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Cultura

Espetáculo Som & Luz será retomado na 34ª Festa Nacional da Uva com nova leitura

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Novidades foram apresentadas nesta terça-feira (06/02)

Crédito: Divulgação

A 34ª Festa Nacional da Uva, em Caxias do Sul, marcará a retomada do espetáculo Som & Luz, uma das mais tradicionais atrações do evento, que não era realizada desde 2016. Com realização do Sesc/RS, em parceria com a Comissão Comunitária da festa, a nova edição será apresentada em uma nova leitura idealizada por Guilherme Montanari que ganhará vida com a direção artística de Zica Stockmans e o talento de artistas circenses, bailarinos e músicos locais. Intitulada “Oblívio”, a nova versão foi apresentada em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira, 06 de fevereiro.

“É uma alegria estarmos, mais uma vez, participando da realização desse espetáculo, especialmente, pelo projeto de apresentar um novo olhar sob a nossa história, que reforça a necessidade de não esquecer ou apagar nossas memórias e vivências e colocar uma lupa em pontos e momentos que também são importantes”, comenta a diretora do Sesc Caxias do Sul, Luciana Stello. “Tendo o elemento ‘fogo’ como personagem principal e o narrador da história, o espetáculo vai contar a história da região desde o seu início, começando com a fogueira kaingang, que representa os primeiros filhos dessa terra, passando pelos vapores dos navios dos imigrantes, que deixaram sua pátria em busca de uma terra de sonhos, chegando ao fogo que acolhe, aquece e traz progresso, vindo até os dias de hoje. É uma performance emocionante e poética, que convida o público a refletir e também celebrar”.

Ao todo serão onze apresentações com cerca de 40min, sempre às 20h, nos Jardins das Réplicas de Caxias do Sul de 1885, no interior do Parque de Eventos da Festa da Uva. Com estreia para convidados na sexta-feira, dia 16 de fevereiro, Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente no Sesc Caxias do Sul (Rua Moreira Cesar, 2462) ou através do site www.sesc-rs.com.br/espetaculosculturais. Eles custam R$5 para trabalhadores e empresários do comércio de bens e serviços com Credencial Sesc válida, estudantes, idosos com mais de 60 anos de idade, doadores de sangue, portadores de necessidades especiais e acompanhantes, classe artística e servidores públicos. Ao público em geral, a entrada custa R$10. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (54) 3209-8250, pelo WhatsApp (54) 97400-6473 e pelas redes sociais do Sesc Caxias do Sul.

Espetáculo Som & Luz na 34ª Festa Nacional da Uva – Sesc Caxias do Sul

Datas:

16/02 (sexta-feira) – estreia para convidados

18/02 (domingo)

19/02 (segunda-feira)

20/02 (terça-feira)

22/02 (quinta-feira)

23/02 (sexta-feira)

24/02 (sábado)

26/02 (segunda-feira)

27/02 (terça-feira)

29/02 (quinta-feira)

01/03 (sexta-feira)

Horário: 20h

Local: Jardins das Réplicas de Caxias do Sul de 1885, no Parque de Eventos da Festa da Uva

Ingressos: No site www.sesc-rs.com.br/espetaculosculturais ou no Sesc Caxias do Sul (Rua Moreira Cesar, 2462) por a partir de R$5

Informações: Pelo telefone (54) 3209-8250, WhatsApp (54) 97400-6473 e redes sociais do Sesc Caxias do Sul

Ficha técnica:

Direção Artística: Zica Stockmans

Idealizador do projeto Oblívio: Guilherme Montanari

Projeto de iluminação: Fernando Ochôa

Produção Musical e Trilha Sonora: Beto Scopel e Rafa De Boni

Texto: Odelta Simonetti

Locução: Sandro Martins

Coreografia: Juliano Dias e Uyara Camargo

Elenco:

J.Dance Estúdio de Dança

Studio Yalla

Assaury Gonçalves

Jenifer Bonho

Michael de Vargas

Paula Giusto

Uyara Camargo

Artistas Circenses: Carla Vanez, Leonardo Coinoski e Thony Kazuli

Músicos: Beto Scopel, Rafa De Boni e Vitinho Manske

Técnico de som: Kiko Duarte

Técnico de luz: Adelmir Matana

Produção: Tem Gente Teatrando

Assessoria histórica: Renata Costa

Realização: Festa Nacional da Uva e Sistema Fecomércio-RS/Sesc Caxias do Sul

Sinopse:

Por meio de 7 movimentos, o fogo narra e conta sua versão e sua participação na história, iniciada com a fogueira kaingang e apresentando os primeiros filhos dessa terra. Depois com os vapores dos navios que carregam aqueles que deixam sua pátria em busca de uma terra de sonhos. Chegam os primeiros imigrantes e seus corações esperançosos. O fogo também traz acolhida e segue presente nas casas, nos primeiros fogões, nas lamparinas e nas velas. Ele alimenta, socializa, ilumina os trajetos escuros e é testemunha de muitas preces.

Com a chegada do trem também chega o desenvolvimento, o progresso e a elevação à categoria de cidade. Na sequência, é possível perceber grandes chaminés, onde o fogo alimenta a indústria e o coração dos que adotam esta cidade como sua e investem nela seus anseios por uma vida melhor e mais digna. Com todo esse desenvolvimento, Caxias se notabiliza a produzir material bélico para guerra e o fogo apresenta sua face mais sombria, sendo explosão e consumindo nossa história com incêndios nunca explicados ou por um grande tempo esquecidos.

A história chega em 2024, onde a chama desse elemento da natureza que permuta, se renova e se reinventa, também aquece o caldeirão social de uma metrópole que fabrica e planta de tudo e que é mãe, acolhendo filhas e filhos de outros lugares mundo afora. Por caminhos e lugares é tempo de celebrar a colheita! É tempo de Festa da Uva! O fogo, anfitrião do espetáculo Som & Luz propõe que honremos a vida daqueles que estiveram aqui antes, e que possamos construir novas memórias com essa terra, deixando um belo legado para as próximas gerações.

Sobre o Sesc/RS

Com 77 anos de atuação no Rio Grande do Sul, a Instituição pertencente ao Sistema Fecomércio-RS realiza ações em 51 Unidades no Estado, promovendo o bem-estar social de trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e de toda a comunidade. O propósito do Sesc/RS é cuidar, emocionar e fazer pessoas felizes, e todas as 497 cidades gaúchas recebem atividades sistemáticas em áreas como a saúde, esporte, lazer, cultura, cidadania, turismo e educação. Saiba mais em www.sesc-rs.com.br.

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Cultura

Instituto Bruno Segalla promove exposição sobre monumentos do artista e seminário que debate papel dos Museus na inclusão

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Crédito: Manipulação de Marco Verdi sobre fotos de obras de Bruno Segalla/ Divulgação.

O Instituto Bruno Segalla (IBS), dando início às comemorações de seu vigésimo aniversário – que ocorre no próximo ano – realiza no dia 24 de setembro a primeira etapa do projeto Museus, Monumentos e Memórias. Trata-se do Seminário Museus, Acessibilidade e Inclusão e da abertura da Exposição Bruno Segalla: Monumentos e Memórias. Ambos vão ocorrer no Campus 8 da Universidade de Caxias do Sul (UCS).

Bruno Segalla, reconhecido talento das artes, que viveu entre os anos de 1922 e 2001 é autor de seis principais monumentos em Caxias do Sul: Instinto Primeiro, Monumento aos Direitos Humanos, Estátua de Ana Rech, Jesus Terceiro Milênio – Reflexão, Estátua do Padre Eugênio Ângelo Giordani, Busto do Dr. Henrique Ordovás Filho. O projeto tem o objetivo de valorizar o patrimônio histórico e cultural do município a partir do resgate da história destes monumentos, difusão deste conhecimento junto à rede pública de ensino, com oficinas para professores, visitas guiadas e oficinas educativas para crianças, além da realização do Seminário e da Exposição. “Consideramos o dia 24 como o primeiro passo de retomada desta jornada, quando vamos reunir a comunidade caxiense para debater sobre o papel dos museus na inclusão cultural das pessoas” – ressalta Flor Nieto, produtora cultural e uma das responsáveis pelo projeto.

O Seminário Museus, Acessibilidade e Inclusão é aberto a qualquer interessado e têm inscrições gratuitas, por meio do Sympla. Os participantes terão acesso a mesas redondas, workshops, visita mediada e palestras com especialistas em educação patrimonial, arte, cultura, acessibilidade e inclusão. Entre os convidados do evento estão: a historiadora Maria Beatriz Pinheiro Machado, que possui mestrado em educação pela UFRGS e atua especialmente com história, patrimônio e educação; Anthony Beux Tessari, Diretor do Instituto Memória Histórica e Cultural da UCS; Ernani Viana da Silva Neto, microempresário atuante na área de Turismo e Patrimônio Cultural; Geovana Erlo representante TICCIH-Brasil / Ponto de Memória Inventário Participativo de Galópolis / SEDUC-RS; fotógrafa Liliane Giordano, Diretora Sala de Fotografia; Mariana Duarte, Historiadora e Diretora no Instituto Bruno Segalla; Milena Schneid Eich, Fundadora da Imaginativa Acessibilidade e Educação; Roberta Giovanaz Spader, graduada em Neuropsicopedagogia com ênfase na educação inclusiva e gestora da marca e Espaço Corpos diversos; Flor Nieto, Diretora Executiva no Instituto Bruno Segalla e Estrategista Cultural na Lynch Gestão Cultural e a historiadora Ana Paula de Almeida, Diretora da Arquivos e Acervos e Diretora de Patrimônio do IBS.

O seminário, que faz parte da Primavera dos Museus, visa elaborar estratégias para que os museus tornem-se cada vez mais espaços acessíveis a todas as pessoas, incluindo as com deficiência física. “Além de espaços inclusivos, queremos ver os museus como instrumentos de promoção da diversidade e da inclusão” – salienta Flor.

Após o Seminário, às 19h, ocorrerá também no Campus 8 da UCS, a abertura da exposição que conta parte da história de Bruno Segalla, especialmente os períodos relacionados à confecção dos monumentos em Caxias do Sul. Serão em torno de 30 peças entre esculturas em gesso, madeira e argila, partes dos projetos e também fotos do acervo. O público pode participar da abertura da exposição, também com entrada franca, ou visitá-la até o dia 29 de novembro. A exposição também servirá de apoio pedagógico para a realização das atividades de educação patrimonial do projeto Museus, Monumentos e Memórias.

Estes eventos estão sendo realizados com recursos da Lei Complementar nº 195/2022, Lei Paulo Gustavo – Ministério da Cultura do Governo Federal e Pró-Cultura RS da SEDAC/RS. Apoio Institucional é da Universidade de Caxias do Sul e a Produção Cultural é de Lynch Gestão Cultural.

Programação do Seminário Museus, Acessibilidade e Inclusão (24/09/2024)

8h45 – Credenciamento

9h – Abertura

9h15 – Palestra – Dra. Mariana Duarte – Bruno Segalla: Obra e Legado

10h15 – Intervalo – Coffee-break

10h30 – Palestra – IBS e o Projeto Museus, Monumentos e Memórias – Me. Florencia Nieto

11h30 – Mesa Redonda – -Educação Patrimonial com Me. Liliane Giordano, Doutorando Antony Tessari e Me. Geovana Erlo

12h30 – Almoço-Piquenique Primavera de Museus (por adesão)

14h – Mesa Redonda – Museus, Acessibilidade e Inclusão com Milena Eich, Roberta Spader e Doutorando. Ernani Viana Neto

15h – Workshop – Tecendo Memórias – Condução: Doutoranda em história Ana Paula Almeida

16h15 – Intervalo – Coffee-break

16h30 – Palestra Educação Patrimonial com Me. Maria Beatriz Pinheiro Machado

17h30 – Visita Mediada à Exposição

19h – Abertura Oficial da Exposição Bruno Segalla: Monumentos e Memórias

Curadoria: Liliane Giordano, Ana Paula Almeida e Mariana Duarte

Link para inscrição: Na plataforma Sympla

Exposição Bruno Segalla: Monumentos e Memórias

Abertura: 24 de setembro, às 19h

Visitação: De 25/09 a 29/11/24

De segunda à sexta-feira, das 13h30 às 19h30

Mediação mediante agendamento

Entrada Franca

Local: Campus 8 – Universidade de Caxias do Sul (Av. Frederico Segala, 3099 – Samuara, Caxias do Sul)

Sobre o Instituto Bruno Segalla

Fundado em 2005, o Instituto Bruno Segalla (IBS) é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) sem fins lucrativos, situada em Caxias do Sul, RS. Dedicado à preservação, divulgação e valorização da obra do renomado artista caxiense Bruno Segalla, o Instituto desempenha um papel fundamental no cenário cultural da cidade e da região.

O IBS atua como um espaço de promoção da arte, da cultura, educação e cidadania, com o compromisso de tornar acessíveis as artes visuais e o patrimônio cultural à comunidade. Por meio de ações museológicas, o Instituto realiza a coleta, conservação, documentação e comunicação das obras de Bruno Segalla, além de promover a educação patrimonial com projetos voltados à formação de públicos diversos.

Com uma abordagem inclusiva e educativa, o IBS oferece exposições permanentes e temporárias, além de projetos sistemáticos de ação educativa como os programas “Onde Estou?”, “Memória Viva” e “Museus, Monumentos e Memórias”, que proporcionam visitas mediadas, oficinas interativas e atividades culturais que conectam escola, museu e cidade. As iniciativas atendem alunos da rede pública de ensino e grupos de todas as idades, promovendo a inclusão social e cultural e fortalecendo o sentimento de identidade e pertencimento à história e à arte locais.

Ao longo dos anos, o Instituto tem se consolidado como um polo de referência em ações culturais, sendo parceiro em eventos nacionais como a Semana Nacional de Museus e a Primavera de Museus, além de disponibilizar seu acervo para pesquisadores e interessados. Em 2023, foi reconhecido como Ponto de Cultura Estadual pela sua atuação, que em 2025 completa 20 anos.

O Instituto Bruno Segalla se orgulha de contribuir para a construção de uma sociedade mais consciente, inclusiva e engajada culturalmente, mantendo viva a memória de Bruno Segalla e estimulando o desenvolvimento cultural de Caxias do Sul e região.

O Instituto Bruno Segalla (IBS) participa anualmente de projetos por meio de leis de incentivo e editais, com destaque para a Lei Federal de Incentivo à Cultura, que é sua principal fonte de financiamento. Por isso, a busca contínua por parcerias estratégicas e o apoio de empresas patrocinadoras é fundamental para garantir a sustentabilidade e o desenvolvimento das nossas ações culturais e educativas, assegurando a preservação do legado artístico de Bruno Segalla e o acesso à cultura para a comunidade.

A Diretoria 2023 – 2025 é composta por: Bianca Segalla Reichert (Presidente), Mariana Duarte (Secretária-Geral), Florencia Del Carmen Nieto (Diretora Executiva e Tesoureira), Orlando Pedro Michelli (Diretor Administrativo), Maria Gorete Laurindo (Diretora de Educação e Cultura), Ana Paula Santos de Almeida (Diretora de Patrimônio).

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Cultura

4ª Cavalgada dos Metalúrgicos e Metalúrgicas vai celebrar o tradicionalismo gaúcho

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João de Almeida Neto é atração confirmada desta quarta edição. A Cavalgada, que vai acontecer dia 28 de setembro, tem o objetivo de manter viva a cultura gaúcha e vai homenagear com o troféu Vilson Fontes, personalidades ligadas ao tradicionalismo: Pricila da Silva, Cassiano Boff, Deise Gomes Fontes e Marco Véio são os homenageados deste ano.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região realiza no dia 28 de setembro, um sábado, a 4ª Cavalgada dos Metalúrgicos e das Metalúrgicas. A concentração terá início às 7h30 da manhã no estacionamento da Vila Poliesportiva da Universidade de Caxias do Sul. Perto das 8h30 os cavaleiros saem carregando a Chama Crioula em direção ao Clube do Trabalhador, a Sede Campestre da entidade, localizada no Travessão Cavur, divisa com Flores da Cunha. Ao meio-dia, a cavalgada chega ao destino, quando acontece a cerimônia de premiação dos homenageados deste ano e posterior churrasco. Às 13h acontece show com João de Almeida Neto.

Em 2023 um total de 180 pessoas, entre cavaleiros e grupos de apoio, participou da Cavalgada.

4ª Cavalgada dos Metalúrgicos e Metalúrgicas

Dia 28 de setembro de 2024 (sábado)

7h30 Concentração com café na Vila Poliesportiva da UCS
8h30 Saída em direção ao Clube do Trabalhador
12h Churrasco de boas vindas
13h Show com João de Almeida Neto

  • Almoço liberado para os cavaleiros. Apoio e demais participantes podem adquirir o ingresso no local no valor de R$ 35,00

Conheça os homenageados da 4ª Cavalgada dos Metalúrgicos e Metalúrgicas com o Troféu Vilson Fontes:

Pricila da Silva. Natural de Nova Petrópolis, Pricila nasceu no dia 13 de abril de 1982. Filha de João da Silva e Neli Terezinha Pereira da Silva. Os irmãos e irmãs são: Marilei, Cleir, Selma, Sonia, Rita, Davi, Simone e Eliane. É casada com Elisandro da Conceição e tem dois filhos, Marlon e Erick. E dois netos: Castiel e Edward. Há 26 anos, Pricila inicia pela artística no CTG Galpão Serrano de Flores da Cunha, junto com o marido. Mas ela entrou mesmo de cabeça no mundo tradicionalista há cinco anos. Após uma crise depressiva, o marido prometeu dar um cavalo de presente. Procuraram em vários lugares. Até que um dia chegou um amigo do esposo e disse: eu tenho uma égua… está largada a campo. Ela estava perto do Apanhador, abandonada, pois era muito braba. Pricila não sabia andar, não sabia o que era um cavalo. Mas aí surgiu a Dona Balaca. “A gente carregou ela num reboque. Quando chegamos, o Paulo Cunha, que entende de cavalos, olhou para mim e disse: Priscila, tu não vai conseguir trabalhar com essa égua, ela é muito braba.” Pricila conta que na hora se assustou mas disse. “Deus me deu… ela é para mim.”

E a intuição de Pricila estava certa. Foi uma ligação muito forte. Com a Balaca participaram de piquete de laço, conheceram várias pessoas que ensinaram a laçar. Começou a se envolver na campeira, nas cavalgadas, a ir nos rodeios e a bater fotos. Hoje todo mundo sabe quem é a Balaca quando ela chega no rodeio. Todo mundo conhece a Balaca quando ela está numa cavalgada. Após esses cinco anos, o nome dela foi construído também através de redes sociais. “Com ela eu entro numa cancha, eu faço baliza, rédea, eu faço tudo o que eu precisar. Ela me responde, ela me retorna. Eu tenho orgulho de vestir uma bombacha, de botar um lenço e um chapéu. Porque dizer que é gaúcho é fácil. Agora, tu amar aquilo que faz para ser um gaúcho, é para poucos.”

Sobre ser homenageada na Cavalgada dos Metalúrgicos, Pricila diz ser uma honra. “Do fundo do meu coração, já estou dando o meu melhor, já estou convidando no boca-a-boca. Parabéns por vocês fazerem este evento. Eu sou grata, juntamente com a Balaca por esta oportunidade. Dia 15 estaremos aí, fazendo a maior bagunça.”

Deise Gomes Fontes. Nasceu em Vila Seca, distrito de Caxias do Sul, no ano de 1990. É filha de Vilson Alves Fontes e de Roza de Fatima Francisca. O amor às tradições gaúchas vem da infância. O pai laçava nos torneios e a levava junto, desde pequena. Deise também já participou de vários CTG’s. Tem duas éguas, a Audaciosa da Estância Serrana e a Maia. Deise conta que o pai sempre tinha dois cavalos. Um era dele e outro era dos filhos. Por isso, desde bebê ela já andava a cavalo. O pai Vilson Fontes montou um hotel para cavalos no ano de 2011 em Vila Seca. Hotel que a Deise está a frente atualmente como proprietária e administradora, juntamente com a mãe e a irmã: a Hotelaria Vilson Fontes, com capacidade para 18 cavalos. “É muito bom, os cavalos te ensinam muita coisa, a se conhecer, a levar uma vida mais tranquila,” afirma Deise. Ela conta que no hotel é feita reabilitação dos cavalos entre outros serviços. “Ver o proprietário feliz e o cavalo bem é sempre gratificante.”

Deise participou da primeira e da terceira edição da Cavalgada dos Metalúrgicos. O nome do Troféu Vilson Fontes é em homenagem ao pai de Deise. “Eu não esperava ser homenageada, é gratificante demais ser reconhecida pelo legado do meu pai. Não esperava mesmo. Já convidei amigos e quero todos lá participando.”

Marco Véio. Marcos Ramos é motorista. Nasceu em 24 de setembro de 1973. Natural de Caxias do Sul, é filho de Cidelcino Ramos e Amélia Borges Ramos. Casado com Raquel Andreia Ramos e pai do Felipe João Ramos, de 18 anos e da Fernanda Andreia Ramos, de 28 anos. Começou a fazer cavalgada com a turma de amigos. Mas se perguntar para essa turma se conhecem o Marcos Ramos, quase ninguém vai saber quem é. Agora, se perguntar sobre o Marco Véio, aí todo mundo conhece. Ele conta que o Marco Véio ficou mais popular por causa de um vídeo que postou nas redes sociais onde aparece pilchado andando de bicicleta, com uma mochila e uma cachorra dentro da mochila. A cachorra no caso se chama Tradição, e é da raça pastor australiano, acostumada a lida no campo. O vídeo, ao estilo do famoso outro vídeo do Marco Véio do carrinho de lomba, fez muito sucesso e o apelido pegou. Ao todo, Marco Véio tem 10 cachorros e dois cavalos, o índio e o Pudim.

Marco Véio é vice patrão do CTG Imigrantes e Tradição. “Comecei levar a Fernanda, minha filha com 5 anos, para dançar. Ela dançou até os 18 anos. Depois o Felipe também pequeno. Hoje com 18 anos ele dança e é instrutor também,” conta Marco com orgulho de estar passando adiante o amor pela cultura gaúcha.

“Meu sogro que é laçador que me convidou. Quando comecei namorar minha esposa, eu ia junto nos rodeios. Comprei um cavalo em 1998 para minha filha e a partir daí começamos a participar de cavalgadas.” Marco já participou de várias cavalgadas e está em três grupos diferentes. “É muito bom estar um uma cavalgada. Todo mês participo de uma.”

Sobre ser homenageado nesta edição, ele conta que ficou surpreso. “Ano passado quando me avisaram que eu seria homenageado, eu fiquei surpreso e foi uma emoção muito grande. Sou o simples Marco Véio, mas disseram que eu mereço, porque estou em todas. Sou brincalhão nas cavalgadas, levo o radio, canto. Deve ser por isso que me convidam.” Entre os convidados de Marco Véio para participar está o genro Cristopher, que também gosta do tradicionalismo e a noiva do filho a Sofia, também vai participar da 4ª edição da cavalgada. E tem ainda a netinha, a Antonela, de seis meses, que vai participar pela primeira vez de uma cavalgada. “Nem que seja na concentração, pra já ir vivendo desde pequena o tradicionalismo.”

Cassiano Boff. Cassiano Ricardo Boff é veterinário. Natural de Caxias do Sul, nasceu em 14 de agosto de 1977. É filho de Rui Fernando Casemiro Boff e Leane Antonieta Giacomet Boff. O pai costumava participar de cavalgadas e quando Cassiano tinha 12 anos, a família comprou o primeiro cavalo. Ele conta que sempre participou de cavalgadas. “Nos desfiles da Semana Farroupilha em Flores da Cunha é que tenho minhas primeiras memórias de cavalgadas,” relembra Cassiano. Então teve início toda sua trajetória, não só de amor às tradições gaúchas, mas no que viria a ser a sua exitosa profissão. Ele se formou em medicina veterinária no ano de 2009. É especialista em clínica equina.

Ele também é criador de cavalo árabe desde os 14 anos. Hoje cria o cavalo campeiro. Desenvolve o tradicionalismo através do cavalo campeiro que é nativo do Rio Grande do Sul. Raça ameaçada de extinção que Cassiano luta para preservar. Além disso Cassiano tem éguas campeãs nacionais.

Cassiano conta com orgulho que a filha Valentina de Carli Boff, de 17 anos, vai participar da Expointer em provas de tambor e baliza com cavalo árabe. “ Ela quer fazer medicina mas pensando quem sabe em ser veterinária,” diz Cassiano mostrando que já está deixando um legado.

Sobre a homenagem na 4ª Cavalgada dos Metalúrgicos, ele destaca que gostou muito da lembrança. “Primeira vez que sou homenageado. Me dou muito bem com o pessoal do Sindicato. Trabalho desde a primeira edição como veterinário. Acompanhei todas as Cavalgadas dos Metalúrgicos, a cavalo em todas,” conta Cassiano dizendo que nesta edição a filha Valentina vai participar, principalmente por se tratar de um momento tão especial para ele.

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Cultura

Festival Especial festeja 150 anos da Imigração Italiana

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Programação de 21 a 28 de agosto reúne artistas com e sem deficiência para atividades culturais e de lazer em entidades que atendem pessoas desse grupo durante a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla

Chegou a hora da alegria da inclusão! A oitava edição do Festival será realizada entre 21 a 28 de agosto em entidades que atendem pessoas com deficiência intelectual. Desta vez, as atividades de cultura e lazer terão como tema os 150 Anos da Imigração Italiana. Já tradicional e aguardado por este público, o Festival Especial é realizado em sintonia com a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. Música, dança, teatro, desfile cênico e apresentações também de artistas com deficiência fazem parte das atividades concebidas e realizadas pela Varsóvia – Educação e Cultura, em correalização como SESC Caxias do Sul. As APAEs, a Escola Especial João Prataviera, a ARAMPA e o Centro Dia Caxias são as entidades recebem a programação que também é aberta à comunidade em geral.
Festinha italiana, jogos coloniais e filó inclusivo com o grupo Felice Personne, participações dos músicos Beto Scopel e Rafael De Boni, do acordeonista cego Alexandre Battisti, do grupo de dança italiana Fare Amicci e dos personagens Genoveva & Radicci, do Gupo Ueba, além do Grupo de Maturidade Ativa do SESC, são destaque na programação concebida para a oitava edição do Festival Especial.
Como é também já tradicional, a atividade de abertura, dia 21, às 9h, prevê a realização de um cortejo com alunos e professores da APAE (Sede Cinquentenário), com participação especial do Quinteto de Metais da Banda Marcial do Cristóvão de Mendonza e da Genoveva & Radicci, do Grupo UEBA. No encerramento, dia 28 de agosto, tem o desfile cênico produzido por Pepe Pessoa na APAE (Sede Cinquentenário) e no CDC (Centro Dia Caxias) com direito a festinha italiana.
Produzido e realizado na perspectiva de contribuir para a garantia do direito das pessoas com deficiência de participarem da vida cultural da cidade, em base de igualdade com as demais pessoas, através da promoção da Acessibilidade Cultural, o Festival Especial também busca valorizar a comunidade de pessoas com deficiência na perspectiva da democratização do acesso à cultura à comunidade em geral, aumentando o público e a visibilidade dos artistas da Serra Gaúcha e contribuindo para o desenvolvimento sócio cultural da região e a descentralização da cultura.
O Festival Especial é realizado pela Varsóvia – Educação e Cultura, em correalização com o SESC Caxias do Sul, com financiamento da Lei de Incentivo à Cultura de Caxias do Sul. O apoio cultural é da Fundação Marcopolo, Instituto Elisabetha Randon e Racon Consórcios, com parceria de Go Image, Voestalpine, Máquinas San Martin e Reflorestadores Unidos.

Contato para entrevistas:
Robinson Cabral (54) 9 9945 8519

FESTIVAL ESPECIAL – PROGRAMAÇÃO COMPLETA

DIA 21/08 (Quarta-Feira)
APAE (Sede Cinquentenário)
09h – Cortejo com alunos e professores da APAE. Participação especial do Quinteto de Metais da Banda Marcial do Cristóvão de Mendonza e da Genoveva & Radicci, do Grupo UEBA
14h – Festinha Italiana com participação musical de Rafael De Boni
CENTRO OCUPACIONAL DA APAE
14h – Bailinho Campeiro com Alexandre Battisti

DIA 22/08 (Quinta-Feira)
ESCOLA ESPECIAL JOÃO PRATAVIERA
09h – Jogos Coloniais com o Grupo Felice Personne
14h – Jogos Coloniais com o Grupo Felice Personne

CENTRO OCUPACIONAL DA APAE
09h – Bailinho Campeiro com Alexandre Battisti
ARAMPA Associação Regional de Pessoas com Deficiência
14h – Festinha Italiana com participação musical de Rafael De Boni

DIA 23/08 (Sexta-Feira)
APAE (Sede Cinquentenário)
09h – Jogos Coloniais com o Grupo Felice Personne
APAE (Bela Vista)
09h – Bailinho Campeiro com Alexandre Battisti
14h – Bailinho Campeiro com Alexandre Battisti

DIA 26/08 (Segunda-Feira)
APAE (Bela Vista)
09h – Apresentação do Grupo de Dança Italiana Fare Amicci
14h – Apresentação do Grupo de Dança Italiana Fare Amicci

CENTRO OCUPACIONAL DA APAE
09h – Jogos Coloniais com o Grupo Felice Personne
14h – Jogos Coloniais com o Grupo Felice Personne

DIA 27/08 (Terça-Feira)
ESCOLA ESPECIAL JOÃO PRATAVIERA
09h – Filó Inclusivo com o Grupo Felice Personne com participação de Grupo de Maturidade Ativa do SESC
14h – Filó Inclusivo com o Grupo Felice Personne

DIA 28/08 (Quarta-Feira) – Encerramento

APAE (Sede Cinquentenário)
09h – Desfile Cênico com produção de Pepe Pessoa. Participação Especial do projeto Beto e Suas Máquinas, do músico Beto Scopel, e Genoveva & Radicci, do Grupo UEBA, além de apresentação do Grupo de Dança Italiana Fare Amicci. Após o desfile haverá festa italiana.

CDC (Centro Dia Caxias)
14h – Desfile Cênico com produção de Pepe Pessoa. Participação Especial do projeto Beto e Suas Máquinas, do músico Beto Scopel, e Genoveva & Radicci, do Grupo UEBA. Após o desfile haverá festa italiana.

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