível, estivemos semanalmente em tratativas com o Ministério durante todo esse processo. Faremos as contratações de forma emergencial e nossa expectativa é de que todos que forem chamados assumam com brevidade. Enquanto isso, reorganizamos os quadros das UBSs para que as comunidades tenham seus atendimentos garantidos”, salienta a secretária municipal da Saúde, Daniele Meneguzzi.

O alto índice de profissionais médicos que não assumem as vagas para as quais foram aprovados dificulta o fechamento do quadro no Município. No caso de médicos de Estratégia de Saúde da Família (ESF), que cumprem carga de 40 horas semanais e vão substituir os do programa Mais Médicos, 88% dos aprovados não assumem as vagas. Em relação aos médicos de 12 horas semanais, 77% não assumem as vagas.

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