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Sindicomerciários Caxias conquista 11,92% de reajuste para comerciários e comerciárias de atacados e 12% para funerários

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Após várias rodadas de negociação da Campanha Salarial 2022 junto aos representantes dos patrões, que não aceitavam o reajuste integral da inflação, e insistiam em parcelamento, o Sindicomerciários Caxias obteve uma grande vitória para os comerciários e comerciárias do setor atacadista, garantindo o mesmo índice de INPC (Índice de Preços ao Consumidor) das demais categorias, 11,92%, integral nos salários.

Com o final positivo nas negociações os trabalhadores e trabalhadoras de atacados em geral, atacados de madeiras, atacados de álcool e bebidas receberão o reajuste de maneira integral no próximo pagamento. Outra categoria que já havia sido feito acordo de maneira individual com as empresas locais, os funerários, agora terá a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) final, com o reajuste de 12%.

Nilvo Riboldi Filho, presidente do Sindicomerciários Caxias, esclarece que “após várias rodadas de negociação, muitas empresas, principalmente as redes de atacados, já estavam procurando o sindicato para fazer acordos de maneira individual. O fechamento das negociações é fundamental pois os trabalhadores estão ansiosos, preocupados tentando fechar as contas, precisam conviver com as perdas salariais que a inflação está causando aos salários. O trabalhador está vendo o seu poder de compra despencar por causa do descontrole da economia”. Nilvo também lembra a manutenção de todas as cláusulas sociais da convenção é fundamental, pois as mães trabalhadoras precisam da ajuda do auxílio creche por exemplo, assim como os outros benefícios e direitos que a lei trabalhista não garante. “São mais de oitenta direitos que precisam ser negociados todos os anos”, finaliza.

Na próxima semana está programada nova rodada de negociação com os representantes dos patrões de farmácias. As circulares e CCTs podem ser baixadas no site do sindicato (www.sindicomerciarios.com) ou pelo aplicativo, baixando na loja de seu celular.

Veja abaixo as tabelas de como fica o reajuste para os setores:


REAJUSTE SALARIAL – ATACADISTA

Índice de reajuste: 11,92%

Mínimo profissional: R$ 1.656,00

Mínimo comissionado: R$ 2.153,00

Salário experiência 60 dias: R$ 1.565,00

Office-Boy e aprendiz: R$ 1.448,00

Quinquênio: R$ 134,10

Triênio: R$ 33,52

Auxilio Creche: R$ 327,71

TRABALHO AOS DOMINGOS ATACADISTA EM GERAL

Os valores passaram para:

  1. R$ 62,50, por domingo trabalhado, para salário base inferior a R$ 1.863,37.
  2. R$ 75,00, por domingo trabalhado, para salário base superior a R$ 1.863,37.

Os valores acima são para jornadas de sete horas e vinte minutos. Para quem trabalha com carga horária menor, o valor a ser pago é proporcional, sendo que no mínimo, o correspondente a três horas e meia (R$ 34,19 e R$ 38,87).

TRABALHO EM FERIADOS ATACADISTA EM GERAL

Prêmio para os feriados:

  1. R$ 105,00 para um salário base de até R$ 1.765,52,
  2. R$ 122,00 para salário base superior a R$ 1.765,52 e inferior a R$ 2.171,57
  3. R$ 145,00 para salário base superior a R$ 2.171,57

Sem folga para empregados contribuintes. Demais trabalhadores apenas folga.


REAJUSTE SALARIAL – ATACADISTA DE MADEIRAS

Índice de reajuste: 11,92%

Mínimo comissionado: R$ 2.153,00

Mínimo profissional: R$ 1.656,00

Salário experiência 60 dias: R$ 1.565,00

Office-boy e aprendiz: R$ 1.448,00

Quinquênio: R$ 134,10

Triênio: R$ 33,52

Auxilio Creche: R$ 327,71


REAJUSTE SALARIAL –  ATACADISTA DE ÁLCOOL E BEBIDAS

Índice de reajuste: 11,92%

Mínimo profissional: R$ 1.656,00

Mínimo comissionado: R$ 2.153,00

Míni Comis. e Vend. Com mais de 12 meses: R$ 2.153,00

Salário experiência 60 dias:  R$ 1.565,00

Office-boy e aprendiz: R$ 1.448,00

Quinquênio: R$ 142,83

Triênio: R$ 36,91

Auxilio Creche: R$ 376,85


REAJUSTE SALARIAL – FUNERÁRIOS

Índice de reajuste: 12,00%

Mínimo comissionado: R$ 2.184,00

Mínimo profissional: R$ 1.680,00

Comissionado e vend. Mais de 12 meses: R$ 2,184,00

Salário experiência 90 dias: R$ 1.583,00

Office-boy aprendiz: R$ 1.462,00

Quinquênio: R$ 147,65

Triênio: R$: 38,14

Auxilio Creche: R$:389,60

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PAINEL DE VAGAS DE EMPREGO PARA DIA 16/11/2022 (QUARTA-FEIRA)

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Para se candidatar serão entregues senhas às 08horas.
Respeitando as normas de higiene e distanciamento devido à Pandemia.
Vagas com limite de encaminhamentos(número máximo solicitado pela empresa)
NOVO ENDEREÇO: RUA BENTO GONÇALVES, 1901, Centro – Caxias do Sul (proximidade do colégio Presidente Vargas)

TOTAL DE VAGAS: 361

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Reforma trabalhista completa 5 anos com piora de empregos e promessa de revisão

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Mudança na legislação estagnou renda do trabalhador, que foi empurrado para empregos informais

A Reforma Trabalhista completa nesta sexta-feira (11) cinco anos de vigência. Proposta e aprovada durante o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), a mudança na legislação sobre o trabalho no país reduziu direitos de empregados e contribuiu para a queda de seus rendimentos. Por isso, deve passar por uma revisão durante o próximo governo.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu em carta divulgada dias antes do segundo turno construir uma nova legislação trabalhista que “assegure direitos mínimos –tanto trabalhistas como previdenciários– e salários dignos”.

:: PT troca “revisão” por “revogação” da reforma trabalhista em proposta para campanha de Lula ::

Já a reforma de 2017 visou exatamente ao oposto disso. Retirou da lei garantias de trabalhadores para, com isso, reduzir o custo da contratação de empregados para os empresários e gerar até 6 milhões de postos de trabalho – o que nunca ocorreu.

Segundo o advogado Ricardo Mendonça, doutor em Ciências Jurídicas e Políticas na Universidade Pablo de Olavide, da Espanha, a reforma acabou precarizando as relações de trabalho e incentivando a terceirização.

Também dificultou o acesso do trabalhador à Justiça do Trabalho, reduzindo o acesso gratuito aos tribunais e até prevendo que trabalhadores tenham que ressarcir empregadores caso percam processos.

Por fim, reduziu o poder dos sindicatos em negociações e ainda comprometeu a sustentabilidade financeira das entidades tirando delas, por exemplo, o valor que era arrecadado por meio do imposto sindical.

:: Reforma reduz arrecadação de sindicatos e prejudica trabalhador ::

“Todas foram medidas para reduzir direitos dos trabalhadores e para ampliar a margem de lucro de empresários”, resumiu Mendonça. “O resultado foi desemprego, informalidade e concentração de renda.”

Números comprovam fracasso

Para Patrícia Pelatieiri, diretora adjunta do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) comprovam as consequências da reforma para o trabalhador.

Ela lembrou que, no segundo trimestre de 2017 – ou seja, antes da Reforma Trabalhista –, um trabalhador brasileiro recebia em média R$ 2.744 (valores corrigidos pela inflação). Cinco anos depois, no 2º trimestre de 2022, ele ganhava R$ 2.652.


Rendimento médio do trabalhador. Fonte: Pnad/IBGE. Elaboração : Dieese / Reprodução

Citou também que a taxa de desemprego até caiu de 2017 para cá, mas ainda está acima da registrada há dez anos. E essa queda não deve ser vista necessariamente como algo totalmente positivo para o trabalhador.

“Muitos trabalhadores foram empurrados para a informalidade, que bateu recorde neste ano, atingindo 39,3 milhões de pessoas”, afirmou.


Taxa de desocupação. Fonte: Pnad/IBGE. Elaboração: Dieese / Reprodução

Segundo o IBGE, cerca de 39% dos trabalhadores brasileiros são informais. Hoje, eles formam um contingente maior do que o de trabalhadores do setor privado com carteira assinada – 36,3 milhões, segundo dados oficiais.

:: Opinião. Por uma nova lei trabalhista e a situação da classe trabalhadora ::

“A reforma deu errado porque o que amplia o emprego é o crescimento econômico”, complementou o economista David Deccache, assessor do PSOL na Câmara dos Deputados e diretor do Instituto de Finanças Funcionais para o Desenvolvimento (IFFD). “E o que amplia o crescimento é o investimento público, que caiu nos últimos anos.”

Expectativa de reversão

Deccache defende uma revisão da reforma e diz que ela é, sim, possível durante o próximo mandato de Lula. Para ele, o ex-presidente foi novamente eleito prometendo rever a reforma. A mobilização de entidades sindicais deve pressionar por isso.

Pelatieiri também vê espaço para revisão e espera que ela seja proposta logo no início do novo governo, quando historicamente o novo presidente goza de maior prestígio político. Para ela, a revisão faria bem para que o país apontasse para o tipo de empregos ele quer gerar no futuro.

:: Reforma vira tema eleitoral após reduzir salários e empregos ::

“Não tem como gerar emprego sem crescimento”, afirmou. “Agora, nem todo crescimento gera emprego. É preciso uma intencionalidade para gerar trabalhos de qualidade.”

Para Pelatieri, o Brasil precisa rever principalmente a precarização dos contratos de trabalho criada pela reforma. Ela defendeu também que seja devolvida aos acordos coletivos a importância sobre a definição de salários e outros direitos.

:: Revisão de reforma trabalhista é apoiada por 58% dos brasileiros ::

Exemplo espanhol

Pelatieri, aliás, lembrou que a Espanha fez isso em 2021, revertendo reformas trabalhistas de 2008 e 2012. Lá, os resultados foram bons.

Em agosto, o Brasil de Fato publicou uma reportagem sobre a contrarreforma espanhola. Até ali, o número de trabalhadores desempregados havia caído de cerca de 3,1 milhões para 2,9 milhões só durante 2022, até julho.

:: Contrarreforma cria empregos na Espanha e pode ser exemplo ::

Em julho de 2021, os desempregados na Espanha eram cerca de 3,4 milhões.

Tanto Pelatieiri, do Dieese como o advogado Mendonça defendem que a Espanha seja vista como um exemplo para o Brasil nesse eventual processo de revisão. “É preciso construir novamente um ambiente de inclusão social por meio do trabalho”, disse Mendonça.

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PAINEL DE VAGAS DE EMPREGO PARA DIA 11/11/2022 (SEXTA-FEIRA)

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Respeitando as normas de higiene e distanciamento devido à Pandemia.
Vagas com limite de encaminhamentos(número máximo solicitado pela empresa)
NOVO ENDEREÇO: RUA BENTO GONÇALVES, 1901, Centro – Caxias do Sul (proximidade do colégio Presidente Vargas)

Total de vagas 312

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